sexta-feira, 30 de maio de 2014

Lembrete: AMANHÃ temos reunião do grupo de apoio Sem Transtorno!

Pessoal, conforme informado anteriormente, as reuniões do nosso grupo de apoio, que aconteceriam no dia 7 de junho, foram antecipadas para amanhã, dia 31 de maio, no mesmo local.
Todos os inscritos permanecerão em seus horários já definidos.

Agradeço mais uma vez pela compreensão, até lá!

Karen

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Assédio moral no trabalho


Excelente reportagem exibida hoje (28/05/2014) pelo Jornal Hoje, da TV Globo. Um dos entrevistados conta que foi vítima de assédio moral no trabalho e que hoje sofre de síndrome do pânico. Ele afirma que passa noites em claro, com falta de ar.

Gostaria apenas de complementar que um estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) mostrou de que forma os transtornos mentais podem estar ligados a pressões impostas no ambiente de trabalho. Esta é "apenas" a terceira razão de afastamento de trabalhadores pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Confira a matéria do Jornal Hoje
:




Mais de 3,6 mil casos de assédio moral foram registrados em todo Brasil no ano passado. Qualquer tipo de humilhação dentro do ambiente de trabalho pode ser caracterizado como assédio moral.

Segundo o Ministério Público do Trabalho, os bancários são os que mais sofrem: de cada três ações por assédio moral, uma vem dessa categoria.

Flávia Alvarenga

Brasília

Um bancário, que não quer se identificar, diz que cada vez que atingia uma meta de venda de seguros ou de previdência, a meta crescia. Quando ele não conseguia cumprir a nova exigência, recebia um prêmio humilhante: “O nome do troféu era pinico. Horrível. A sensação era a pior possível”.
As denúncias por assédio moral cresceram 7%. As principais vítimas são mulheres, principalmente as grávidas e mães solteiras, pessoas mais velhas, obesas e negros.
De acordo com o Ministério Público, os motivos que levam a essa relação de conflito são necessidade de aumentar a produtividade, competição exagerada, metas difíceis de alcançar e tentativa de forçar um pedido de demissão.
Com um clima ruim, o rendimento do funcionário na empresa cai, ele passa a ter dificuldade de concentração e se sente inútil. Segundo o Ministério Público do Trabalho, esses casos também costumam afetar a saúde. Há relatos de pessoas que começaram a sofrer de insônia, depressão, que perderam o apetite ou ganharam peso.
Foi o que aconteceu com o bancário ouvido pelo Jornal Hoje, que foi rebaixado de função: “Eu engordei 30 quilos e hoje sofro de síndrome do pânico. Passo noites em claro, com falta de ar”, relata.
O advogado trabalhista, Carlos Vinicius Amorim, explica que é difícil separar o assédio moral da política da empresa e que o funcionário precisa tomar cuidado para não confundir uma exigência com um caso de perseguição pessoal: “A cobrança para atingir metas pelo funcionário é inerente ao empregador. Isso faz parte do cenário atual da economia competitiva global”.
Porém, o trabalhador que realmente for vítima de assédio deve buscar ajuda. "Pode procurar o RH da empresa, desde que ela observe que ali as pessoas tenham independência, autonomia e podem resolucionar o problema. Se não for o caso, o melhor é buscar um auxílio fora, que pode ser pelo sindicato, do Ministério do Trabalho ou associações de vítimas de assédio moral", explica Adriane Reis de Araújo, Procuradora Regional do Trabalho.
Existem vários tipos de assédio moral e muitas maneiras de ser incomodado com esse problema. É considerado assédio moral tudo que exponha uma pessoa ao ridículo: contar uma piada que humilha alguém, colocar apelido que ofende, xingar e gritar são exemplos.
Até o chefe que controla o tempo que o funcionário leva para ir ao banheiro, se isso acontecer de uma forma muito rigorosa, também pode ser entendido como assédio.
O mais comum no ambiente de trabalho é que o assédio moral aconteça de forma dissimulada, como nos exemplos a seguir:

- Dar tarefas impossíveis e metas muito altas;
- Passar trabalho que o funcionário não sabe fazer;
- Isolar a pessoa;
- Escondendo informações importantes, que poderiam ajudar no crescimento profissional;
- Sobrecarregar o funcionário;
- Não delegar tarefas.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Aviso importante: antecipação da reunião de junho do grupo de apoio Sem Transtorno

Amigos,

Fui convidada para participar de um evento muito bacana e que considero importante para o meu crescimento pessoal e o do projeto Sem Transtorno. Trata-se de um workshop destinado a mulheres empreendedoras, promovido pelo maquiador Fernando Torquatto. Esse evento acontecerá nos dias 7 e 8 de junho, aqui no Rio de Janeiro. (http://www.mulheresquetransformammais.com.br/)

Por este motivo, informo a todos os inscritos para as reuniões do dia 7 de junho, que estou antecipando nosso encontro para o próximo sábado, dia 31 de maio, no mesmo local.
Todos os inscritos permanecerão em seus horários já definidos. Peço apenas que me confirmem presença, novamente, por e-mail (semtranstorno@gmail.com).

Agradeço desde já pela compreensão de todos.

E se alguma de vocês tiver interesse em saber mais sobre este workshop e, quem sabe, participar dele também, é só entrar no site www.mulheresquetransformammais.com.br

Mais informações e inscrições: 99779-9928, falar com Rodolfo.
Um grande abraço,

Karen 

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Depressão é principal doença da adolescência

Muitos jovens ficam sem diagnóstico, pois sinais se parecem com problemas típicos da idade, dizem especialistas

Jovem de 16 anos que luta contra a depressão (foto: Fabio Seixo)

Flávia Milhorance - Jornal O Globo (editoria Sociedade)
Publicado: 
“Fico muito triste de repente. Para aliviar essa tristeza, cortava a pele, me queimava, me mordia. Fiz isso várias vezes”. O relato é de uma jovem de 16 anos, a caçula da família. Ela vive uma rotina difícil, com pai alcoólatra, além de mãe e irmã mais velha dependentes de drogas. No colégio, a delicada situação familiar serve de motivo para o bullying, o que a levou a se isolar na biblioteca durante o recreio. Diz não ter amigos. Passa o intervalo lendo, gosta de romances como os de John Green, mas não consegue se concentrar, e seu rendimento escolar caiu.

O psiquiatra que a atende na Santa Casa de Misericórdia do Rio, Gabriel Landsberg, conta que ela sofre de depressão e ansiedade. Embora seu ambiente desestruturado colabore, as crises depressivas são comuns nesta fase. Um novo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que esta é a principal causa de doença entre jovens de 10 a 19 anos. O tratamento precoce é a melhor forma de prevenir problemas graves no futuro, não apenas de adolescente, mas de adultos, e por isso foi tema de mais uma edição da série Encontros O GLOBO Saúde e Bem-Estar, na Casa do Saber O GLOBO.

- A automutilação não ocorreu para chamar atenção nem foi, de fato, uma tentativa de suicídio. É que a dor física era mais suportável do que a emocional - explica Landsberg ao falar sobre a menina. - Há muitos adolescentes sem diagnóstico porque não pedem ajuda. Os pais acham que os sinais são típicos da idade.

Uma dor que permanece oculta

Isolamento, irritabilidade, rebeldia, melancolia. Características consideradas típicas da adolescência podem ser indícios de uma depressão. A psicanalista Sara Kislanov, palestrante dos Encontros, acrescenta que o jovem passa por modificações hormonais, está em busca de uma identidade e tem a perda de idealizações, por exemplo do corpo ideal, que podem se transformar em conflitos mais sérios.

- É um momento muito sofrido, de muitas perdas, que provavelmente contribui para o aumento do índice de depressão - afirma.

Há pouco mais de um ano, Vinícius Brandão teve a doença. Mudou-se de cidade, ficou desempregado, tinha saudade da vida anterior. Sentia-se sozinho e isolava-se cada vez mais. Conseguiu sair desse ciclo vicioso com a ajuda médica.

- Na terapia acabei descobrindo que tive depressão desde bem novo. Era tímido, gordinho, me sentia excluído, sofria muito bullying - comenta o jovem, que hoje planeja realizar um documentário sobre a doença. 

- Descobri que há muita desinformação sobre o tema, muitos acham que é uma frescura.
Chefe da psiquiatria infantil da Santa Casa, Fábio Barbirato destaca que 12% dos jovens de 12 a 18 anos sofrem de depressão, enquanto esse índice não chega a 10% entre adultos. Além disso, 77% dos adultos com depressão tinham histórico de sintomas também na infância ou adolescência.

- Há riscos graves de uma depressão não tratada, entre eles, evasão escolar, abuso de álcool e até suicídio, a terceira maior causa de morte entre adolescentes - exemplificou o psiquiatra que está reestruturando o ambulatório da Santa Casa para receber até 80 crianças e jovens com depressão. - A doença pode ser grave, mas às vezes é vista como um mal menor.

No Brasil, 21% dos jovens entre14 e 25 anos têm sintomas indicativos de depressão. Entre as mulheres, a proporção é de 28%, segundo dados do 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

- Notamos ainda que o álcool estava relacionado ou ocorria ao mesmo tempo em que o jovem contava que se sentia deprimido ou pensava em atos suicidas - ressalta Ilana Pinsky, professora da Unifesp e uma das coordenadoras do estudo, que ainda explica: - O álcool é um depressor do sistema nervoso central, além de estimular atos impulsivos.

Além do abuso do álcool, outro fator que preocupa quando o tema é depressão ou ansiedade é o uso de medicamentos. Não à toa, a FDA (agência de remédios nos EUA) e o Instituto de Saúde Mental do país pedem maior cuidado na prescrição de adolescentes. Na verdade, o alerta deve ser geral, defendem especialistas. O uso de antidepressivos e ansiolíticos é recomendado para casos específicos e pode causar dependência. Mesmo assim, uma legião de pessoas parece não se importar com os riscos.

Medicamento para quem precisa

Para se ter uma ideia, na comparação entre abril de 2010 e abril de 2014, a venda do popular ansiolítico Rivotril cresceu 25% (de 40,3 mil unidades para 50,3 mil), segundo levantamento feito pelo IMS Health a pedido do GLOBO. Isso torna o país o segundo maior consumidor desse medicamento no mundo. Além disso, a venda de antidepressivos cresceu 7% na comparação entre abril deste ano e de 2013; e atingiu o montante de R$ 2,2 bilhões só em abril passado.

- O tratamento da depressão não se restringe à prescrição de remédios. Eles têm efeitos colaterais sérios, e digo sempre que a cura não pode ser pior que a doença - afirmou o psiquiatra Marco Antonio Alves Brasil, palestrante dos Encontros.

(foto: Gustavo Miranda)
O psiquiatra, assim como Ilana Pinsky, admite que há casos em que os remédios de fato ajudam. É o que também busca lembrar Karen Terahata, de 38 anos, diagnosticada com depressão e síndrome do pânico. Ela hoje mantém o blog “Sem Transtorno” para esclarecer “pontos negros” sobre essas doenças. E o uso de medicamentos é um dos principais:

- Um dos meus objetivos com o blog é quebrar preconceitos, entre eles o da medicação. Claro que nem todos devem usá-la, mas eu mesma resistia ao uso pelos medos criados na sociedade: de que causam dependência, são a falsa pílula da felicidade, e por aí vai. Hoje tenho uma qualidade de vida que não tinha.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/depressao-principal-doenca-da-adolescencia-12588925#ixzz32qXZmH00 
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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Núcleo Integrado, no Rio de Janeiro, cria grupo terapêutico para homens

Inscrições abertas!
Para se inscrever, clique aqui.


"Homens não tratados emocionalmente fazem escolhas incorretas, passam a depender de relacionamentos que os consomem e não adquirem estrutura emocional para mudarem o rumo de sua vida. Isso para não falar das dependências químicas e quadros clínicos"
. (Luiz Cuschnir, psiquiatra e autor do livro Homens sem máscaras – paixões e segredos dos homens)

Saúde, coragem e paz!

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Divulgando: "Fobia de dirigir" - Palestra aberta ao público em São Paulo

Palestrante: Cecília Bellina, psicóloga
Data: 31/05

Horário: 14h
Local: APORTA Unidade Santana - Clínica Cecília Bellina - Rua Jovita, 440
Clique na imagem para vê-la ampliada

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Concurso cultural no Sem Transtorno!



Como participar?
Conte sua história de superação (como superou o pânico ou está superando) e envie para o e-mail supereimeumedo@gmail.com até o dia 8/06/2014. Uma comissão julgadora, formada pelo Blog Sem Transtorno e pela Editora Schoba, selecionará as três melhores.

Quem pode participar?
O participante deve ter, no mínimo, 18 anos, residir no Brasil e aceitar que sua história seja publicada no blog (caso seja selecionada).


Premiação
Os autores das três histórias mais emocionantes e motivadoras ganharão um exemplar do livro A garota que tinha medo, de Breno Melo.

O livro A Garota Que Tinha Medo conta a história de Marina, uma jovem universitária

que sofre de síndrome do pânico.

Como quase todos nós, os chamados "panicosos", Marina teve uma primeira crise traumática e precisou passar por outros ataques aterrorizantes até descobrir que precisava de tratamento mental.

Situações bastante comuns para quem vive ou já viveu a doença, como o pavor nas primeiras crises e o frio afastamento do namorado preconceituoso, são contadas de maneira bastante esclarecedora. Aproxima, dessa forma, um leitor que pouco sabe sobre o assunto e ajuda a diminuir o preconceito.

A
lgumas referências históricas e religiosas podem ser um pouco cansativas, mas escolhi um desses momentos para compartilhar com vocês. Talvez por refletir uns dos meus mais inquietantes sentimentos. 


       "Péqui voltou sozinha, não havia conseguido ajuda e viu os momentos finais de meu desespero, quando os sintomas haviam diminuído a ponto de já não caracterizarem um ataque.
- Está melhor?

- Agora, sim. Mas e daqui a cinco minutos?
       A verdade é que eu poderia ter outro ataque a qualquer momento. Alguns panicosos têm vários ao dia. 

       Lancei lágrimas sobre meu peito como o céu acima lançava pingos sobre o solo. Por que Deus não Se manifestava no meio dessa tempestade para falar comigo? Por que Ele ao menos não me dava uma satisfação? Eu me desmanchava em lágrimas e não sabia exatamente o motivo.
       Mas chorar depois das crises era pouco, e eu voltava a chorar pelas crises que havia tido, pelas que poderiam vir e por tudo o que havia perdido devido a elas. (...) Me senti um lixo e tive raiva de Deus, que havia criado este lixo.
       (...) Nunca mais fui a mesma depois do primeiro ataque, temendo as pessoas ou os lugares. Tinha medo de passar por outros ataques, que poderiam acontecer a qualquer momento.
       Voltar aos lugares onde eu havia tido crises era praticamente impossível. Enfrentar multidões agora me metia medo! E ficar sozinha me deixava ansiosa, porque temia entrar em pânico sem que houvesse alguém de confiança por perto.

       Por que eu tinha de sofrer gratuitamente como Jó? Minha raiva de Deus se redobrava, ainda que continuasse menor que meu desespero. Me lembrei das aulas de Filosofia; me lembrei de Hegel. Para ele, Deus não intervém neste mundo, que funciona sozinho. Milagres? Não há milagres. (...)
       Refletindo sobre Deus, concluí que Ele era ausente e inativo demais para corresponder ao Ser onipresente e todo-poderoso da Bíblia. Deus não era como eu imaginava e me decepcionei. Eu poderia Lhe agradar ou ofendê-Lo, que Ele não moveria uma palha".

Nova chamada: Instituto de Psiquiatria da UFRJ convida voluntários para projetos de pesquisa

O professor Sergio Machado, do Instituto de Psiquiatria da UFRJ e do Departamento de Ciências da Atividade Física da Universidade Salgado de Oliveira, convida portadores de transtorno do pânico, depressão (adultos e idosos), fobia socialtranstorno bipolar a participarem de seus projetos de pesquisa para tratamentos dessas doenças.


Informações através do e-mail: secm80@gmail.com


Participe!

Anvisa suspende comercialização e uso de lotes de remédios antidepressivos

Há suspeita de resíduos no princípio ativo dos medicamentos Aropax e Paxil.

Leia a matéria:

terça-feira, 6 de maio de 2014

Repassando: Encontro mensal do Grupan - Belo Horizonte, Minas Gerais

Esse sábado tem!

ENCONTRO MENSAL DO GRUPAN - Grupo de Apoio aos Portadores de Transtorno do Pânico e distúrbios de ansiedade


Dia: 10/05/2014

Horário: 15h
Entrada gratuita


Confirme sua presença pelo 

e-mail: fernandomineiromg@gmail.com

Local: Sede do GruPan - Rua Sucuri, nº 720 - Bairro São Geraldo - 
Belo Horizonte - MG


Fernando Mineiro - Coordenador do GruPan

sábado, 3 de maio de 2014

Gostaria de agradecer a cada um que compareceu às reuniões de hoje; que dedicou momentos preciosos do seu final de semana para se dedicarem não somente a si próprios, mas a todos nós que participamos do encontro. 
Os dois grupos foram ótimos! Mais uma vez tivemos a oportunidade de aprender um pouco mais com novas histórias, de nos emocionar, de rir, de enxergar outras alternativas e melhores perspectivas. 
A cada reunião tenho me sentido mais fortalecida, mais inspirada para continuar, e devo isso a vocês, que me incentivam de várias formas enviando mensagens, comentando no blog, indo aos encontros, dando sugestões, depoimentos... 
Eu digo e repito: isso é só o começo! :)
Um beijo grande e até o nosso próximo encontro! 
Karen Terahata