domingo, 28 de junho de 2015

Cara de Sapato, atleta de MMA que também luta contra o pânico, vence no UFC

Um vencedor não somente nos tatames e octógonos, mas também na vida

O lutador de MMA Antonio Carlos "Cara de Sapato", que convive com o Transtorno do Pânico, acaba de vencer a luta contra o americano, campeão do TUF 19, Eddie Gordon no UFC. "Foi muito bom. Meus médicos me colocaram nessa divisão. Fizemos um excelente trabalho. Eu tive um pouco de medo, porque já tive crise de pânico, mas eu apenas trabalhei minha mente", disse ele.

Assista à excelente entrevista que Cara de Sapato concedeu ao Sem Transtorno em novembro de 2014.



quarta-feira, 24 de junho de 2015

Estresse, pânico e TCC

Frequentemente ouvimos que a TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental) é a psicoterapia mais indicada para tratamento de transtornos de ansiedade, como o pânico. Realmente, ela é a que apresenta mais resultados positivos.
Mas como é a TCC? Como é sua conduta? Isso só descobrimos, pra valer, nos consultórios. Mas li um artigo publicado por uma psicóloga na página Vya Estelar, do UOL, que achei bem esclarecedor e quero compartilhar com vocês.
O início do texto é bem didático, mas nunca é demais explicar o pânico por aqui!

Mais uma vez, peço que não se preocupem com o tempo de tratamento, se irão tomar remédio por três meses, seis meses, um ano ou pela vida toda.
Desejem sentir-se bem, plenos, felizes, produtivos...
Tanta gente toma remédio todos os dias para inúmeras doenças crônicas (diabetes, hipertensão...), por que não podemos tomar o nosso remédio também, caso isso seja necessário, para termos qualidade de vida?
Pensem nisso.

Um grande abraço a todos, saúde... e coragem.

Estresse é um dos principais causadores de síndrome do pânico 
(por Thaís Petroff)

Transtorno de pânico ou síndrome do pânico ou simplesmente pânico é uma doença que afeta globalmente a vida da pessoa que a desenvolveu.
Esse tipo de transtorno de ansiedade é caracterizado por ataques de pânico (por isso o nome), os quais podem ocorrer a qualquer momento, independente de onde a pessoa esteja (no mercado, dirigindo, na rua, em casa, etc...) e dura alguns minutos (para a pessoa parecem eternos).

Os sintomas mais característicos durante as crises são:

• Palpitações (o coração dispara);

• Dores no tórax e tensão muscular;

• Sensação de asfixia (dificuldade de respirar);

• Tontura, atordoamento, náusea;

• Calafrios ou ondas de calor, sudorese;

• Sensação de "estar sonhando" ou distorções de percepção da realidade;

• Terror: sensação de que algo inimaginavelmente horrível está prestes a acontecer e de que se está impotente para evitar tal acontecimento;

• Medo de morrer, de perder o autocontrole ou de ficar louco.

"O estresse é um dos principais causadores do transtorno de pânico, sendo responsável pela grande maioria das crises"

No transtorno de pânico há um desequilíbrio nos neurotransmissores noradrenalina e serotonina, o que deixa a pessoa com seu sistema de “alerta” (responsável por fazer com que o indivíduo reaja frente a uma ameaça) funcionando de uma maneira anormal.
Nesse caso, esse sistema é acionado sem que haja nenhum perigo real.
No entanto, não é o que a pessoa com pânico percebe e sente.

O estresse é um dos principais causadores do transtorno de pânico, sendo responsável pela grande maioria das crises.
As drogas tanto lícitas quanto ilícitas representam outro fator de risco.
Há estudos que averiguaram que há maior frequência em algumas famílias, sugerindo também a predisposição genética como uma das causas.

Para ilustrar, descreverei brevemente um caso clínico, com alteração do nome e alguns outros dados para preservar a privacidade do paciente.

Geraldo é um jovem executivo que veio ao meu consultório com queixa de transtorno do pânico. Ele havia sido diagnosticado por seu atual psiquiatra, com o qual estava em tratamento há pouco mais de um ano.
Conta-me logo em nossa primeira conversa que nunca havia feito psicoterapia. No entanto buscou a TCC por ter ouvido falar que era bastante eficaz para casos como o seu.
Disse também que há alguns meses o psiquiatra havia começado a diminuir a dosagem da medicação, pois ele havia apresentado melhora (estabilidade), mas logo teve de subir a dosagem rapidamente, uma vez que apresentou uma forte recaída.
Conta que ficou muito assustado e não gostaria de passar por aquilo novamente. Porém, não queria tomar a medicação pelo resto da vida.

Ao compreender o contexto de vida do paciente descubro que ele mudou de emprego e logo foi promovido. Isso aumentou em nível considerável suas responsabilidades e carga de trabalho; além de nesse período ter agendado a data de seu casamento. Esses dois fatos ocorreram um pouco antes de ele ter seu primeiro ataque de pânico.

Cabe aqui uma importante consideração a respeito do estresse.
Não são somente acontecimentos e situações ruins que desencadeiam o estresse. Muitos eventos positivos como viagem, mudança de residência ou localidade, mudança de emprego ou promoção, casamento, etc... são grandes causadores de estresse na maioria das pessoas. Tudo depende de como o envolvido percebe a situação e como reage a ela.
Neste caso, Geraldo estava bastante eufórico com todos os acontecimentos, de tal maneira que já percebia como eles estavam alterando em grande escala a organização de sua vida atual.

Dessa maneira, o trabalho terapêutico com Geraldo iniciou-se com, primeiramente, educá-lo sobre o modelo da TCC e em seguida fazê-lo compreender e perceber que suas reações (fisiológicas, emocionais e comportamentais) provinham em decorrência de como ele percebia (interpretava) o momento.
Foi-lhe explicado que, provavelmente, seu primeiro ataque de pânico ocorreu diante de alguma alteração fisiológica (exemplo: aceleração do coração), que ele percebeu como um fator de risco.
Outras situações como essa ocorreram e começaram a tornar-se mais frequentes e então ele começou a sentir-se cada vez pior e mais e mais assustado. Dessa maneira, o quadro de pânico estava instalado.

Após a compreensão do modelo cognitivo-comportamental do transtorno do pânico (explicação de como ele ocorre), passou-se a colocar o foco na interpretação que ele fazia (estar atento aos pensamentos automáticos) e a buscar outras explicações alternativas aos possíveis fenômenos físicos que eram percebidos. Exemplo: quando sua respiração acelerava poderia ser em função de:

• Estar tendo um ataque cardíaco (pensamento automático negativo ou PAN)

Ou

• Ter acelerado o passo;

• Ter feito mais força;

• Estar ansioso;

• Estar eufórico (muito alegre);

• Ter se assustado com algo.

Munido dessa técnica, foram propostos alguns experimentos comportamentais, em ordem de dificuldade, frente a uma lista que foi feita conjuntamente (paciente e terapeuta).
Um exemplo desses experimentos comportamentais foi ele voltar a frequentar a academia que havia parado por medo de passar mal. Ele quis fazer uma atividade aquática, pois estava acima do peso e temia machucar-se caso fizesse algum esporte de solo ou retornar à musculação. Escolheu a hidroginástica, pois achava menos puxada que a natação. Sua tarefa foi frequentar as aulas, aumentando cada vez mais o nível de permanência nelas e o ritmo do exercício. Para isso, precisou focar sua atenção nos PANs, pensar em possíveis alternativas para as sensações que tinha e confrontar esses pensamentos.

Quando iniciou essa prática ficou muito assustado, uma vez que assim que entrou na água e começou a se mexer sentiu seu coração acelerando e logo percebeu que pensou: “Estou tendo um ataque cardíaco!”
Lembrou-se então do trabalho psicoterapêutico e propôs outras explicações para esse evento e em pouco tempo sua ansiedade baixou, de maneira que, mesmo não sumindo por completo, fez-se possível de ser suportada.

Na TCC, esse tipo de experimento enquadra-se no que é chamado de exposição, ou técnicas de exposição. Refere-se a expor o paciente paulatinamente a situações que ele teme de maneira que ele sofre o fenômeno de habituação (acostumar-se com algo ou, na linguagem da TCC, diminuição automática e não intencional da intensidade da resposta frente a um estímulo). Essa técnica é muito utilizada em casos de fobias.

Outro ponto que compôs o processo terapêutico desse paciente foi auxiliá-lo a reorganizar sua vida e seu tempo. Para isso trabalhou-se com gerenciamento de tempo, o que requereu do paciente que ele monitorasse as atividades que atualmente desenvolvia através de uma planilha semanal. Além disso, foi investigado tudo o que estava pendente por algum motivo. Exemplos: dívidas, emagrecer, estudar, etc...

Com base nisso seus horários foram organizados de modo que ele tivesse a possibilidade de fazer o que precisava, mas também o que gostava, uma vez que diversos itens de lazer e da vida pessoal e social estavam sendo deixados de lado. Foram também traçadas metas (com datas para início e término) e feito um planejamento de quais os passos para atingi-las. Todas essas ações possibilitaram que ele se reorganizasse, fosse capaz de planejar como fazer para realizar seus objetivos e diante disso se sentisse mais no controle de sua vida e portanto menos preocupado com ela.

Em aproximadamente quatro meses, o quadro de pânico foi totalmente revertido, tendo o paciente já durante o processo diminuído a dosagem do medicamento e preparando-se para retirá-lo totalmente, agora sem o medo de fazê-lo e também de recaídas.

sábado, 6 de junho de 2015

ACALME-SE, a estratégia de Bernard Rangé

(fonte: psiquiatrarj.com.br)
A ansiedade é uma sensação comum a todos nós, e essencial para continuar nos movendo na vida e nos protegendo dos perigos. Mas há momentos em que ela é excessiva e disfuncional, pois não há nenhum perigo real nos ameaçando e lá está ela, nos impedindo de fazer nossas atividades normalmente. 

Algumas vezes, a ansiedade vem sob a forma de crises agudas, acompanhadas por sintomas somáticos como suor excessivo, tremores, coração disparado e falta de ar – são os ataques de pânico, que, se frequentes, podem caracterizar o Transtorno do Pânico. 


Outras vezes, a ansiedade está presente o tempo todo, e pode até ter sido assim pela vida toda – é o que acontece no Transtorno de Ansiedade Generalizada.

Seja qual for a forma como a ansiedade se manifesta, é importante ter em mente que ela passa e não mata. E, principalmente, que podemos aprender a viver com ela. Bernard Rangé, um psicólogo especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, estruturou alguns passos para conseguir lidar melhor com a ansiedade: é a estratégia ACALME-SE.

Se você sofre com a ansiedade, esta estratégia pode te ajudar. Leia com calma, item por item, e tente incorporar esta técnica ao seu cotidiano. Note que cada letra da palavra ACALME-SE fala de um dos oito passos da estratégia. Experimente! Não tem contra-indicações e é gratuito! :)
                                            
                                           A.C.A.L.M.E.-S.E.

A chave para lidar com um estado de ansiedade é aceitá-lo totalmente. Permanecer no presente e aceitar a sua ansiedade fazem-na desaparecer. Para lidar com sucesso com sua ansiedade você pode utilizar a estratégia “A.C.A.L.M.E.-S.E.”, de oito passos.

ACEITE a sua ansiedade. Um dicionário define aceitar como dar “consentimento em receber”. Concorde em receber as suas sensações de ansiedade. Mesmo que lhe pareça absurdo no momento, aceite as sensações em seu corpo assim como você aceitaria em sua casa um visitante inesperado ou desconhecido ou uma dor incômoda. Substitua seu medo, raiva e rejeição por aceitação. Não lute contra as sensações. Resistindo você estará prolongando e intensificando o seu desconforto. Ao invés disso, flua com elas.

CONTEMPLE as coisas em sua volta. Não fique olhando para dentro de você, observando tudo e cada coisa que você sente. Deixe acontecer com o seu corpo o que ele quiser que aconteça, sem julgamento: nem bom nem mau. Olhe em volta de você, observando cada detalhe da situação em que você está. Descreva-os minuciosamente para você, como um meio de afastar-se de sua observação interna. Lembre-se: você não é sua ansiedade. Quanto mais você puder separar-se de sua experiência interna e ligar-se nos acontecimentos externos, melhor você se sentirá. Esteja com ansiedade, mas não seja ela; seja apenas um observador.

AJA com sua ansiedade. Aja como se você não estivesse ansioso(a), isto é, funcione com as suas sensações de ansiedade. Diminua o ritmo, a velocidade com que você faz as suas coisas, mas mantenha-se ativo(a)! Não se desespere, interrompendo tudo para fugir. Se você fugir, a sua ansiedade vai diminuir mas o seu medo vai aumentar: se isso acontecer, na próxima vez a sua ansiedade vai ser pior. Se você ficar onde está – e continuar fazendo as suas coisas bem devagar – tanto a sua ansiedade quanto o seu medo vão diminuir. Continue agindo, bem devagar!

LIBERE o ar de seus pulmões! Respire bem devagar, calmamente, inspirando pouco ar pelo nariz e expirando longa e suavemente pela boca. Conte até três, devagarinho, na inspiração, outra vez até três, prendendo um pouco a respiração e até seis, na expiração. Faça o ar ir para o seu abdômen, estufando-o ao inspirar e deixando-o encolher-se ao expirar. Não encha demais os pulmões. Ao exalar, não sopre: apenas deixe o ar sair lentamente por sua boca. Procure descobrir o ritmo ideal de sua respiração, neste estilo e nesse ritmo, e você descobrirá como isso é agradável.

MANTENHA os passos anteriores. Repita cada um, passo a passo. Continue a: (1) aceitar sua ansiedade; (2) contemplar; (3) agir com ela e (4) respirar calma e suavemente até que ela diminua e atinja um nível confortável. E ela irá, se você continuar repetindo estes quatro passos: aceitar, contemplar, agir e respirar.

EXAMINE seus pensamentos. Você talvez esteja antecipando coisas catastróficas. Você sabe que elas não acontecem. Você mesmo já passou por isso muitas vezes e sabe que nunca aconteceu nada do que você pensou que fosse acontecer. Examine o que você está dizendo para você mesmo(a) e reflita racionalmente para ver se o que você pensa é verdade ou não: você tem provas de que o seu pensamento é verdadeiro? Há outras maneiras de você entender o que está lhe acontecendo? Lembre-se: você está apenas ansioso(a): isto pode ser desagradável, mas não é perigoso. Você está pensando que está em perigo, mas você tem provas reais disso?

SORRIA, você conseguiu! Você merece todo o crédito e reconhecimento. Você conseguiu, sozinho(a) e com seus próprios recursos, tranqüilizar-se e superar este momento. Não é uma vitória pois não havia um inimigo, apenas um visitante de hábitos estranhos que você passou a compreender e aceitar melhor. Você agora saberá como lidar com visitantes estranhos.

ESPERE o futuro com aceitação. Livre-se do pensamento mágico de que você terá se livrado definitivamente de sua ansiedade, para sempre. Ela é necessária para você viver e continuar vivo(a). Em vez de se considerar livre dela, surpreenda-se pelo jeito como você a maneja, como você acabou de fazer agora. Esperando a ocorrência de ansiedade no futuro, você estará em uma boa posição para lidar com ela novamente.

Confira!

A psicóloga Patrícia Silveira gravou um ótimo vídeo, aonde explica, passo a passo, como aplicar a técnica ACALME-SE. Assista: https://www.youtube.com/watch?v=x4yJeq1qiXk



sexta-feira, 5 de junho de 2015

Ansiedade: causas, tipos de transtornos e soluções

O psiquiatra do Ambulatório de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, Tito Paes de Barros Neto, afirma que 25% da população sofre de algum transtorno de ansiedade.

Existem vários tipos: transtorno do pânico, transtorno de ansiedade generalizada, fobias específicas e transtorno de estresse pós-traumático são alguns deles. Os dois primeiros são os mais comuns.

Sintomas

Na ansiedade generalizada, os sintomas são tontura, tensão muscular, dor de cabeça e medos. Por exemplo: receio de ser demitido, medo das reuniões ou de não atingir o resultado esperado pelo chefe. O pior desse tipo de ansiedade é que está associado à depressão e ao abuso de substâncias, como drogas, álcool e cigarro.

Já o transtorno do pânico é caracterizado pelos ataques de ansiedade. "De repente, a pessoa passa mal, sente falta de ar, taquicardia, formigamento nas mãos e nos braços. Às vezes, sente que vai morrer. O mais comum nesses casos é ir para o pronto socorro e, após realizar uma série de exames, nenhum problema físico é constatado", explica o médico.

Pesquisas indicam que esse tipo de ansiedade atinge mais mulheres entre 20 e 30 anos, que sofrem com um estresse ambiental (em casa e/ou no trabalho), tendo uma predisposição genética, isto é, histórico de depressão e ansiedade na família. "Se não for o tipo de transtorno mais comum, é o que mais causa procura de tratamento médico", avisa Barros sobre o pânico.

Causas

"Os sinais de que a pessoa tem predisposição para desenvolver algum transtorno de ansiedade são: insegurança, medo e pessimismo (ela sente que está mais propensa do que os outros de passar por acontecimentos ruins)", diz o especialista.

O trabalho estressante pode, sim, ocasionar a ansiedade generalizada, mas, no caso do pânico, ele serve apenas de gatilho. Por trás desse tipo de ansiedade, pode haver muito mais. "Geralmente, acontece quando a pessoa passa também por mudanças, como o nascimento de um filho, um divórcio, uma promoção no emprego ou uma ameaça de demissão."

o transtorno de estresse pós-traumático acomete as pessoas que vivenciaram alguma situação traumática e não conseguem esquecer. Por exemplo, policiais que presenciaram a morte de um colega.
E as fobias específicas dizem respeito a medos específicos, como o próprio nome diz, como medo de se relacionar com os outros ou de falar em público.


Como a ansiedade atrapalha a profissão

De acordo com o psiquiatra, o profissional que sofre de ansiedade fica com medo de trabalhar, costuma passar mal, não consegue dar conta do trabalho e, no final, se demite ou pede licença. O ideal é que ele procure ajuda médica. Se tirar um período de férias entre quatro e seis semanas, pode fazer um tratamento. "O tratamento medicamentoso, associado à psicoterapia, ajuda bastante", garante Barros. 
"Ao contrário da crença geral, simplesmente tirar férias não adianta. Os transtornos de ansiedade normalmente são problemas crônicos, que acompanham a pessoa ao longo da vida, exceto nos casos de fobias específicas e transtorno de estresse pós-traumático". Quem sofre de transtorno do pânico, por sua vez, deve desenvolver a capacidade de ficar sozinho, o que costuma ser difícil, já que é normal ter medo de passar mal em meio a estranhos. Se a pessoa não encarar o medo, entretanto, pode desenvolver agorafobia, que é a necessidade de estar sempre acompanhada para ir a todos os lugares. 

(fonte: rhportal.com.br; ilustração retirada da internet)


Busque tratamento. Tenha coragem para mudar. 
Saúde e paz.