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segunda-feira, 27 de novembro de 2023
sexta-feira, 27 de outubro de 2023
Cyberbullying ameaça saúde mental de internautas
(Imagem: Freepik) |
Nos últimos anos, o progresso tecnológico e o uso crescente das redes sociais revelaram uma preocupação crescente: o cyberbullying. Esta prática, que frequentemente envolve a humilhação e exposição de indivíduos online, não apenas prejudica a honra das vítimas, mas também tem um impacto significativo em sua saúde mental.
O cyberbullying pode se manifestar em diversas plataformas, incluindo mídias sociais, jogos online e grupos de aplicativos, como o WhatsApp, e pode resultar em consequências devastadoras. Vítimas frequentes desse tipo de assédio muitas vezes experimentam isolamento social, tristeza persistente e, em casos mais graves, podem desenvolver problemas como depressão, transtornos de ansiedade e síndrome do pânico.
É de extrema importância priorizar a criação de espaços seguros onde os jovens possam expressar seus sentimentos de maneira construtiva e saudável. Além disso, é imperativo educar a comunidade sobre os perigos do cyberbullying e fomentar uma cultura de empatia e compreensão nas interações online.
Aqui estão algumas ações importantes para considerar ao lidar com o cyberbullying:
1. Não retaliar online: É fundamental evitar qualquer tipo de resposta ou retaliação online, pois isso pode agravar a situação e potencialmente tornar as coisas piores.
2. Buscar apoio emocional: Conversar com um familiar ou amigo de confiança pode ajudar a aliviar o estresse e a ansiedade associados ao cyberbullying. Ter alguém em quem confiar pode fazer uma grande diferença.
3. Registrar e documentar evidências: Manter registros de mensagens, publicações ou interações online que constituam o cyberbullying pode ser útil caso seja necessário relatar o incidente a autoridades escolares ou à polícia.
4. Bloquear o agressor: Utilizar as configurações de privacidade disponíveis nas plataformas de mídia social para bloquear o agressor pode ajudar a interromper o fluxo de mensagens ou interações prejudiciais.
5. Reportar o incidente: Muitas plataformas de mídia social possuem recursos de denúncia que permitem aos usuários relatar comportamentos abusivos.
6. Buscar apoio profissional: Se o impacto emocional do cyberbullying estiver afetando significativamente o bem-estar, é fundamental procurar a ajuda de um psicólogo, terapeuta ou profissional de saúde mental qualificado.
É importante lembrar que ninguém deve enfrentar o cyberbullying sozinho. Buscar apoio e orientação de pessoas de confiança e especialistas é crucial para lidar eficazmente com essa situação.
quinta-feira, 26 de outubro de 2023
Saúde mental no esporte de alto rendimento
Simone Biles (reprodução internet) |
A saúde mental no esporte de alto rendimento tem sido amplamente discutida, principalmente após a decisão da ginasta Simone Biles de priorizar sua saúde mental durante os Jogos Olímpicos de Tóquio.
Fatores como sobrecarga de treinamento, lesões, pressão por resultados e problemas pessoais podem desencadear questões de saúde mental nos atletas, levando muitos deles a sofrer em silêncio no passado devido ao estigma em torno da vulnerabilidade emocional no meio esportivo.
No entanto, as práticas de treinamento e a compreensão dos impactos psicológicos têm evoluído, destacando a importância de uma abordagem multidisciplinar para prevenir e tratar problemas de saúde mental. A promoção da autoestima, do autocuidado e do equilíbrio entre deveres e direitos é essencial para garantir a estabilidade emocional dos atletas.
Além disso, é crucial que todos os envolvidos no esporte se comprometam a promover um ambiente acolhedor para discutir abertamente sobre saúde mental e a buscar ajuda especializada quando necessário.
A compreensão e a intervenção adequadas por parte dos treinadores e da equipe multidisciplinar são fundamentais para garantir a saúde integral dos atletas de alto rendimento.
Saiba mais em Forbes.
quarta-feira, 25 de outubro de 2023
Banalização de diagnósticos on-line preocupa especialistas
(Imagem: Freepik) |
De acordo com publicação do portal Metrópoles, a banalização dos diagnósticos feitos na internet preocupa especialistas, que alertam para o risco de autodiagnósticos e desenvolvimento de sintomas inexistentes.
Com a disseminação de informações sobre saúde mental nas redes sociais, muitos usuários passam a interpretar erroneamente os sinais de ansiedade e depressão, podendo, inclusive, diagnosticar outras pessoas, sem qualificação para isso.
Embora seja positivo ver uma maior abertura para discussões sobre saúde mental, é fundamental lembrar que o diagnóstico preciso e o tratamento adequado devem ser conduzidos por profissionais devidamente capacitados.
A busca por orientação especializada é crucial para evitar complicações e garantir um caminho eficaz em direção à recuperação.
Conforme enfatizado pelos especialistas, o compartilhamento de experiências e informações nas redes sociais deve ser encarado como um primeiro passo para obter ajuda profissional, e não como um substituto para um diagnóstico adequado.
terça-feira, 24 de outubro de 2023
Cidade de Santo Antônio de Pádua (RJ) promove conversa sobre saúde mental LGBTI+
(Imagem: Freepik) |
Nesta terça-feira (24), das 14h às 16h, a coordenadora do Estudo Smile no Brasil, Profa. Dra. Jaqueline Gomes de Jesus, estará presente no Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior - INFES/UFF, na cidade de Santo Antônio de Pádua. Na conversa serão abordadas questões cruciais relacionadas à saúde mental da comunidade LGBTI+ nas perspectivas global e local, além de informações sobre os desdobramentos da pesquisa Smile no Brasil. A entrada é gratuita e aberta ao público, com vagas limitadas.
Jundiaí e Sorocaba (SP): mais de 65 mil atendimentos relacionados à ansiedade e pânico nos últimos três anos
(Imagem: Freepik) |
Um surpreendente levantamento divulgado pelo G1 revela que as cidades de Jundiaí e Sorocaba, no interior de São Paulo, registraram uma procura expressiva por atendimentos relacionados à ansiedade e à crise de pânico nos últimos três anos.
Em Jundiaí (SP), quase 40 mil pessoas procuraram atendimento na rede municipal de saúde, enquanto Sorocaba atendeu 26.796 pessoas na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) da cidade. Este fenômeno revela que a preocupação com a saúde mental se estende para além dos limites das grandes metrópoles, afetando comunidades em todo o país.
Segundo a prefeitura de Jundiaí, a faixa etária mais afetada foi de mulheres entre 20 e 40 anos, representando o grupo que mais buscou ajuda.
A prefeitura de Sorocaba enfatiza a importância do tratamento multidisciplinar para cuidados com a saúde mental. O atendimento abrange uma variedade de profissionais, incluindo psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, fonoaudiólogos, educadores físicos e fisioterapeutas.
Os moradores podem acessar esses serviços em 33 UBSs da cidade, sendo encaminhados para unidades especializadas, conhecidas como "UBSs polos", de acordo com o diagnóstico clínico. Além disso, oito unidades do Caps estão disponíveis para casos de transtornos mentais mais graves e duradouros.
Como uma medida de apoio, o G1 compilou uma lista de locais em Sorocaba e Jundiaí que oferecem serviços de atendimento gratuito.
Sorocaba - Polos de atendimento multidisciplinar:
Polo I: UBSs Sorocaba I / Wanel Ville - Rua Alexandre Caldini, 442, das 7h às 17h;
Polo II: UBS Fiori - Rua André Manente, s/n, das 7h às 19h;
Polo III: UBSs Haro / Hortência - Rua Teodoro Kaisel, 677, das 7h às 19h;
Polo IV: UBS São Guilherme - Rua Belmiro Moreira Soares, 1100, das 7h às 19h;
Polo V: UBS Brigadeiro Tobias - Rua Ana Gomes Correa, 55, das 7h às 19h.
Em Jundiaí, o atendimento em saúde mental segue os princípios da Política Nacional de Saúde Mental.
As ações vão desde a atenção básica nas UBSs, Clínicas da Família, Centro de Convivência, Cultura, Trabalho e Geração de Renda e Consultório de Rua, passando pelo cuidado nos quatro Centros de Atenção Psicossocial e, se necessário, à atenção hospitalar no Pronto Socorro e Enfermaria de Retaguarda de Saúde Mental nos Hospitais São Vicente e Universitário.
A porta de entrada pode ser a UBS referência do usuário ou o Caps. Cabe observar que nos Caps não há necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento de outro serviço para a realização do acolhimento. O Caps III e AD III funcionam por 24h, e os endereços das unidades estão disponíveis no site da prefeitura.
segunda-feira, 23 de outubro de 2023
Atriz Mariana Xavier revela sua jornada contra ansiedade e defende acompanhamento psiquiátrico
sábado, 21 de outubro de 2023
Os perigos da automedicação
(Imagem: Freepik) |
Um cenário preocupante apontado por especialistas é o aumento da automedicação com remédios controlados para tratar sintomas de ansiedade e depressão, como indicam pesquisas recentes.
A ansiedade, uma resposta natural do corpo humano, pode evoluir para um transtorno mental com sintomas como inquietação, preocupação excessiva e insônia, demandando tratamento especializado.
Durante a pandemia de covid-19, o uso de antidepressivos e estabilizadores de humor cresceu 14%, conforme dados do Conselho Federal de Farmácia (CFF). No entanto, o uso inadequado de medicamentos pode acarretar efeitos adversos e mascarar sintomas de casos mais graves, sublinham especialistas.
A Profa. Dra. Viviani Milan Ferreira Rastelli, do curso de Farmácia da Universidade Cruzeiro do Sul, ressalta a importância do acompanhamento profissional para o tratamento adequado de distúrbios psicológicos, incluindo a combinação de terapias ocupacionais, dança e medicina integrativa, quando necessário.
sexta-feira, 20 de outubro de 2023
Sinais que podem indicar que seu filho precisa de ajuda
(Imagem: Freepik) |
Segundo estudo recente do Instituto de Psiquiatria da USP, cerca de 26% das crianças e adolescentes brasileiros, com idades entre 5 e 17 anos, apresentam sintomas clínicos de ansiedade e depressão, indicando a necessidade de tratamento especializado. Paralelamente, uma pesquisa realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em colaboração com o Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC) revelou que 60% dos jovens de 12 a 18 anos relatam preocupações relacionadas à saúde mental.
Além disso, um levantamento realizado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e o Instituto Ayrton Senna, abrangendo 642 mil alunos no âmbito do SARESP (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), revelou que 70% dos estudantes na região de São Paulo apresentam sintomas de depressão e ansiedade. Entre os sintomas relatados, um em cada três estudantes enfrenta dificuldades de concentração, enquanto outros relatam exaustão, insônia e perda de confiança em si mesmos.
Dra. Danielle H. Admoni, psiquiatra da Infância e Adolescência na Escola Paulista de Medicina UNIFESP e especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), aconselha os pais a estarem atentos a sinais de alerta, como comportamento autodestrutivo, isolamento no mundo virtual, dores e alterações no organismo, mudanças de humor, distúrbios do sono e queda no desempenho escolar. Ela ressalta a importância do apoio familiar e do acolhimento, além de encorajar atividades saudáveis e uma comunicação aberta para garantir que os jovens se sintam compreendidos e apoiados. A especialista enfatiza a importância de buscar orientação profissional para um diagnóstico e tratamento adequados.
quinta-feira, 19 de outubro de 2023
Medo das sensações físicas pode levar pessoas ansiosas a evitar atividades físicas
(Imagem: Freepik) |
De acordo com especialistas em saúde mental, a "sensibilidade à ansiedade" refere-se ao medo que algumas pessoas têm em relação a sensações corporais associadas à ansiedade, como batimentos cardíacos acelerados, transpiração ou falta de ar. Um estudo recente publicado na revista Mental Health and Physical Activity sugere que indivíduos com alta sensibilidade à ansiedade tendem a se engajar em menos atividade física, especialmente quando a intensidade da atividade é maior.
Embora a prática de exercícios físicos seja crucial para melhorar o bem-estar e aliviar sintomas de transtornos mentais, pessoas com ansiedade podem evitar tais atividades devido ao medo das sensações físicas associadas à ansiedade.
A autora do estudo, Sherry Stewart, da Universidade Dalhousie, no Canadá, ressalta que indivíduos com alta sensibilidade à ansiedade podem recorrer a comportamentos prejudiciais, como o consumo de álcool e drogas, como forma de aliviar os sintomas.
A análise, baseada em 43 estudos de alta qualidade e cerca de 10.300 participantes, revelou que quanto mais preocupações relacionadas aos sintomas físicos da ansiedade os indivíduos apresentavam, menor era a probabilidade de praticarem atividades físicas, principalmente as mais intensas. No entanto, as preocupações relacionadas à ansiedade em situações sociais não mostraram uma ligação significativa com a falta de atividade física.
Os pesquisadores observam limitações no estudo, mas ressaltam a importância de considerar a sensibilidade à ansiedade ao recomendar a prática de atividade física para pessoas com esse transtorno. Eles sugerem um acompanhamento mais próximo durante os exercícios e um aumento gradual da intensidade para garantir o conforto e o benefício máximo para esses indivíduos.
quarta-feira, 18 de outubro de 2023
Cantora Gabi Melim fala sobre diagnóstico de ansiedade
Gabi Melim (reprodução internet) |
Gabi Melim, vocalista da banda Melim, abriu o coração em uma conversa com o portal Universa uol, revelando detalhes sobre seu diagnóstico de ansiedade.
A cantora, conhecida por sua aura leve, recusou a sugestão de esconder sua condição, defendendo que mentir sobre a própria verdade só a invalidaria. Ela admitiu lidar com a ansiedade por toda a vida, mas só descobriu oficialmente em 2019, quando a agenda agitada da banda agravou os sintomas.
Embora muitos pensem que a fama possa ter sido o gatilho, Gabi ressalta que o problema estava na qualidade de vida comprometida, com falta de sono e alimentação adequada. Ela revelou que a ansiedade, combinada com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a deixava frequentemente desconectada do presente, presa em preocupações passadas ou futuras.
A decisão de buscar ajuda não foi motivada por um único acontecimento, mas sim por uma série de eventos estressantes, incluindo um sério problema vocal e o impacto da pandemia, que interrompeu abruptamente sua agenda de shows.
Gabi revelou ter procurado um psiquiatra, que a prescreveu medicamentos para tratar a ansiedade e a depressão. No entanto, ela percebeu que a melhora também exigia mudanças de estilo de vida, incluindo sono adequado, alimentação saudável, hidratação, exercícios e a definição de limites para si mesma. A música continua sendo sua paixão e fonte de vida, e ela está determinada a superar os desafios que a ansiedade apresenta.
Áreas verdes nas cidades tem impacto positivo na saúde mental
(Imagem: Freepik) |
Um estudo da Universidade de Liverpool revelou que áreas verdes nas cidades têm o poder de prevenir ansiedade e depressão, além de explorar a relação entre esses espaços e a desigualdade socioeconômica.
Pesquisadores, liderados pelas professoras Sarah Rodgers e Rebecca Geary, uniram forças com cientistas internacionais, reunindo dados anônimos de áreas verdes e azuis (como lagos), bem como registros de ansiedade e depressão de 2 milhões de pessoas no País de Gales ao longo de uma década.
O estudo constatou que áreas verdes e azuis reduziram significativamente os sintomas de ansiedade e depressão, levando a uma menor procura por serviços de saúde mental. Além disso, os benefícios foram mais acentuados em comunidades de baixa renda, destacando a importância de investimentos públicos na criação de tais espaços nas cidades.
terça-feira, 17 de outubro de 2023
Como identificar sinais precoces de ansiedade
Com a crescente pressão enfrentada pelos jovens nos dias de hoje, compreender a diferença entre o estresse comum da adolescência e uma possível ansiedade é essencial. Muitos pais se veem questionando: será apenas o estresse associado à idade ou um problema mais complexo por trás das mudanças comportamentais?
Nos Estados Unidos, a ansiedade entre os adolescentes está em ascensão, revelam estudos recentes, que indicam que cerca de 32% deles foram diagnosticados com algum tipo de transtorno de ansiedade. Esses números alarmantes destacam a necessidade de uma abordagem cuidadosa para identificar e abordar a ansiedade entre os adolescentes.
A ansiedade, de acordo com especialistas, é uma resposta do cérebro ao estresse, desencadeada pela percepção de um perigo iminente. Esse perigo pode estar relacionado a uma ameaça física real ou à antecipação de eventos futuros, levando o indivíduo a sentir ansiedade por situações que ainda não ocorreram.
É importante notar que a ansiedade pode se manifestar mesmo na ausência de um gatilho aparente ou de pensamentos específicos. O cérebro humano, em sua busca por segurança, tem a capacidade de registrar momentos de estresse e se preparar para situações semelhantes no futuro. Quanto mais frequentemente o cérebro acessa essas memórias de estresse, mais rapidamente e intensamente a resposta é ativada em ocasiões subsequentes.
É fundamental que pais, educadores e profissionais de saúde estejam atentos a esses sinais para oferecer o apoio necessário aos adolescentes nessa luta emocional. Compreender a ansiedade na adolescência requer uma análise mais profunda do funcionamento do cérebro.
A amígdala, uma estrutura cerebral com formato semelhante a uma amêndoa, desempenha um papel crucial na geração do medo. Ela faz parte do sistema límbico, responsável por gerenciar emoções, memórias e instintos de sobrevivência. Consequentemente, a amígdala foi projetada para priorizar situações de perigo, ferimento ou medo. No entanto, se essa estrutura se tornar hiperativa, pode desencadear níveis excessivos de ansiedade.
Ao perceber uma ameaça, a amígdala aciona a liberação de adrenalina e outros hormônios, dando início à resposta de "lutar ou fugir". Esse processo direciona o sangue para os membros, permitindo uma reação rápida, seja para defesa ou fuga.
Embora essa seja uma resposta biológica vital, quando ativada sem a presença de um perigo real - como na ansiedade antecipatória -, a energia acumulada pode persistir no corpo, resultando em um sentimento contínuo de ansiedade.
(Imagem: Freepik) |
segunda-feira, 16 de outubro de 2023
Marie Claire: mulheres têm mais depressão e ansiedade do que homens
A revista Marie Claire abordou a prevalência de depressão e ansiedade entre mulheres, apontando que tais transtornos são duas vezes mais comuns nelas do que nos homens.
Fatores como pressão estética, sobrecarga de responsabilidades sociais e desafios hormonais contribuem para esses índices.
A psiquiatra Mariana Echegaray, da Universidade de São Paulo (USP), discute os múltiplos fatores que contribuem para a disparidade na saúde mental entre os gêneros. Ela enfatiza que a relação entre os transtornos mentais e esses fatores não é simples, envolvendo elementos genéticos, ambientais, sociais e hormonais. A violência de gênero, a desigualdade salarial e a sobrecarga de trabalho são apontados como alguns dos fatores críticos que afetam o bem-estar mental das mulheres.
(Imagem: Freepik) |
domingo, 15 de outubro de 2023
Seis alimentos que podem aumentar sua ansiedade
A relação entre alimentação e saúde mental é cada vez mais reconhecida, e é importante compreender como certos alimentos consumidos no nosso dia a dia podem alterar nossa ansiedade.
Segundo matéria publicada no portal Minha Vida, certos alimentos comuns do dia a dia podem aumentar os sintomas de ansiedade, como este seis aqui:
1. Café: Por ser rico em cafeína, uma substância estimulante que aumenta o estado de alerta e a capacidade de raciocínio, o café pode ser um alimento não recomendável para quem sofre de ansiedade. Em altas quantidades, o café pode agravar o sentimento de irritabilidade e sintomas de ansiedade, bem como também pode acarretar a diminuição de hormônios importantes para o bem-estar, como a serotonina.
2. Refrigerantes: O alto teor de açúcar pode aumentar o estresse, a ansiedade e até gerar dependência.
3. Pizza: Alimentos com alta quantidade de carboidratos podem elevar os níveis de insulina e adrenalina, resultando em irritabilidade e inquietação.
4. Chá: Apesar de conhecidos pelo efeito relaxante, alguns tipos de chá contêm cafeína e podem acelerar os batimentos cardíacos, devendo ser consumidos com cautela por quem sofre de ansiedade.
5. Álcool: O consumo de álcool pode ser extremamente prejudicial para pessoas com ansiedade, já que ele é capaz de desequilibrar os neurotransmissores responsáveis pelo relaxamento, levando à inquietação e dificuldade de concentração.
6. Ketchup: Assim como os refrigerantes, o alto teor de açúcar pode desencadear e intensificar sintomas de ansiedade e depressão.
sábado, 14 de outubro de 2023
Preocupações com ansiedade disparam no Brasil
(Imagem: Freepik) |
De acordo com matéria publicada no Correio do Estado, o Brasil está enfrentando uma crescente preocupação com a ansiedade e agora ocupa o segundo lugar global em buscas relacionadas ao tema, superado apenas pela Ucrânia.
Os dados revelados pelo Google Trends indicam um aumento exponencial nas pesquisas, especialmente durante o período pandêmico e mesmo no pós-pandemia.
Ainda segundo a matéria, especialistas apontam que a crise da Covid-19, com suas ramificações econômicas e sociais, desempenhou um papel significativo nessa tendência preocupante. "As pessoas enfrentam desafios ao retornar a um ambiente social marcado pelo medo e pela incerteza", afirma Mana Mendonça, psicóloga da plataforma de gestão de saúde corporativa, Orienteme.
Além disso, o recente pico de buscas relacionadas à ansiedade é atribuído ao retorno ao trabalho presencial. "A transição para um regime híbrido desencadeou um aumento notável de crises de ansiedade entre os trabalhadores", acrescenta Mendonça.
sexta-feira, 13 de outubro de 2023
Equilíbrio: estudantes que se preparam para o Enem devem cuidar da saúde mental
A contagem regressiva para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está repleta de desafios para milhares de estudantes em todo o Brasil. Enquanto se preparam para enfrentar uma das provas mais decisivas de suas vidas, os jovens devem lidar não apenas com uma extensa gama de matérias, mas também com questões emocionais que podem afetar seu desempenho.
Considerada uma etapa crucial para o ingresso no ensino superior, o Enem tem se mostrado um terreno fértil para a ansiedade e o estresse entre os estudantes, que enfrentam uma pressão crescente para alcançar resultados satisfatórios.
Embora a preparação intensiva seja essencial, especialistas destacam a importância de cuidar da saúde mental durante este período desafiador. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar os estudantes a controlar a ansiedade pré-Enem:
1. Meditação e Yoga: Técnicas milenares como meditação e Yoga têm se mostrado eficazes para reduzir os níveis de ansiedade. Ao dedicar algum tempo para praticar essas técnicas, os alunos podem aprender a direcionar sua atenção para o presente, minimizando a preocupação com as provas e concentrando-se melhor nos estudos.
2. Redução do Tempo de Tela: Estudos recentes indicam que o uso excessivo de telas (celulares, tablets, computadores) pode contribuir significativamente para o aumento da ansiedade, especialmente entre os jovens. Como estratégia para minimizar os níveis de estresse, é recomendável reduzir o tempo gasto em dispositivos eletrônicos. Criar um planejamento detalhado para o uso dessas tecnologias pode ser uma abordagem eficaz para controlar a ansiedade e manter o foco nos estudos.
3. Suporte Profissional: Reconhecendo a complexidade dos desafios emocionais enfrentados pelos estudantes, é fundamental buscar apoio profissional, como terapeutas e especialistas em saúde mental.
Enquanto os estudantes se empenham em seu preparo para o Enem, é crucial que sejam incentivados a cuidar de sua saúde mental, a fim de enfrentar os desafios com resiliência e confiança. Com estratégias eficazes de gerenciamento da ansiedade, os candidatos podem maximizar seu potencial e enfrentar o exame com tranquilidade e foco.
Imagem: Freepik |
quarta-feira, 11 de outubro de 2023
Grupo de Apoio Sem Transtorno volta a se reunir no dia 21
Atendendo a pedidos 😊 as próximas reuniões do Grupo de Apoio Sem Transtorno ocorrerão a cada quinze dias, em vez de mensalmente! 🤩
Inicialmente, realizaremos esse cronograma até dezembro e, posteriormente, decidiremos se os encontros continuarão sendo mensais ou quinzenais em 2024.
Para se inscrever, basta enviar um e-mail para semtranstorno@gmail.com ou preencher um formulário clicando aqui.
Se você já participou do encontro anterior, não é necessário se inscrever novamente, ok? Até lá! 💕
Grupo de Apoio Sem Transtorno para pessoas com transtorno do pânico e ansiedade generalizada
Reuniões gratuitas no Rio de Janeiro
Próximo encontro dia 21 de outubro, das 9h30 às 11h30, no Shopping Downtown, na Barra da Tijuca
Notificações de celular e ansiedade: o impacto da conexão permanente
(Imagem: Freepik) |
Os smartphones são hoje uma extensão de nossas vidas. Eles nos mantêm conectados, informados e entretidos, mas também têm um lado problemático. As constantes notificações que inundam nossos dispositivos podem ter um impacto significativo em nossa saúde mental.
Aqui estão algumas maneiras pelas quais as notificações de celular podem contribuir para a ansiedade:
1. As notificações interrompem nossas atividades e pensamentos, tornando difícil manter o foco e a concentração.
2. As redes sociais podem desencadear ansiedade devido à pressão para se manter constantemente atualizado e responder às mensagens instantaneamente, levando a sentimentos de inadequação.
3. FOMO (Fear of Missing Out): O medo de perder algo importante, seja uma notícia ou um convite para um evento, pode causar ansiedade e levar a verificar constantemente o celular.
A boa notícia é que existem maneiras de lidar com a ansiedade relacionada às notificações de celular:
1. Configurar notificações prioritárias: Personalize as configurações de notificação para receber alertas apenas de aplicativos e contatos importantes. Isso reduzirá o número de interrupções.
2. Estabelecer horários de verificação: Reserve períodos específicos do dia para verificar notificações, em vez de responder imediatamente a cada uma delas.
3. Desconectar-se regularmente: Tire pausas digitais regulares, desconectando-se completamente do celular para recarregar mentalmente.
4. Definir limites de uso: Utilize aplicativos de controle de tempo para monitorar e limitar o tempo gasto em determinados aplicativos ou redes sociais.
5. Mindfulness: Praticar a atenção plena ajuda a reduzir a ansiedade, permitindo que você se concentre no momento presente em vez de nas notificações.
Ao adotar estratégias para gerenciar as notificações e promover uma relação mais saudável com a tecnologia, é possível reduzir a ansiedade e restaurar o equilíbrio na vida digital. Encontrar um equilíbrio saudável entre a conexão digital e o bem-estar emocional é essencial em uma sociedade cada vez mais conectada.
terça-feira, 10 de outubro de 2023
O medo de ter medo
(Imagem: Freepik) |
Por Fabiane Fischer (jornal JP)
A ansiedade é um problema cada vez mais comum na sociedade contemporânea. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a ansiedade é a condição de saúde mental mais prevalente no mundo, afetando cerca de 260 milhões de pessoas. Em Piracicaba, não é diferente: muitas pessoas sofrem com os sintomas da ansiedade e com o medo de ter medo, um ciclo que pode ser difícil de quebrar sozinho.
A ansiedade é uma reação normal do organismo diante de situações estressantes ou desafiadoras. No entanto, quando ela se torna excessiva e interfere na vida cotidiana da pessoa, é considerada um transtorno de ansiedade.
Os sintomas incluem preocupação constante, tensão muscular, irritabilidade, insônia, dificuldade de concentração, dores de cabeça, falta de ar, sensibilidade à luz, formigamentos nos braços e pernas, taquicardia, sudorese, compulsão alimentar, perda de memória a curto prazo, depressão, dificuldades no trabalho, pesadelos, respiração ofegante, mãos frias, visão turva, sensações de engasgo, fala acelerada, ondas de calor, dormência, falta de apetite, tremores, dores abdominais, pernas inquietas, arrotos, cansaço extremo, tontura e sensação de desmaio, enjoo, zumbidos no ouvido, boca seca, sensação de descoordenação na fala, aperto na garganta, despersonalização, nervosismo, vontade de chorar constante, angústia, pensamentos repetitivos, falta de libido, medo de morrer, pensamentos ligados à doenças, entre muitos outros sintomas.
Um dos grandes desafios para quem sofre com ansiedade é o medo de ter medo. Isso porque a pessoa pode ficar presa em um ciclo de preocupação constante, imaginando situações futuras que possam desencadear sintomas de ansiedade. Essa preocupação excessiva pode, por sua vez, desencadear a própria ansiedade, tornando o ciclo ainda mais difícil de quebrar. E a sensação é tão ruim quando a ansiedade vem que a pessoa passa o restante do dia pensando nas sensações e com medo de que elas se repitam, e com isso fica presa no medo o tempo todo.
Existem algumas estratégias que podem te ajudar a lidar com a ansiedade no dia a dia, então vou passar aqui algumas:
- Pratique técnicas de relaxamento, como meditação, respiração profunda ou relaxamento muscular progressivo. Essas técnicas podem ajudar a reduzir a tensão muscular e a sensação de ansiedade.
- Exercite-se regularmente. A atividade física libera endorfina, um neurotransmissor que promove sensação de bem-estar e alívio do estresse.
- Estabeleça rotinas regulares para o sono e alimentação. Uma boa noite de sono e uma alimentação saudável e equilibrada podem te ajudar muito. Inclua na sua alimentação alimentos com triptofano (eles ajudam na manutenção dos neurotransmissores). O abacate e a couve-flor são incríveis!
- Identifique os gatilhos que desencadeiam a ansiedade e tente evitá-los ou lidar com eles de forma mais saudável. Por exemplo, se a multidão em um local público desencadeia sua ansiedade, tente ir a lugares mais calmos ou use técnicas de relaxamento antes de sair de casa.
- Aprenda a lidar com pensamentos negativos. A terapia pode ajudar a identificar e mudar padrões de pensamento que contribuem para a ansiedade.
- Tome um chá e um banho morno antes de ir para cama. Pratique o autoconhecimento, isso é e extremamente curativo, aliás, você é o produto de tudo aquilo que você viu, ouviu e sentiu desde a infância e se conhecer melhor irá te libertar dos traumas vividos até então.
- Valorize seus momentos de descanso e preserve suas horas de sono.
Em resumo, a ansiedade é um problema de saúde mental cada vez mais comum na sociedade atual. É importante buscar ajuda e aprender estratégias para lidar com ela. Com tratamento adequado e mudanças no estilo de vida, é possível quebrar o ciclo de preocupação constante e ter uma vida equilibrada e saudável.
segunda-feira, 9 de outubro de 2023
Secretaria Municipal de Itu (SP) distribui Cordões Girassol para identificação de deficiências ocultas
(Imagem: reprodução internet) |
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Promoção Social está distribuindo 2 mil Cordões Girassol, acompanhados de crachás, conforme a Lei Municipal nº 2.425 de agosto de 2022. Esse cordão é um símbolo de identificação nacional para pessoas com deficiências ocultas, ou seja, aquelas que não são facilmente reconhecíveis à primeira vista.
Para obter o Cordão Girassol, os interessados devem apresentar documentos como RG, CPF, NIS (Número de Identificação Social), comprovante de residência e um laudo médico que comprove a deficiência. A entrega dos documentos deve ser feita na sede da Secretaria, localizada na Praça Dom Pedro I, nº 116, das 8h às 17h, a partir de 16/10. Os interessados receberão o cordão imediatamente após a entrega dos documentos. É importante destacar que o uso do símbolo é opcional, e a falta dele não prejudica os direitos e garantias previstos na legislação.
O Cordão Girassol foi oficialmente reconhecido como símbolo de identificação nacional para pessoas com deficiências ocultas pela Lei Federal nº 13.146 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), que entrou em vigor em 17 de julho de 2023.
Esse símbolo representa diversas condições ocultas, incluindo transtorno do espectro autista, transtorno de déficit de atenção (TDAH), doenças cognitivas, doenças auditivas, síndrome de Tourette, doença de Crohn, visão monocular, visão subnormal, pacientes ostomizados, transtornos psiquiátricos como ansiedade, síndrome do pânico e psicoses, deficiência intelectual, fibrose cística, asma, câncer, doenças cardíacas, doença de Parkinson e lúpus.
(Fonte: Jornal de Itu)
Corrida tem benefícios semelhantes aos de remédios para depressão e ansiedade, afirma pesquisa
(Imagem de Drazen Zigic no Freepik) |
Um estudo apresentado no 36º Congresso do Colégio Europeu de Neuropsicofarmacologia, em Barcelona, Espanha, revelou que a prática de corrida pode ser tão eficaz no combate à depressão e à ansiedade quanto o uso de antidepressivos. A pesquisa, conduzida pela professora Brenda Penninx da Universidade Vrije na Holanda, selecionou 141 pacientes com depressão e/ou ansiedade.
Os participantes tiveram a opção de tomar um antidepressivo (escitalopram) ou participar de corridas em grupo. |Quarenta e cinco escolheram a primeira opção, enquanto 96 optaram pela segunda. O grupo que escolheu o antidepressivo estava inicialmente mais deprimido do que o grupo da corrida.
O estudo durou 16 semanas, durante as quais os participantes que tomaram o antidepressivo o fizeram continuamente, enquanto os que escolheram a corrida praticaram o exercício por 45 minutos, duas ou três vezes por semana. A taxa de abandono foi maior no grupo do exercício, com 52% continuando, em comparação com 82% no grupo dos antidepressivos. Ao final, cerca de 44% de ambos os grupos apresentaram alguma melhora nos sintomas de depressão e ansiedade.
Além disso, o grupo que optou pela corrida experimentou melhorias no peso, circunferência da cintura, pressão arterial e função cardíaca, enquanto o grupo que tomou o antidepressivo mostrou uma tendência de leve deterioração desses marcadores metabólicos.
A pesquisadora Brenda destacou que ambas as abordagens podem ser válidas, e é possível combinar o uso de antidepressivos com a atividade física. Ela enfatizou que os antidepressivos são geralmente seguros e eficazes, mas nem todos os pacientes respondem a eles ou estão dispostos a tomá-los. Portanto, a terapia de exercícios deve ser considerada seriamente como uma alternativa viável no tratamento da depressão.
domingo, 8 de outubro de 2023
Encontros do Grupo de Apoio Sem Transtorno estão de volta no RJ
Ana Café, Karen Terahata, Rosanna Mannarino e Carmem Mouzo no retorno do grupo de apoio |
Neste sábado (7), o Grupo de Apoio Sem Transtorno retomou suas atividades presenciais na Barra da Tijuca.
O projeto, destinado a pessoas com transtorno do pânico e ansiedade generalizada (TAG), teve início em 2014 e, após cinco anos de pausa, voltou a realizar encontros mensais na clínica Núcleo Integrado Ana Café, onde tudo começou.
"Realizamos reuniões de 2014 a 2018, quando precisei me afastar para lidar com questões pessoais", relata a jornalista Karen Terahata, fundadora do grupo. "Em 2020, devido à pandemia, começamos a nos reunir online, o que foi uma experiência muito positiva. No entanto, sentíamos falta dos encontros presenciais, do contato visual e do calor humano, sabe? Estou muito feliz com a oportunidade de retomar o projeto aqui no Núcleo, que nos abriu as portas desde o início".
As reuniões do Grupo de Apoio Sem Transtorno ocorrerão mensalmente, na nova unidade do Núcleo Integrado, no Shopping Downtown, no primeiro sábado de cada mês. Pelo menos por enquanto: "Nessa primeira reunião, a sala estava lotada, e nos pediram para aumentar a frequência para quinze em quinze dias. Estamos considerando essa possibilidade com carinho", celebra Karen.
As inscrições devem ser feitas por meio do e-mail semtranstorno@gmail.com ou clicando aqui. Os encontros são gratuitos.
Reuniões acontecem no Shopping Downtown, na Barra |
sexta-feira, 6 de outubro de 2023
Sonia Abrão compartilha experiência com ansiedade no programa "A Tarde É Sua"
A apresentadora Sonia Abrão compartilhou sua experiência pessoal com a ansiedade no programa 'A Tarde É Sua', transmitido pela Rede TV!. O motivo do desabafo foi a recente declaração do cantor Wesley Safadão nas redes sociais, onde ele falou abertamente sobre os altos e baixos de seu tratamento.Sonia Abrão não apenas expressou sua solidariedade a Wesley Safadão, mas também revelou que ela mesma enfrentou o transtorno mental. Durante a conversa no programa, Sonia compartilhou seus sentimentos de angústia e medo, chegando até a pensar que estava ficando 'louca'.
'Essas coisas têm jeito, têm solução: uma boa medicação, terapia, diminuir o ritmo de vida, mudar um pouco o estilo de vida. Tudo isso ajuda a aliviar essa pressão que sentimos, que é o que leva à crise de ansiedade, ao pico de ansiedade e ao pânico', disse, enfatizando a importância do tratamento adequado.
Ela ressaltou a relevância de compartilhar suas experiências pessoais e concluiu que, com a ajuda adequada e compreensão, é possível superar a ansiedade e retomar o controle sobre a vida.
A coragem de figuras públicas como Sonia Abrão em compartilhar suas experiências pessoais com a ansiedade contribui para a conscientização sobre a importância da saúde mental e incentiva outras pessoas a buscar ajuda e tratamento quando necessário.
quarta-feira, 4 de outubro de 2023
Wesley Safadão revela novo episódio de ansiedade: "achava que era frescura"
(Reprodução internet) |
Nesta terça-feira (3), o cantor Wesley Safadão compartilhou com seus fãs e seguidores um relato sobre seu estado de saúde, após enfrentar uma nova crise de ansiedade. O artista utilizou sua conta no Instagram para falar abertamente sobre seus desafios pessoais e a busca pela recuperação.
Os primeiros sintomas de estresse em Wesley Safadão começaram a aparecer em 2018, quando ele chegou a ser hospitalizado, mas na época recusou iniciar um tratamento e optou por focar em sua carreira. Entretanto, este ano Safadão experimentou uma piora significativa em seu estado de saúde. Em 5 de agosto, a caminho de uma apresentação em Itaúna, Minas Gerais, ele teve um pico de estresse, com falta de ar e dormência nas mãos.
Wesley Safadão está agora comprometido com seu processo de recuperação e, como parte desse esforço, adaptou sua agenda de shows para evitar situações que possam desencadear suas crises de ansiedade.
Além de compartilhar sua jornada pessoal, Safadão aproveitou para conscientizar seus seguidores sobre como o diagnóstico de ansiedade é muitas vezes subestimado pela sociedade. Ele admitiu que, antes de vivenciar a ansiedade, também achava que era "frescura" e que nunca passaria por isso. No entanto, ele agora reconhece a gravidade desse problema de saúde mental.
"Eu vou entender se alguma pessoa aí do outro lado disser 'ah, isso é frescura'. Eu também era do time do 'frescura', achava que isso nunca aconteceria comigo, que era besteira e tal. Mas não. Eu já tive meu problema de coluna, enfrentei outros desafios, outras dores, mas uma crise de ansiedade, esse esgotamento mental, esse burnout, realmente é um negócio muito ruim."
terça-feira, 3 de outubro de 2023
Você já ouviu falar de "ecoansiedade"?
(Imagens: Freepik) |
A ecoansiedade é um termo criado em 2017 para descrever preocupações graves com o meio ambiente, causando ansiedade e angústia pela sensação de impotência diante dos impactos da crise climática, e afetando a vida das pessoas de diferentes maneiras.
Com o aumento do desmatamento na Amazônia e notícias constantes sobre a crise ambiental, a ecoansiedade se tornou mais comum. De acordo com matéria publicada na revista Marie Claire, ela afeta principalmente jovens e mulheres negras em áreas periféricas.
Em 2015 Barack Obama disse: "Nós somos a primeira geração a sentir os impactos da mudança climática e a última geração que pode fazer algo sobre isso". A frase destacou a urgência de agir contra a mudança climática.
Conscientização e políticas públicas são importantes para enfrentar esse problema.
segunda-feira, 2 de outubro de 2023
Quais assuntos são mais levados para a terapia?
Alguns temas comuns que os profissionais de saúde mental costumam discutir com seus pacientes durante a terapia incluem:
1. Emoções e sentimentos: Muitas pessoas procuram terapia para lidar com emoções intensas, como ansiedade, depressão, raiva, tristeza, entre outras. Discutir esses sentimentos e aprender a lidar com eles é uma parte importante do processo terapêutico.
2. Relacionamentos: Questões relacionadas a relacionamentos interpessoais são frequentemente discutidas em terapia. Isso pode incluir problemas de comunicação, conflitos familiares, dificuldades no relacionamento amoroso ou dificuldades em fazer e manter amizades.
3. Autoestima e autoimagem: Muitas pessoas lutam com questões relacionadas à autoestima, insegurança e autoimagem negativa. Terapeutas podem ajudar os clientes a desenvolver uma imagem mais saudável de si mesmos.
4. Estresse: O estresse e a ansiedade são preocupações comuns que podem afetar a qualidade de vida de alguém. Terapeutas podem ajudar os clientes a desenvolver estratégias para gerenciar o estresse e a ansiedade de maneira mais eficaz.
5. Trauma e eventos passados: Algumas pessoas buscam terapia para lidar com traumas passados, como abuso, violência, acidentes ou perdas significativas. Terapeutas podem ajudar os clientes a processar esses eventos e a encontrar maneiras de lidar com as consequências emocionais.
6. Objetivos e desenvolvimento pessoal: Terapia também pode ser usada para ajudar os clientes a definir metas pessoais, identificar seus valores e trabalhar no desenvolvimento pessoal.
7. Saúde mental em geral: Além dos problemas específicos mencionados, muitas pessoas buscam terapia como uma forma de manter sua saúde mental e bem-estar emocional em geral.
É importante notar que os assuntos discutidos em terapia variam muito de pessoa para pessoa, dependendo das preocupações, problemas e metas específicas de cada indivíduo. O terapeuta trabalha em colaboração com o cliente para explorar e abordar os problemas e desafios específicos que são importantes para ele.
Imagem: Freepik |
domingo, 1 de outubro de 2023
Neurociência da Ansiedade: compreendendo o caos mental
(Imagem: Freepik) |
A ansiedade é uma experiência comum a todos nós em algum momento da vida. Ela pode se manifestar como uma sensação de nervosismo, preocupação excessiva ou medo do desconhecido. Embora seja uma parte natural da experiência humana, a ansiedade excessiva e crônica pode se tornar debilitante. Mas o que acontece no nosso cérebro quando estamos ansiosos? Vamos explorar a neurociência por trás desse estado emocional e aprender como nosso cérebro processa a ansiedade.
O Cérebro e a Ansiedade:
A ansiedade não é apenas uma sensação abstrata; ela tem raízes profundas no funcionamento do nosso cérebro. O cérebro humano é uma complexa rede de neurônios, neurotransmissores e circuitos que controlam nossas emoções, pensamentos e comportamentos. Quando nos sentimos ansiosos, várias áreas do cérebro entram em ação.
A Amígdala:
Uma das principais áreas envolvidas na ansiedade é a amígdala. Este pequeno conjunto de núcleos de neurônios desempenha um papel crucial na detecção de ameaças e na ativação da resposta de luta ou fuga. Quando percebemos uma situação como ameaçadora, a amígdala dispara, liberando neurotransmissores que aumentam nosso estado de alerta e preparando o corpo para reagir.
O Córtex Pré-Frontal:
O córtex pré-frontal, uma área do cérebro responsável pelo pensamento consciente e pela tomada de decisões, também desempenha um papel importante na ansiedade. Ele atua como um freio para a amígdala, ajudando a regular nossas respostas emocionais. No entanto, em momentos de ansiedade crônica, o córtex pré-frontal pode se tornar menos eficaz nessa função, levando a um desequilíbrio.
Neurotransmissores e Ansiedade:
Os neurotransmissores são mensageiros químicos que transmitem sinais entre os neurônios. Alguns neurotransmissores, como a serotonina e o GABA, desempenham um papel importante na regulação do humor e da ansiedade. Desiquilíbrios nesses neurotransmissores podem contribuir para distúrbios de ansiedade.
Plasticidade Cerebral e Mudanças na Ansiedade:
Uma das descobertas mais interessantes da neurociência é a plasticidade cerebral, a capacidade do cérebro de se adaptar e mudar ao longo do tempo. Isso significa que, com o treinamento adequado e a terapia, é possível remodelar o cérebro para reduzir a ansiedade. As técnicas de psicoterapia demonstraram ser eficazes na reorganização dos circuitos cerebrais associados à ansiedade.
A ansiedade é uma experiência complexa, e a neurociência nos ajuda a entender o porquê de nos sentirmos ansiosos e como nosso cérebro responde a essa emoção. Embora a ansiedade seja uma parte normal da vida, é importante procurar ajuda se ela se tornar esmagadora ou crônica. Compreender a neurociência por trás da ansiedade pode nos fornecer ferramentas para enfrentá-la e melhorar nosso bem-estar mental.
(Fonte: Marcos Mazullo, Portal 180 graus)
sábado, 30 de setembro de 2023
Por que o Sem Transtorno não apoia o Setembro Amarelo?
(Imagem: Freepik) |
Todos os anos, principalmente durante o mês de setembro, recebo muitas mensagens e sugestões para publicações relacionadas ao Setembro Amarelo. No entanto, na maioria das vezes prefiro não explicar meus motivos para não aderir à campanha.
Pensando melhor, entendi que é importante que eu também compartilhe meu ponto de vista, pois estou aqui à frente do Sem Transtorno para promover a conscientização sobre saúde mental, não é? Então vamos à minha argumentação.
Alguns dos gatilhos que podem ser desencadeados incluem:
1. Lembranças traumáticas: Pessoas que perderam entes queridos para o suicídio ou que tiveram experiências traumáticas relacionadas à saúde mental podem ser afetadas emocionalmente pela campanha.
2. Experiências pessoais: Indivíduos que lutam ou lutaram contra problemas de saúde mental, incluindo depressão, ansiedade ou ideações suicidas, podem encontrar a discussão sobre o suicídio perturbadora.
3. Sensibilidade emocional: Mesmo aqueles que não têm experiências diretas podem ser sensíveis ao tema do suicídio devido à sua natureza emocionalmente carregada.
Outros motivos que me fazem não divulgar a campanha Setembro Amarelo:
1. Equívoco na abordagem: O Setembro Amarelo muitas vezes se concentra em falar sobre o problema do suicídio, mas não enfatiza o suficiente a importância da promoção da saúde mental de maneira geral, como a prevenção de transtornos mentais, o acesso a tratamentos e o apoio emocional.
2. Estigmatização: Em alguns casos, a campanha pode inadvertidamente estigmatizar as pessoas que sofrem de problemas de saúde mental ao destacar a questão do suicídio de forma isolada. Isso pode fazer com que as pessoas se sintam mais desconfortáveis em buscar ajuda, em vez de se sentirem apoiadas.
3. Ênfase excessiva na mídia: A campanha pode ser, em alguns casos, excessivamente influenciada pela mídia, resultando em uma abordagem sensacionalista que pode não ser benéfica para a discussão responsável e sensível do tema.
4. Falta de recursos: O Setembro Amarelo destaca a conscientização, mas nem sempre leva em consideração a necessidade de recursos tangíveis para apoiar as pessoas em risco. A falta de financiamento para serviços de saúde mental pode limitar a eficácia da campanha.
5. Foco na crise, não na prevenção a longo prazo: Embora a campanha seja importante para criar conscientização sobre o risco iminente do suicídio, ela pode não enfatizar o suficiente a importância da prevenção a longo prazo, como o desenvolvimento de resiliência e habilidades de enfrentamento desde a infância.
6. Risco do aumento de comportamentos suicidas: Existem preocupações legítimas de que, ao ampliar demais o tema do suicídio sem cuidados adequados na abordagem e na cobertura da mídia, a campanha possa inadvertidamente incentivar pensamentos e comportamentos suicidas em algumas pessoas. Isso ocorre porque a exposição a histórias de suicídio pode normalizar o comportamento e criar um "efeito de contágio" ou "efeito de imitação", levando outros a considerarem o mesmo caminho.
É muito importante que a campanha Setembro Amarelo seja realizada com sensibilidade e responsabilidade. Isso inclui a divulgação de informações sobre onde as pessoas podem procurar apoio emocional e ajuda profissional se necessário, bem como a criação de espaços seguros para discussões sobre o tema (como o grupo de apoio Sem Transtorno, por exemplo).
Campanhas de conscientização, como o Setembro Amarelo, deveriam considerar diretrizes éticas para a divulgação de informações sobre o suicídio. Isso inclui:
1. Evitar detalhes sensacionalistas: As histórias de suicídio não devem ser relatadas de maneira sensacionalista ou romântica, para não atrair a atenção indesejada.
2. Fornecer informações corretas e úteis: As campanhas devem incluir informações sobre como buscar ajuda, como identificar sinais de risco e como apoiar aqueles que estão em necessidade.
3. Destacar histórias de recuperação: Além de relatar histórias de perda, é importante destacar histórias de recuperação e superação para dar esperança às pessoas que estão lutando com problemas de saúde mental.
4. Reforçar a importância do diálogo: Incentivar o diálogo aberto sobre saúde mental e a importância de buscar ajuda quando necessário.
5. Monitoramento da mídia: A mídia deve ter cuidado ao relatar casos de suicídio e seguir diretrizes de reportagem responsável.
6. Acesso a recursos: Certificar-se de que as pessoas que precisam de apoio tenham acesso a recursos de saúde mental.
Em resumo, a conscientização sobre o suicídio é necessária, mas deve ser conduzida com responsabilidade para evitar possíveis efeitos contraproducentes. O equilíbrio entre destacar o problema e promover a prevenção responsável é fundamental para o sucesso de campanhas de conscientização desse tipo. Isso inclui a divulgação de informações sobre onde as pessoas podem procurar apoio emocional e ajuda profissional quando necessário, bem como a criação de espaços seguros para discussões sobre o tema, como o próprio grupo de apoio Sem Transtorno, por exemplo.
O Setembro Amarelo é uma campanha importante, que coloca em destaque uma questão crítica de saúde pública. No entanto, deve levar em conta os pontos negativos para garantir que a conscientização sobre o suicídio seja acompanhada de ações concretas, que promovam uma abordagem menos "marqueteira" e mais eficaz para a saúde mental.
Karen Terahata - Fundadora do projeto Sem Transtorno
www.semtranstorno.blogspot.com
Contato: semtranstorno@gmail.com
Instagram: @semtranstorno
sexta-feira, 29 de setembro de 2023
Prefeitura de Montes Claros realiza roda de conversa sobre depressão com idosos
(Imagem: Freepik) |
Como parte das celebrações da Semana do Idoso, a Secretaria de Desenvolvimento Social da Prefeitura de Montes Claros (MG) realizou uma roda de conversa sobre "Depressão" com os idosos participantes do programa Viver Mais nesta quinta-feira. Durante o evento, os idosos compartilharam reflexões sobre a importância do autocuidado.
Em colaboração com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMMA), foram distribuídas 40 mudas de plantas aos participantes do programa. Inicialmente, 40 acadêmicos do curso de Psicologia receberam as mudas, mas depois foram convidados a escolher um idoso para presenteá-lo com a planta.
Marina Mendonça Maciel, coordenadora do Programa Viver Mais, explicou que essa dinâmica foi escolhida para promover a interação entre os participantes e incentivar a reflexão sobre o altruísmo, enfatizando que não devemos buscar apenas o benefício pessoal, pois isso pode transformar a vida das pessoas.
Newton Júnior, psicólogo do programa, destacou a importância de eventos como esse, que criam um ambiente propício para abordar o tema da depressão e ajudar os idosos a evitar crises existenciais. Ele enfatizou a necessidade de refletir sobre o potencial de cada um, indo além de ficar apenas em casa, e elogiou o programa por proporcionar momentos de alegria.
Elinalva de Jesus Ramos, moradora do bairro Planalto e participante do programa Viver Mais há quatro meses, compartilhou sua experiência pessoal, enfatizando a importância de discutir a saúde mental e o autocuidado. Ela mencionou que superou a síndrome do pânico e momentos de autodestruição, e agora dedica-se a ajudar outras pessoas a não enfrentarem a depressão.
A Semana do Idoso do Programa Viver Mais será encerrada no sábado, 30 de setembro, com um programa de rádio ao vivo apresentado por Gelson Dias e Du Novais. O programa contará com conversas, músicas, brincadeiras e uma apresentação da banda da Guarda Municipal de Montes Claros.
(Fonte: Portal Montes Claros)
quinta-feira, 28 de setembro de 2023
Apenas um terço da população idosa recebe tratamento adequado para transtornos de ansiedade
(Imagem: Freepik) |
Os transtornos de ansiedade são condições de saúde mental que afetam pessoas de todas as idades, incluindo os idosos. No entanto, muitas vezes, os transtornos de ansiedade em idosos são subdiagnosticados e subtratados, o que pode ter consequências significativas para sua qualidade de vida e bem-estar.
Existem várias razões pelas quais os idosos podem não receber o tratamento adequado para transtornos de ansiedade, entre elas:
1. Estigma: Em algumas culturas e gerações, o estigma associado à saúde mental ainda é prevalente. Os idosos podem se sentir relutantes em buscar ajuda devido ao medo do estigma ou ao desconhecimento sobre transtornos de ansiedade.
2. Comorbidades: Os idosos muitas vezes têm várias condições médicas crônicas, o que pode dificultar o diagnóstico e tratamento de transtornos de ansiedade. Os sintomas de ansiedade podem ser atribuídos erroneamente a outras condições médicas.
3. Falta de reconhecimento: Os sintomas de ansiedade em idosos podem ser diferentes dos observados em adultos mais jovens. Eles podem ser atribuídos ao envelhecimento, como insônia, dores crônicas ou preocupações com a saúde, o que pode fazer com que os sintomas de ansiedade passem despercebidos.
4. Acesso limitado a serviços de saúde mental: Em muitos lugares, especialmente em áreas rurais ou em países com sistemas de saúde subdesenvolvidos, o acesso a serviços de saúde mental é limitado. Os idosos podem enfrentar barreiras geográficas, financeiras ou de transporte para obter tratamento adequado.
5. Falta de conscientização: Tanto os idosos quanto os profissionais de saúde podem não estar cientes dos sintomas de ansiedade em pessoas mais velhas. Isso pode atrasar o diagnóstico e tratamento.
É importante destacar a necessidade de conscientização e educação contínuas sobre saúde mental em idosos, bem como a importância de garantir que os serviços de saúde mental sejam acessíveis e culturalmente sensíveis às necessidades dessa população. Isso pode incluir treinamento para profissionais de saúde para reconhecer e tratar transtornos de ansiedade em idosos, bem como políticas que facilitem o acesso a serviços de saúde mental.
Além disso, familiares e cuidadores desempenham um papel fundamental na identificação e apoio a idosos que possam estar sofrendo de transtornos de ansiedade. A detecção precoce e o tratamento adequado podem melhorar significativamente a qualidade de vida dos idosos e ajudá-los a lidar com os desafios emocionais que enfrentam.
quarta-feira, 27 de setembro de 2023
Dia Mundial de Combate ao Estresse é celebrado neste sábado
(Imagem: Freepik) |
O estresse pode surgir de diversas situações, como extremos de temperatura (estresse térmico), uso de substâncias psicoativas (estresse químico), eventos psicológicos ou sociais, como perdas pessoais, e na vida cotidiana, seja no trabalho ou no ambiente pessoal.
É fundamental reconhecer que não é possível eliminar completamente o estresse, mas devemos prestar atenção aos sinais que nosso corpo nos envia. O estresse prolongado pode desencadear doenças cardiovasculares e outras manifestações físicas e emocionais, como fadiga e problemas psicológicos, incluindo depressão, síndrome do pânico e síndrome de Burnout.
Para evitar situações estressantes, é recomendável praticar atividades de autocuidado, como respiração profunda e automassagem, evitar o uso de celulares antes de dormir, manter uma dieta adequada e fazer exercícios físicos.
Manter contato com amigos e familiares, gerenciar o tempo e equilibrar o trabalho com momentos de lazer também são essenciais para uma rotina menos estressante. Além disso, buscar refúgio em atividades terapêuticas, como interagir com animais, pode ser uma maneira eficaz de aliviar o estresse e recarregar as energias.
(Fonte: Site da Prefeitura do Rio de Janeiro)
terça-feira, 26 de setembro de 2023
"Síndrome da Gaiola": jovens não estão querendo sair de casa
(Imagem: Freepik) |
No Brasil, enfrentamos uma preocupante epidemia de transtornos de ansiedade, com uma taxa de 26,8% da população diagnosticada, segundo a OMS.
Os jovens entre 18 e 24 anos são os mais afetados, com impressionantes 31,6% sofrendo desse transtorno.
Esse quadro pode levar à "síndrome da gaiola", na qual indivíduos, sobrecarregados por ansiedade e pressões sociais, se isolam em seus quartos ou dentro de casa, recusando-se a interagir com o mundo exterior. Esse fenômeno ganhou força após a pandemia, quando os jovens se sentiram mais seguros em casa.
O termo "síndrome da gaiola" enfatiza a sensação de prisão e isolamento dessa condição, destacando a importância de reconhecê-la e buscar ajuda para superar o ciclo de ansiedade, depressão e isolamento que pode resultar dela. Um relatório de 2022 revelou que muitos jovens sentem que seus lares não refletem sua identidade, levando a comportamentos de reclusão.
Para combater essa síndrome e a alta taxa de ansiedade, é crucial promover a interação de crianças com outras pessoas e a natureza. Estimular conexões sociais e com o ambiente natural é fundamental para a saúde mental.
O Brasil pode liderar não apenas em prevalência, mas também em busca de soluções que fortaleçam a saúde mental da população, criando um ambiente propício para o desenvolvimento emocional e social. É hora de quebrar barreiras e construir um futuro mentalmente mais saudável.
(Fonte: Estado de Minas)