(Imagem: Freepik) |
Segundo estudo recente do Instituto de Psiquiatria da USP, cerca de 26% das crianças e adolescentes brasileiros, com idades entre 5 e 17 anos, apresentam sintomas clínicos de ansiedade e depressão, indicando a necessidade de tratamento especializado. Paralelamente, uma pesquisa realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em colaboração com o Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC) revelou que 60% dos jovens de 12 a 18 anos relatam preocupações relacionadas à saúde mental.
Além disso, um levantamento realizado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e o Instituto Ayrton Senna, abrangendo 642 mil alunos no âmbito do SARESP (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), revelou que 70% dos estudantes na região de São Paulo apresentam sintomas de depressão e ansiedade. Entre os sintomas relatados, um em cada três estudantes enfrenta dificuldades de concentração, enquanto outros relatam exaustão, insônia e perda de confiança em si mesmos.
Dra. Danielle H. Admoni, psiquiatra da Infância e Adolescência na Escola Paulista de Medicina UNIFESP e especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), aconselha os pais a estarem atentos a sinais de alerta, como comportamento autodestrutivo, isolamento no mundo virtual, dores e alterações no organismo, mudanças de humor, distúrbios do sono e queda no desempenho escolar. Ela ressalta a importância do apoio familiar e do acolhimento, além de encorajar atividades saudáveis e uma comunicação aberta para garantir que os jovens se sintam compreendidos e apoiados. A especialista enfatiza a importância de buscar orientação profissional para um diagnóstico e tratamento adequados.
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