domingo, 24 de agosto de 2014

Participe! Workshop "Mulheres Que Transformam Mais", de Fernando Torquatto


O projeto "Mulheres que Transformam Mais" vai lhe mostrar que a vida pode dar certo quando se redescobre a autoconfiança, quando se tem sonhos que são transformados em metas e quando se coloca foco naquilo que realmente importa!
 


Faça como eu e participe deste workshop promovido pelo maquiador Fernando Torquatto. 
Tive um final de semana maravilhoso mergulhada em mim mesma, nos meus desejos, identificando minhas qualidades e pontos fracos, e adquirindo ferramentas para desenvolver meus projetos. (Leia: http://semtranstorno.blogspot.com.br/2014/06/sem-transtorno-no-workshop-mulheres-que.html)

Quatro novas edições já estão confirmadas e as leitoras do Sem Transtorno terão condições especiais para pagamento.

Próximas turmas:
Rio de Janeiro - 06 e 07 de setembro
Belo Horizonte - 08 e 09 de novembro
Curitiba - 22 e 23 de novembro
São Paulo - 29 e 30 de novembro


Conheça: 
www.mulheresquetransformammais.com.br

Para se inscrever, ligue: (21) 3228-3244 ou (21) 99391-2030.
Não esqueça de dizer que é leitora do Sem Transtorno!

Aprenda a assumir a direção de seus sonhos e construa uma felicidade auto-inclusiva.
Lembre-se: você é a única responsável pela sua vida. Por isso, coloque-se em primeiro plano sem abandonar tudo aquilo que você ama!

Participe. Inspire-se. Transforme-se. 

  
Fernando Torquatto entre os coachs José Luiz Lordello, Rodolfo Santos e Caê Nóbrega 

Primeira turma do MQT+ (Hotel Sheraton Rio - 7 de junho de 2014)

Fernando Torquatto e eu :)

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O remédio para depressão vicia?

                                                                   imagem: ABP
Não, não vicia.
Veja a resposta do médico Rodrigo Machado Vieira para o Canal da Psiquiatria.
Dr. Rodrigo Machado Vieira - Graduado em Medicina pela PUCRS, Residência Médica em Psiquiatria pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Mestrado, e Doutorado em Psiquiatria pela Universidade de São Paulo- USP (2005). Pós-Doutorado em Psiquiatria pelo LMP, National Institute of Mental Health (NIMH), NIH, EUA (2006-2009) . Membro Titular do Clinical Center Medical Staff e Senior Fellow, NIMH-National Institutes of Health (2009-2010). Prêmios incluindo o Award for Research Excellence pelo National Institutes of Health e ABP. É Professor orientador credenciado do Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e Fundador e Ex-Coordenador do Programa de Transtornos de Humor, LIM27, IPq, USP. É Review Editor do periódico Frontiers in Neuropharmacology. Atualmente e' Diretor do Translational Research Clinic in Mood Disorders e Staff Scientist no Experimental Therapeutics and Pathophysiology Branch do National Institute of Mental Health, NIH, EUA. Fator h=24, citações 1.650 (Texto informado pelo autor) - fonte CNPq

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Saúde Mental no SUS

Uma visão panorâmica do atual cenário da assistência psiquiátrica no sistema público de saúde (o SUS) no Brasil

Quase 150 milhões de brasileiros e brasileiras dependem do serviço público de saúde para terem supridas desde as suas necessidades mais básicas de bem-estar, como o tratamento de simples viroses, até cuidados complexos, como os da área de saúde mental, que envolvem o trabalho conjunto de médicos psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, assistentes sociais e profissionais de diversas outras áreas. (...)


Embora fosse necessário e urgente coibir os abusos ocorridos nos manicômios, houve um fechamento brusco das instituições destinadas à internação psiquiátrica (a partir dos anos 1980), o que resultou - e ainda resulta - na falta de leitos para receber doentes mentais graves quando têm uma crise e precisam de atenção médica intensiva. "Confundiu-se o que era má internação, feita em condições ruins, com a necessidade das internações em si", analisa o psiquiatra Sergio Tamai, um dos diretores da Associação Brasileira de Psiquiatria. Nas últimas duas décadas, enquanto a população brasileira passou de 145 milhões para 190 milhões de pessoas, o número de leitos para internação psiquiátrica passou de 120 mil para 32 mil.

Para substituir o atendimento anteriormente 
feito nos manicômios, o Ministério da Saúde do governo brasileiro concebeu uma política de assistência extra-hospitalar, a exemplo do que aconteceu no exterior. A nova política propõe que as pessoas com transtornos mentais sejam tratadas em instituições de saúde abertas, inseridas nas comunidades dos pacientes, permitindo que eles mantenham o convívio com suas famílias e amigos e participem da vida em sociedade tanto quanto possível. (...)

Como principal dispositivo da assistência extra-hospitalar, o governo criou os Centros de Atenção Psicossocial, ou CAPS, pela sigla, como são mais conhecidos. Os CAPS se propõem a atender pessoas com transtornos mentais graves e crônicos, como os adultos com esquizofrenia e transtorno bipolar, as crianças e adolescentes com autismo e psicoses e os usuários de álcool e drogas (ilícitas), que, ao todo, representam um universo de aproximadamente 17 milhões de pessoas, em todo o país. Cabe a esses centros prestar atendimento médico e psicológico aos pacientes; fornecer-lhes medicamentos quando necessário; e, principalmente, fazer um trabalho de reabilitação psicossocial, que significa ajudar essas pessoas a recuperar o convívio saudável com suas famílias e reintegrar-se a suas comunidades, voltando a estudar e a trabalhar ou simplesmente convivendo com outras pessoas em atividades de lazer, cultura e esporte. (...) No entanto, a vasta lista de funções atribuídas aos CAPS deixa claro que há um excesso de responsabilidades concentradas nesses serviços. O resultado é que muitos dos propósitos definidos para eles acabam não sendo cumpridos. (...)

De acordo com o promotor (de Justiça Reynaldo Mapelli Júnior), muitas pessoas não conseguem vagas para internar seus familiares no SUS, mesmo tendo um laudo médico solicitando a internação (...). Então, procuram a ajuda do Ministério Público. (...) Diz o promotor: "O ideal seria que as pessoas não entrassem no sistema de saúde pela porta da Justiça, mas isso vem acontecendo com frequência porque a omissão do poder público é enorme".

"As famílias de posses continuam a pôr seus doentes em clínicas particulares, enquanto as pobres não têm onde interná-los. Os doentes terminam nas ruas como mendigos, dormindo sob viadutos". (Ferreira Gullar, poeta, pai de dois filhos com esquizofrenia)

A falta de assistência psiquiátrica às populações pobres tem mesmo esse triste desdobramento. Estudos indicam que até metade das pessoas que vivem nas ruas sofrem de algum problema mental. (...) É preciso deixar claro que a prática de internação deve, sim, ser o último recurso terapêutico empregado, como preconiza o Ministério da Saúde. Ninguém quer um familiar passando os dias no hospital se há maneiras de tratá-lo junto da família. A ideia é que, a exemplo do que acontece m outras especialidades médicas, cada vez mais se invista em prevenção, a cada dia os diagnósticos sejam feitos mais cedo, e, mais e mais, os remédios e outros recursos de tratamento ganhem eficiência, a ponto de que a necessidade de hospitalização seja mínima. Isso já acontece, em boa medida, nos serviços particulares. (...) "Resumindo: se houver um atendimento de base que funcione, quase não é preciso internação". (Mauro Aranha, psiquiatra)

Mas, enquanto esse ganho de eficiência não ocorre no sistema público de saúde como um todo, é preciso preservar uma quantidade suficiente de leitos destinados à internação psiquiátrica, para que não haja desassistência. Para deixar claro mais uma vez: fala-se aqui de internações que duram cerca de um mês, apenas para estabilizar o quadro, como se pratica hoje, não hospitalizações de anos a fio, como se fazia antigamente. Além disso, é necessário seguir investindo na construção de uma rede de atendimento em saúde mental que funcione de fato como uma rede. Segundo os especialistas, para ter um sistema mais efetivo, é preciso descentralizar o atendimentos dos CAPS, liberando-os do excesso de funções e permitindo que exerçam sua vocação primordial - o trabalho de reabilitação psicossocial -, além de cobrir os "buracos" da rede de assistência, oferecendo outros serviços que ainda estão deficientes: ambulatórios especializados em saúde mental, para cuidar das consultas médicas e psicológicas dos quadros agudos; treinar os profissionais do Programa Saúde da Família e dos postos de saúde para tratar os transtornos mais simples na base, evitando que se agravem e cronifiquem e precisem de internações; e criar unidades psiquiátricas em hospitais gerais, para fazer a internação, quando necessário, sem que haja o estigma dos manicômios.

Fonte: livro Não é coisa da sua cabeça, de Naiara Magalhães e José Alberto de Camargo (editora Gutenberg)

Leia também:


SUS desativou quase 13 mil leitos entre 2010 e 2014 - A psiquiatria, com 7.449 leitos a menos, foi a especialidade com maior queda.

Em Juiz de Fora, Minas Gerais, pacientes do SUS reclamam de falta de psiquiatras e remédios.


Sabemos que conseguir atendimento psiquiátrico ou psicológico no sistema público de saúde é muito difícil. Se você já procurou, fez ou faz tratamento pelo SUS, nos fale sobre a sua experiência.

domingo, 10 de agosto de 2014

Colaboração: Psicóloga Rosanna Mannarino explica os ataques de pânico

Quando um indivíduo passa por uma situação de possível ou de real perigo, o organismo se mobiliza e se prepara para fuga ou agressão, apresentando uma reação de alerta nomeada de "resposta de emergência", podendo ressaltar algumas atividades como:

- dilatação das pupilas
-vasoconstrição periférica
-taquicardia e broncodilatação
-taquipneia
-atividade mental aumentada
-aumento da pressão arterial

No ataque de pânico, o medo e a ansiedade aceleram-se rapidamente e o pensamento racional é prejudicado quando a resposta de emergência é ativada. A capacidade de enfrentamento é subestimada e o indivíduo tem suas avaliações distorcidas.
As sensações, pensamentos, imagens, emoções e impulsos que ocorrem durante o ataque de pânico têm interpretações errôneas e exageradas, trazendo a sensação de despersonalização e iminência de morte.
Por temer essa crise, o indivíduo passa a evitar possíveis situações e lugares que possa ter uma crise de pânico,
 evoluindo até o surgimento de ansiedade antecipatória, que é a constante expectativa da próxima crise e que por si só é bastante desagradável.
O tempo, a prioridade das crises e suas consequências não se apresentam em um padrão.
Klein e Klein (1989) distingue três padrões de ocorrência para ataques do pânico:

1 - O ataque de pânico espontâneo, que ocorre em um momento inesperado;

2 - O ataque de pânico provocado por um estímulo, que é um medo súbito disparado por exposição a um estímulo fóbico ou antecipação de tal exposição (segundo Klein, esses ataques são comuns das fobias específicas);

3 - Os ataques de pânico predispostos, que ocorrem mais em certas situações do que em outras - aumentam a possibilidade de um ataque, mas não o provocam.

O principal foco no tratamento psicológico do transtorno do pânico, da ansiedade, é a identificação de interpretações errôneas de pensamentos e imagens dos sintomas para poder redefinir essas ideias equivocadas.

Rosanna Talarico Mannarino
Psicóloga Clínica CRP 23434/05
Cel. (21) 99165-0576
rosanna.talarico@yahoo.com.br

Programa sobre Síndrome do Pânico exibido pelo canal Boas Novas (1/08/2014)

Eu, Claudio Roberto de Oliveira Silva (psicólogo), a apresentadora
Celeste Fernandes, do programa "Cabeça pra cima", e Miriam Alice Ferreira (psicóloga)

Como o canal Boas Novas é um veículo cristão, aceitei o convite para participar do programa "Cabeça pra cima", em primeiro lugar, com muita alegria por poder falar para esse público. Por outro lado, com um pouco de receio quanto à abordagem que seria feita. Afinal, muitos cristãos, assim como outros religiosos, não acreditam que os transtornos de ansiedade e a depressão sejam realmente problemas de saúde (mentais, físicos), mas unicamente espirituais. 

Felizmente, tive uma grata surpresa e adorei participar do programa. Tivemos - eu e os dois psicólogos convidados - a oportunidade de defender nossos pontos de vista abertamente, sem qualquer restrição ou preconceito.
Agradeço à produção do programa pelo convite e pela bela pesquisa que fizeram sobre o tema. Agradeço também à apresentadora Celeste pela gentileza com que nos recebeu e ainda por endossar a importância de se buscar tratamento adequado. Assistam:


Bloco 1


Bloco 2

Bloco 3

Bloco 4


sábado, 9 de agosto de 2014

Somatização é tema do programa Ligado em Saúde, na segunda-feira (11/8)

Fonte: Canal Saúde/Fiocruz 

Somatizar significa desenvolver uma determinada doença ou sintoma por causa de problemas emocionais. Em outras palavras, pode-se dizer poeticamente que somatização é quando as dores da alma doem no corpo. Mas o que fazer quando sentimentos e emoções dão origem a sintomas físicos?


Este será o tema do programa Ligado em Saúde, do 
Canal Saúde, desta segunda-feira (11/8), às 11 horas. A apresentadora Marcela Morato receberá a psiquiatra Sandra Fortes, professora da Faculdade de Medicina da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Além das dificuldades enfrentadas por quem sofre com problemas físicos de origem emocional, o programa abordará o despreparo de grande parte dos profissionais da saúde para lidar com queixas que não podem ser confirmadas por exames.

Participação do público


O Ligado em Saúde é um programa de entrevista e serviço sobre temas de saúde, que tem como ponto de partida sugestões de pauta do público. Aborda assuntos relacionados à promoção da saúde, prevenção e esclarecimento sobre doenças. Os temas são divulgados nas redes sociais do 
Canal Saúde e o público pode enviar perguntas antecipadamente. Vai ao ar às segundas e quartas-feiras, de 11 horas às 11h30, sendo gravado geralmente com uma ou duas semanas de antecedência.
Sugestões e perguntas para a produção devem ser enviadas para o e-mail 
ligado@canalsaude.fiocruz.br ou do telefone 0800 701 8122. É possível interagir também por meio de comentários na Fan Page do Ligado em Saúde e do Canal Saúde ou pelo Twitter .

Como assistir


Internet: acesse 
www.canalsaude.fiocruz.br e clique na WEB TV, na página principal. 
Televisão: parabólica digital (freqüência 3690) ou TVs parceiras de veiculação. Consulte a página Como Assistir no site do Canal Saúde. Os conselheiros de saúde em todo o Brasil podem assistir pela Oi TV, canal 910.