sexta-feira, 26 de julho de 2013

Famosos Ansiosos - parte 6

Adele
A
ntes de se apresentar na cerimônia de entrega do Oscar, em fevereiro deste ano, a cantora Adele fez um tratamento de hipnoterapia para amenizar a ansiedade. De acordo com notícia divulgada pelo jornal The Sun, a cantora estava sofrendo ataques de pânico e insônia.





Whoopi Goldberg
Famosa por suas comédias, a atriz sente muito medo de viajar de avião. Segundo o site da Associação Brasileira de Psiquiatria, Whoopi buscou diversos tratamentos, entre eles a medicação e a terapia cognitivo-comportamental, mas só conseguiu superar o medo quando passou a ser acompanhada por um especialista que fazia as viagens de avião com ela.


Sonia Abrão 
De acordo com o portal R7, a jornalista Sonia Abrão revelou à colega Marília Gabriela, na gravação do programa De Frente com Gabi (SBT), que sofre de um transtorno de ansiedade.



Johnny Depp
O ator morre de medo de palhaços e costuma ter pesadelos com eles. Dizem que Depp também tem fobia de aranhas.







Marcelo "Paquito" Faustini
O ator, ex-paquito da Xuxa, fez muitas adolescentes suspirarem na década de 1990, quando fazia parte da turma de assistentes da rainha dos baixinhos. Depois de experimentar a fama, Marcelo passou dez anos sofrendo com a síndrome do pânico: "Tinha pânico noturno, acordava passando mal, com taquicardia, achando que ia morrer".


Jessica Alba

Especula-se que a bela atriz americana tem TOC (transtorno obsessivo-compulsivo). Jessica teria sofrido também de um distúrbio alimentar que a fez emagrecer muito e pesar 45 quilos.


Veja também Famosos Ansiosos - parte 5

Fotos: reprodução internet



terça-feira, 16 de julho de 2013

Abuso sexual na infância e ansiedade na fase adulta

CHICAGO (Reuters) - Mulheres que sofreram agressão física ou abuso sexual na infância apresentaram uma tendência maior a desenvolver distúrbios como ansiedade, alteração de humor e depressão na fase adulta, quando comparadas a pessoas que não foram vítimas dessas agressões, revelou um estudo. Segundo os pesquisadores, a causa seria uma alteração na liberação de hormônio ligado a situações de estresse.

O pesquisador Charles Nemeroff, chefe do Departamento de Psiquiatria da Escola de Medicina da Emory University, em Atlanta, estudou o caso de 49 mulheres com idade entre 18 e 45 anos para verificar se o abuso na infância poderia levar a uma resposta mais agressiva do sistema nervoso na fase adulta.

As mulheres foram divididas em quatro grupos. Um deles reuniu aquelas sem histórico de distúrbio psiquiátrico ou abuso na infância. O outro contava com mulheres que sofriam de depressão e haviam sido vítimas de abuso sexual e físico enquanto crianças. Um terceiro foi formado por mulheres sem depressão, mas com uma história de abuso sexual. O quarto grupo era integrado por pacientes que sofriam de depressão, mas não tinham histórico de abuso sexual.

Os pesquisadores pediram às mulheres que participassem de entrevistas simuladas de trabalho e testes de matemática. Depois, eles colheram amostras de sangue e analisaram taxas hormonais (de corticol e adrenocorticotrófico) e analisaram seus batimentos cardíacos. Descobriram que os dois grupos das mulheres vítimas de abuso na infância mostraram níveis exagerados de hormônios ligados ao estresse.

"Este é o primeiro estudo com humanos a revelar mudanças constantes na reação ao estresse nos adultos que sofreram algum tipo desses traumas anteriormente", informam os autores na edição do Journal of the American Medical Association.

"As mulheres com histórico de abuso na infância apresentaram respostas imediatas ao estresse comparadas aos (grupos) de controle", disseram os pesquisadores. Esse tipo de reação foi mais pronunciada em mulheres que sofreram abuso na infância e que apresentavam depressão. Os níveis do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) eram seis vezes mais altos do que os obtidos nas mulheres do grupo de controle, informa o estudo.

O ACTH é liberado pela glândula pituitária, localizada no cérebro. Ele, por sua vez, estimula a liberação de cortisol na glândula adrenal.

Os autores do estudo perceberam que as pacientes com depressão, mas sem histórico de abuso, tiveram respostas similares àquelas obtidas entre as mulheres do grupo de controle.

O pesquisador Jeffrey Newport, um dos autores do estudo, disse em uma entrevista que os resultados trouxeram à tona duas questões. Uma refere-se à necessidade de esclarecer quais os tratamentos que devem ser eficazes para adultos com histórico de abuso. O outro ponto, segundo Newport, seria verificar se as drogas que estão sendo desenvolvidas têm uma maior possibilidade de funcionar melhor.

Fonte: Boa Saúde

sábado, 13 de julho de 2013

Sugestão de leitura: "O Poder do Agora"

Ronaldo Almeida, frequentador aqui do Sem Transtorno, nos sugere este best seller do escritor alemão Eckhart Tolle. "Esse livro abriu a minha mente sobre o poder que ela tem de nos jogar para baixo e nos amedrontar", conta Ronaldo.

O Poder do Agora
Autor: Eckhart Tolle
Editora: Sextante / Gmt

Guia que combina conceitos de diversas tradições espirituais. O autor elaborou um manual prático que nos ensina a tomar consciência dos pensamentos e emoções que nos impede de vivenciar a alegria e a paz que estão dentro de nós.

Biblioterapia - Leitura para o bem estar

Foto: reprodução internet
A biblioterapia pode diminuir a ansiedade, depressão, fobias e até mesmo melhorar a autoestima entre diversos tipos de público e faixas etárias

Ao escolher um bom livro, o leitor pode viajar para outro espaço e época e conhecer personagens únicos que podem marcá-lo para sempre. Quem costuma ler sabe bem como é.

Já foi comprovado que os benefícios vão além do entretenimento. Desde as antigas civilizações acreditava-se que a leitura poderia proporcionar alívio às enfermidades. Porém o nome específico de biblioterapia (terapia por meio de livros) surgiu apenas no século XX.

Inicialmente, ela era recomendada para pessoas portadoras de conflitos internos como depressão, medos, fobias e para idosos. Hoje, após anos de pesquisa, sabe-se que a leitura terapêutica pode trazer diversos benefícios para diferentes tipos de pessoas em faixas etárias distintas. Essa terapia complementar pode ser aplicada em grupo ou individualmente.

De acordo com a psicóloga Lucélia Paiva, a leitura proporciona o aumento da autoestima e pode ser aplicada em processos de desenvolvimento pessoal, educacional ou em quadros clínicos. “As histórias podem levar a mudanças, pois auxiliam o indivíduo a enxergar outras perspectivas e distinguir opções de pensamentos, sentimentos e comportamentos, dando oportunidades de discernimento e entendimento de novos caminhos saudáveis para enfrentar dificuldades”, diz.


Para Clarice Fortkamp Caldin, autora do livro Biblioterapia: um cuidado com o ser (Porto das Ideias Editora), a leitura, ao descortinar um outro mundo, uma outra realidade, permite ao ser humano exercitar o imaginário, assumir as características de determinados personagens especialmente admirados, refletir sobre suas atitudes e aliviar suas angústias. “Isso só acontece com a leitura do ficcional, que permite a liberdade de interpretações”, afirma. Além de todos esses benefícios, a biblioterapia também amplia a compreensão intelectual, desenvolve senso de pertencimento, dá inspiração, corrige ou elimina comportamentos nocivos ou confusos, e além disso pode diminuir a ansiedade e a solidão.

Profissionais como psicólogos, educadores, bibliotecários e assistentes sociais, quando bem preparados e treinados, podem aplicar a terapia por meio de livros. O especialista, primeiramente, identifica o problema a ser tratado, para depois selecionar a obra que será utilizada. Em seguida, são feitos o compartilhamento das experiências e o acompanhamento do impacto do material escolhido. Ao ler um texto, o indivíduo constrói um texto paralelo, ligado às suas experiências e vivências pessoais, o que o torna diferente para cada leitor. A literatura tem o poder de mexer com as emoções porque admite a suspensão temporária do que se conhece por descrença. Isso significa que durante a leitura, ele passa a acreditar nos acontecimentos dos livros e esquece dos próprios problemas, causando o bem estar e assim diminuindo a dor.

Com a leitura terapêutica o leitor se distancia de sua própria dor e também é capaz de expressar seus sentimentos e ideias, possibilitando uma percepção mais aguçada de sua situação de vida. A partir daí desenvolve-se ainda uma forma de pensar criativa e crítica. Ler também diminui o sentimento de solidão, e estimula uma maior empatia com outras pessoas.

Conheça as etapas da biblioterapia

O leitor se envolve com a trama ou com o personagem da história (envolvimento) e identifica-se com o caráter ou com a experiência apresentados no livro (identificação). Ao identificar-se, o indivíduo sente alívio pelo reconhecimento de que outros têm adversidades similares. Os dilemas resolvidos com sucesso na obra farão com que o leitor realize uma tensão emocional associada aos seus próprios problemas (catarse). Desta forma, ele pode querer aplicar o que aconteceu na história fictícia à sua vida. Em seguida, a semelhança dos problemas da trama com a sua realidade faz com que o leitor chegue a uma etapa final (universalidade), onde consegue compreender outros problemas similares.

Para quem é indicada a terapia complementar?

A prática tem sido usada em várias situações clínicas, na qualidade de terapia complementar:

- luto (divórcio ou morte)
- depressão
- hospitalizações
- falta de perspectiva na vida
- doenças crônicas
- dificuldades para se relacionar
- presidiários
- idosos
- dependências
- traumas
- ansiedade
- desemprego
- estresse e bullying




Fonte: revista Viva Saúde

domingo, 7 de julho de 2013

Prolapso da Válvula Mitral e o Pânico

Assim como a maioria dos portadores de pânico, eu também procurei um cardiologista quando tive minha primeira crise.
E acabei descobrindo que tinha prolapso da válvula mitral.

O prolapso da válvula mitral (PVM) é bastante comum entre portadores de pânico. O psicólogo Marcelo Pinheiro da Silva, coordenador no Instituto de Gestalt-terapia e Atendimento Familiar (IGT), explica em seu site: "
No universo das pessoas que vivem o quadro de Síndrome do Pânico existe uma incidência muito grande de pessoas que têm PVM. Essa alteração em si não traz riscos de vida para o indivíduo, porém grande parte das pessoas que têm o prolapso descreve sensações ocasionais de alteração do ritmo cardíaco".

A explicação para essa associação entre pânico e PVM ainda não foi encontrada. Não se sabe ainda se existe alguma ligação genética entre o prolapso e o pânico, não há nenhuma prova de que o pânico leve à formação do prolapso nem de que o prolapso cause pânico.
Muitas pessoas têm prolapso sem terem pânico.

O que é o Prolapso da Válvula Mitral (PVM)


O Prolapso da Válvula Mitral é a anormalidade cardíaca valvar mais comum.

A válvula mitral liga e direciona o sangue da parte superior (átrio esquerdo) à parte inferior (ventrículo esquerdo) do coração; parece duas mãos postas que se abrem e fecham. Essas duas partes, com espessura de uma folha de papel, são chamadas de folhetos da mitral e, nos portadores do prolapso, elas se fecham de modo incompleto, deixando uma pequena passagem de sangue. 

A maioria dos portadores do prolapso mitral (97 %) não têm maior risco, enquanto que outros poucos têm leves dores no peito e palpitações variadas. Dependendo do resultado de alguns exames cardiológicos, o paciente pode precisar de acompanhamento médico periódico. Eu, por exemplo, procuro fazer esse acompanhamento por precaução.

Sintomas do prolapso da válvula mitral

Boa parte das pessoas com PVM não apresentam sintomas. Quando eles ocorrem, normalmente são:

- Dor no peito não anginosa
- Palpitações
- Cansaço aos esforços
- Falta de ar
- Tonturas
- Síncope (desmaio)
- Síndrome do pânico ou distúrbios de ansiedade
- Dormências nos membros

Mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios aeróbicos, cortar cafeína, reduzir o consumo de álcool e levar uma vida menos estressante, melhoram muito os sintomas da síndrome do prolapso mitral.

O
s pacientes com prolapso da válvula mitral, em casos selecionados, recebem antibióticos antes de algum procedimento que possam introduzir bactérias na corrente sangüinea, incluindo trabalhos dentários e cirurgias.

A princípio, não há limitações dietéticas (exceto as descritas acima) nem restrições à prática de atividade física. Porém, uma consulta com um cardiologista é essencial para se ter certeza de que o prolapso não está causando nenhuma regurgitação relevante.

É importante dizer, entretanto, que a imensa maioria dos pacientes com PVM evolui sem qualquer problema e sem necessitar de nenhum tipo de restrição nos hábitos de vida.

 

Fonte: IGT; Psiqweb; Psicosite; Globo Esporte; MD Saúde

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Benefícios de caminhar


A caminhada controla a pressão, diabetes, protege contra demência e ainda emagrece

Você conhece algum exercício mais fácil de praticar do que a caminhada? Ela não exige habilidade, é barata, não tem restrição de idade,
pode ser feita praticamente a qualquer hora do dia e ainda dentro de casa, se a pessoa tiver uma esteira. "Para uma pessoa que não pratica nenhum tipo de esporte, uma caminhada de 10 minutos por dia já provoca efeitos perceptíveis ao corpo depois de apenas uma semana", explica o fisiologista do esporte Paulo Correia, da Unifesp. Além da melhora do condicionamento físico, as vantagens de caminhar para a saúde do corpo e da mente são muitas, e comprovadas pela ciência.

1.Melhora a circulação

Um estudo feito pela USP de Ribeirão Preto, provou que caminhar durante aproximadamente 40 minutos é capaz de reduzir a pressão arterial durante 24 horas após o término do exercício. Além disso, a caminhada faz com que as válvulas do coração trabalhem mais, melhorando a circulação de hemoglobina e oxigenação do corpo.

2.Deixa o pulmão mais eficiente

De acordo com Paulo Correia, as trocas gasosas que ocorrem nesse órgão passam a ser mais poderosas quando caminhamos com frequência. Isso faz com que uma quantidade maior de impurezas saia do pulmão, deixando-o mais livre de catarros e poeiras. "A prática da caminhada, se aconselhada por um médico, pode ajudar também a dilatar os brônquios e prevenir algumas inflamações nas vias aéreas, como bronquite. Em alguns casos mais simples, ela tem o mesmo efeito de um xarope bronco dilatador", explica.

3. Combate a osteoporose

O impacto dos pés com o chão tem efeito benéfico aos ossos. A compressão dos ossos da perna e a movimentação de todo o esqueleto durante uma caminhada faz com que haja uma maior quantidade de estímulos elétricos em nossos ossos, chamados de piezelétrico. Esse estímulo facilita a absorção de cálcio, deixando os ossos mais resistentes e menos propensos a sofrerem com a osteoporose.

"Na fase inicial da perda de massa óssea, a caminhada é uma boa maneira de fortalecer os ossos. Mesmo assim, quando o quadro já é de osteoporose, andar frequentemente pode diminuir o avanço da doença", diz o fisiologista da Unifesp.

4. Afasta a depressão :)

Durante a caminhada, nosso corpo libera uma quantidade maior de endorfina, hormônio produzido pela hipófise, responsável pela sensação de alegria e relaxamento. "Começar a caminhar é o inicio de um círculo vicioso. Quando mais você caminha, mais endorfina seu organismo produz, o que te dá mais ânimo. Esse relaxamento também faz com que você esteja preparado para passar cada vez mais tempo caminhando", explica Paulo Correia.

5. Aumenta a sensação de bem-estar

Uma breve caminhada em áreas verdes, como parques e jardins, pode melhorar significativamente a saúde mental, trazendo benefícios para o humor e a autoestima, de acordo com um estudo feito pela Universidade de Essex, no Reino Unido.

6. Deixa o cérebro mais saudável

Caminhar diariamente é um ótimo exercício para deixar o corpo em forma, melhorar a saúde e retardar o envelhecimento. Entretanto, um novo estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, mostra que esse efeito antienvelhecimento do exercício pode ser possível também em relação ao cérebro, ao aumentar seus circuitos e reduzir os riscos de problemas de memória e de atenção. "Os estímulos que recebemos quando caminhamos aumentam a nossa coordenação e fazem com que nosso cérebro seja capaz de responder a cada vez mais estímulos, sejam eles visuais, táteis, sonoros e olfativos", comenta Paulo Correia.

7. Diminui a sonolência

A caminhada durante o dia faz com que o nosso corpo tenha um pico na produção de substâncias estimulantes, como a adrenalina. Essa substância deixa o corpo mais disposto durante as horas subsequentes ao exercício. Somado a isso, a caminhada melhora a qualidade do sono de noite. "Como o corpo inteiro passa a gastar energia durante uma caminhada, o nosso organismo adormece mais rapidamente no final do dia. Por isso, poucas pessoas que caminham frequentemente têm insônia e, consequentemente, não tem sonolência no dia seguinte", completa o especialista da Unifesp.

8. Mantém o peso em equilíbrio e emagrece

Esse talvez seja o benefício mais famoso da caminhada. "É claro que caminhar emagrece. Se você está acostumado a gastar uma determinada quantidade de energia e começa a caminhar, o seu corpo passa a ter uma maior demanda calórica que causa uma queima de gorduras localizadas", afirma Paulo Correia.

E o papel da caminhada na perda de peso não para por aí. Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, mostrou que, mesmo horas depois do exercício, a pessoa continua a emagrecer devido à aceleração do metabolismo causada pelo aumento na circulação, respiração e atividade muscular.

9. Controla a vontade de comer

Um estudo recente feito por pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra, sugere que fazer caminhadas pode conter o vício pelo chocolate. Durante o estudo, foram avaliadas 25 pessoas que consumiam uma quantidade de pelo menos 100 gramas por dia de chocolate. Os chocólatras tiveram que renunciar ao consumo do doce e foram divididos em dois grupos, sendo que um deles faria uma caminhada diária.

Os pesquisadores perceberam que não comer o chocolate, juntamente com o estresse provocado pelo dia a dia, aumentava a vontade de consumir o doce. Mas, uma caminhada de 15 minutos em uma esteira proporciona uma redução significativa da vontade pela guloseima. "Além de ocupar o tempo com outra coisa que não seja a comida, a caminhada libera hormônios, como a endorfina, que relaxam e combatem o estresse, efeito que muitas pessoas buscam compulsivamente na comida", afirma Paulo Correia.

10. Protege contra derrames e infartos

Quem anda mantém a saúde protegida das doenças cardiovasculares. Por ajudar a controlar a pressão sanguínea, caminhar é um fator de proteção contra derrames e infarto. "Os vasos ficam mais elásticos e mais propícios a se dilatarem quando há alguma obstrução. Isso impede que as artérias parem de transportar sangue ou entupam", diz Paulo.

A caminhada também regula os níveis de colesterol no corpo. Ela age tanto na diminuição na produção de gorduras ruins ao organismo, que têm mais facilidade de se acumular nas paredes dos vasos sanguíneos e por isso causar derrames e infartos, como no aumento na produção de HDL, mais conhecido como colesterol bom.

11. Diabetes

A insulina, substância que é responsável pela absorção de glicose pelas células do corpo, é produzida em maior quantidade durante a prática da caminhada, já que a atividade do pâncreas e do fígado são estimuladas durante a caminhada devido à maior circulação de sangue em todos os órgãos.

Outro ponto importante é que o treinamento aeróbico intenso produzido pela caminhada é capaz de reverter a resistência à insulina, um fator importante para o desenvolvimento de diabetes. Assim fica comprovado que os exercícios têm ainda mais benefícios contra o mal do que se pensava anteriormente.

"Quanto maior a quantidade de insulina no sangue, maior a capacidade das células absorverem a glicose. Quando esse açúcar está circulando livremente no sangue, pode causar diabetes", explica o fisiologista da Unifesp.


Fonte:site Minha Vida / foto: reprodução internet


Quando a mente atrapalha o corpo

O que pensamos é refletido no nosso organismo
Quando os pensamentos ruins são frequentes, eles atrapalham o corpo e podem trazer malefícios como ansiedade, angústia e baixa autoestima. Saiba identificar esse problema e como tratá-lo

Ansiedade, estresse sem motivos aparentes, comer com exagero, mudança de humor repentina e pensamentos negativos sempre apontando os próprios defeitos são sinais de que a saúde e bem estar da mente não vão nada bem. O que pensamos é refletido no nosso organismo, o simples fato de não acreditar em si mesma pode lhe fazer perder um bom emprego, a companhia dos amigos e até mesmo de um relacionamento amoroso. Este quadro considerado clínico pode resultar em problemas como ansiedade, depressão, anorexia nervosa, bulimia, compulsão alimentar, sentimentos de incapacidade, ineficácia, medo de sucesso, isolamento social e afetivo além de transtornos sexuais.
Algumas vezes, a pessoa que não se valoriza vê na comida uma aliada e, sem perceber, vai comendo para suprir essa carência”, explica o psicólogo Marco Antonio de Tommaso, psicólogo e psicoterapeuta da Universidade de São Paulo (USP).

Se esses distúrbios se manifestarem, a melhor opção é procurar um especialista que poderá ajudar o paciente a se sentir melhor, buscando o autoconhecimento e a aceitação de seus defeitos e qualidades. Além da ajuda de psicólogos ou psiquiatras, existem terapias que podem ajudar na busca pelo bem estar. Assim como a fé independente de qualquer religião pode  trazer o bem estar ao corpo e a alma. “A fé atua em diversas áreas cerebrais, principalmente no sistema límbico, que é responsável pelas emoções. Ela ainda reforça o sistema imunológico, prevenindo diversas doenças”, afirma Ricardo Monezzi, pesquisador e psicobiólogo do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Outras terapias complementares como reflexologia e reiki podem ajudar no processo de redescobrir a autoestima, que pode ser um caminho longo, mas vale a pena para ser saudável.



Fonte: Revista Viva Saúde / Foto: Shuttesrtock.