quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Obrigada!!!

Para todos os leitores e seguidores do meu trabalho no Sem Transtorno, desejo um excelente final de ano e um 2015 de muitas conquistas, serenidade, superação e CORAGEM!!! :)

Agradeço do fundo do meu coração por toda a confiança de vocês, solidariedade, carinho e respeito por mim e pelo meu propósito.

Um grande abraço e toda a minha gratidão! 
FELIZ ANO NOVO!!!!!


VEJAM SÓ A RETROSPECTIVA SEM TRANSTORNO 2014 !!!

Fomos capa (mais uma vez!) do jornal O Globo Barra



Iniciamos o nosso Grupo de Apoio!!! :)



Eu e Rosanna Mannarino, minha até então psicóloga, visitamos o
querido Fernando Mineiro no GruPan, em Belo Horizonte



Fui "Carioca Nota 10" na Veja Rio


Dei entrevista para o Canal Futura



Estive no programa Cabeça Pra Cima, na Rede Boas Novas



Eu e minha psiquiatra, Dra. Moema Costa dos Reis, participamos do programa "ALERJ Debate", na TV ALERJ



Alguém me belisca, participei do Sem Censura!!!



Tico Santa Cruz mandou um recado pra gente


Participei e fui premiada pelo workshop Mulheres Que Transformam Mais, promovido pelo Fernando Torquatto
 

Dei entrevista para o jornal O Globo

 
 

E para o jornal O Tempo, de Minas



Para a revista Abelardo Bueno


E Fátima Bernardes também quis conhecer o Sem Transtorno no seu "Encontro"

 

 E pra fechar o ano, fiz minhas primeiras entrevistas em vídeo pro blog
 


 
 Ufa!!!!! E que venha 2015!!!!!!!!!!! :)










sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Atleta que convive com Síndrome do Pânico luta neste sábado pelo UFC

O lutador de MMA Antonio Carlos "Cara de Sapato", campeão da terceira edição do reality show "The Ultimate Fighter Brasil", enfrentará amanhã o americano Patrick Cummins no UFC e conta com a nossa torcida.

Há menos de um mês, Cara de Sapato conversou com o Sem Transtorno e nos contou como tem enfrentado o pânico, preservando sua qualidade de vida.

Assista!


Cara de Sapato dá entrevista para o Sem Transtorno

UFC: Machida x Dollaway
20 de dezembro de 2014, em Barueri (SP). Transmissão pelo Canal Combate, a partir das 21:30h. Somente para assinantes.


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Pacientes tratam ansiedade usando remédio de hipertensão; veja riscos

Por Juliana Vines (para a Folha de S. Paulo)


A vendedora Fernanda Moretti usa betabloqueadores
contra ansiedade (foto: Anderson Prado/Folhapress)
Há quatro meses, a vendedora Fernanda Moretti, 33, trocou um antidepressivo por um remédio usado para hipertensão. O objetivo: dar fim às crises de ansiedade que a acompanhavam desde os 18 anos. "Já tomei de tudo, de ansiolíticos a antidepressivos. Nada tinha funcionado."

A solução para ela foi o metoprolol, droga da classe dos betabloqueadores indicada para uma série de doenças cardíacas, como arritmia e angina. Fernanda, porém, não tem problemas no coração.

"Eu tinha crises de pânico que vinham do nada. O coração acelerava, eu ficava pálida e sentia muita ansiedade, pensava que ia enfartar."

Ao sentir os sintomas, ela ficava ainda mais nervosa. Com o betabloqueador, que controla sinais como palpitação e tremores, comuns tanto nas doenças cardíacas quanto nos transtornos de ansiedade, a sua percepção é que o problema está resolvido.

Ela não é a primeira nem a única que tem recorrido à droga do coração para se acalmar. "Agora com a internet e com as redes sociais parece que esse uso tem aumentado. Muitas pessoas tomam porque ouvem dizer que é bom para não ficar nervoso em uma apresentação ou entrevista de emprego", afirma Sergio Tamai, psiquiatra membro da Associação Brasileira de Psiquiatria.

A constatação preocupa o médico, já que os betabloqueadores são mais baratos que os antidepressivos e, apesar de serem tarja vermelha, que exige prescrição médica, são vendidos sem receita nas farmácias. "As pessoas pensam que não há riscos, o que é errado", diz Tamai.

O primeiro dos riscos vem do principal objetivo do remédio, que é controlar a pressão arterial. Se a pessoa não tem hipertensão nem doenças do coração, o uso contínuo, mesmo em pequenas doses, pode baixar a frequência cardíaca e interferir na pressão.

"É necessário que o uso seja acompanhado. Com o tempo a pessoa pode sentir tontura, náuseas e queda de pressão", diz o cardiologista Ricardo Pavanello, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.

Outro risco, segundo Tamai, é desencadear episódios depressivos se a pessoa já tiver alguma tendência. Além disso, quem tem asma, bronquite ou doença pulmonar crônica não deve usar esse medicamento, porque o quadro pode se agravar.

Pavanello questiona não só a segurança mas a eficácia do uso episódico, feito sem orientação médica antes de um evento específico. Segundo o cardiologista, uma dose isolada de betabloqueador não terá muito efeito no controle de sintomas como tremores e palpitação. "O efeito completo da droga você obtém ao longo do tempo. O uso eventual é só um placebo", diz.

De acordo com o psiquiatra Tito Paes de Barros Neto, pesquisador do Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas de São Paulo, estudos comparando a eficácia dos betabloqueadores e de antidepressivos mostraram que o efeito do remédio para o coração é, de fato, similar ao de um placebo. "Por ajudar no controle dos sintomas físicos, talvez a droga dê um 'empurrão psicológico', mas não há um respaldo científico. Ainda é só um uso experimental."

Foi esse empurrão que surpreendeu a estudante Camila Alves, 19. Ela sofre de crises de ansiedade e, desde os 13, toma antidepressivo. Há três semanas começou a tomar propanolol. "Eu tinha picos de pressão, falta de ar e dor no peito. O antidepressivo não resolvia muito e o propanolol tem ajudado bastante."

Em casos assim, em que o betabloqueador é usado como coadjuvante no tratamento, há menos controvérsia. "Pode ajudar no alívio de sintomas físicos, sim, e isso ajuda a controlar a ansiedade. Mas é preciso também tratar a doença, e não só o sintoma. O betabloqueador não age na causa, só na consequência", diz o psiquiatra Fernando Fernandes.

O tratamento padrão para transtornos de ansiedade como síndrome do pânico ou fobia social inclui antidepressivos, ansiolíticos e psicoterapia. Para Fernandes, assim, usar apenas o betabloqueador seria como "tratar uma pneumonia com um antitérmico."

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

TDAH: aumento de casos ou de diagnósticos inadequados?

                                                     imagem retirada da intenet
Por Rosanna Talarico Mannarino

A partir de uma pesquisa realizada pelo Instituto de Medicina, a
 Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJconstatou que o medicamento "metilfenidato", comercialmente e popularmente mais conhecido como Ritalina, teve um aumento de 373% em sua produção e importação no Brasil em dez anos e 775% de aumento em seu consumo. O produto é utilizado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, o TDAH.

Será que esse aumento é um reflexo de uma maior busca por tratamento ou seria consequência de um diagnóstico sem avaliação adequada e cautelosa?

Na maioria das vezes, a criança ou o adolescente é diagnosticado sem ser considerado seu contexto social, histórico e questões emocionais.
A avaliação deveria ser realizada por uma equipe multiprofissional, não centralizando no psiquiatra. Infelizmente, muitos psiquiatras não consideram desenvolver um trabalho em conjunto com outros profissionais da área da saúde, como o psicólogo. Mas s
ó a medicação não trata!!!

Após o diagnóstico, é importante que, concomitantemente ao medicamento - quando este for necessário - o paciente seja acompanhado por uma psicoterapia para que ele possa aprender a lidar com suas dificuldades. E é importante que os familiares também sejam encaminhados para um psicólogo, para que sejam orientados e aprendam a administrar questões relacionadas ao paciente.

Devido à ansiedade da família, a busca por ajuda é voltada para uma resolução rápida e mais cômoda possível, reforçando a cultura de que somente a medicação resolverá o problema. Em muitos casos o resultado positivo é imediato, mas não cria-se habilidades saudáveis para lidar com as dificuldades, para aliviar o desconforto e inabilidades fora, não buscando as suas próprias ferramentas. Buscando e desenvolvendo suas habilidades interiores.

Por que as crianças francesas recebem menos diagnóstico de TDAH?

Além de não usarem o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, ou DSM, os psiquiatras franceses veem o TDAH como uma questão psicossocial e situacional, levando em consideração a avaliação do contexto social da criança.

A preocupação do tratamento é dar suporte para que o paciente saiba lidar com suas dificuldades e também à família do paciente, buscando a causa social subjacente aos sintomas.

Nós, profissionais da área da saúde, devemos ter cuidado para não priorizar a avaliação da doença, evidenciando os sintomas, mas sim, ter como prioridade compreender o paciente enquanto "pessoa", com seus históricos e singularidades.


Rosanna Talarico Mannarino é Psicóloga Clínica (CRP 23434/05). Contato: rosanna.talarico@yahoo.com.br /
Tel.: (21)
 9 9165-0576




quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Aviso:
a próxima reunião do grupo de apoio Sem Transtorno acontecerá neste sábado, dia 6, EM UM ÚNICO HORÁRIO: das 9:30 às 11:30h!
Inscrições, dúvidas, etc e tal: semtranstorno@gmail.com 

Até lá! :)