quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Sem Transtorno Entrevista: Flávia Paes

Psicóloga explica o que é a TCC e como ela ajuda no tratamento da ansiedade

Nesta primeira entrevista em vídeo, o Sem Transtorno apresenta sua mais nova parceira, a psicóloga Flávia Paes, especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental. Entenda um pouco mais sobre a tão falada TCC, como ela auxilia no tratamento do pânico, das fobias específicas, como o medo de avião, e de outros transtornos de ansiedade. Flávia também fala sobre a combinação medicação - psicoterapia e sobre a importância de se quebrar preconceitos, e ser feliz. :)

Espero que gostem da novidade, muitas outras ainda estão por vir! Continuem acompanhando o Sem Transtorno, lendo e agora assistindo também!!! ;)

Um abraço a todos, saúde, paz e... CORAGEM! <3


Flávia Paes é psicóloga especialista em TCC (CRP 29051-05), doutoranda em saúde mental (Ipub/UFRJ) e Neuropsicóloga (USP). 
Contato: flavia.paes.psi@gmail.com / (21) 2146-1851 / (21) 9 9156-7880

6 comentários:

  1. To começando meu blog sobre ansiedade pra por pra fora meus sentimentos e tentar ajudar alguém que se identifique a não se sentir sozinho. Seu trabalho de divulgação dessas doenças na sociedade e combate a psicofobia é incrível! Parabéns.

    http://www.ansiosamasfeliz.blogspot.com.br

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    1. Olá! Dei uma olhada no seu blog e gostei muito do seu texto! :)
      Escrever é uma ótima terapia, desejo boa sorte e que consiga ajudar outras pessoas como você e eu! ;)
      Beijos e obrigada pelo carinho.

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  2. Boa tarde..Karen
    Tudo bem..
    Descobri a 2 meses que estou com depressao e minha esposa ja vem se tratando de panico a alguns anos....tem otimas materias em seu blog....porem eu queria criar um grupo de apoio em minha cidade pois hj nao possui e conheço muitas pessoas que estão passando por problemas parecidos e precisam de um apoio,conhecimento...
    Como nunca frequentei um grupo de apoio gostaria, se fosse possivel que voce me ajuda-se de por onde eu poderia começar, como é abordado o grupo? como é conduzido?....etc....
    se puder me ajudar ficarei grato...

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    1. Olá! Acho uma ótima ideia criar um grupo de apoio.
      Compartilho com você um texto criado pelo Fernando Mineiro, criador do GruPan, de Belo Horizonte. Foi conhecendo o trabalho dele que me inspirei em fazer o grupo de apoio aqui no Rio. Não sigo à risca todas as recomendações do Fernando, acho que podemos fazer nossas adaptações, mas o princípio deve ser o mesmo: nos ajudar, mutuamente. Desejo boa sorte, saúde e força para você e sua esposa. E se precisar de mais algum apoio, por favor, me procure. Faço questão de divulgar seu grupo, quando estiver em funcionamento.

      SUGESTÕES DE COMO CRIAR UM GRUPO DE AUTO-AJUDA
      AOS PORTADORES DO TP EM SUA CIDADE

      Só quem passou por uma crise do Transtorno do Pânico, pode avaliar o grau de sofrimento que esse distúrbio acarreta ao seu portador. Seria bom, se pelo menos uma vez por mês, o portador pudesse estar entre outros portadores para entender que ele não é único, que existem outros iguais a ele, com os mesmos medos, as mesmas angústias e incertezas, ao invés de se isolar e ouvir que tudo isso é "peti" ou imaginação.

      Isso é possível, basta criar em sua cidade um grupo de auto-ajuda. Mas como fazer isso?

      Se você está disposto a doar uma pequena parte de seu tempo em prol de uma causa justa, a qual contribuirá também para a superação ou controle de seu distúrbio, siga as instruções abaixo.

      PRIMEIRO ENCONTRO
      Entre em contato com portadores cadastrados no Projeto Integração (PI) de sua cidade e proponha essa idéia. Comunique-me para que eu possa enviar convites aos não cadastrados no PI de sua cidade. Se você desconhece esse projeto, solicite-me e lhe enviarei.

      Escolha um dia na semana para o primeiro encontro. Sugiro que seja num sábado, às 15:30 horas, em um Shopping ou em um outro local seguro e de fácil acesso, ou mesmo em sua residência, se lhe for conveniente.

      Nesse encontro serão escolhidos o nome do grupo, o coordenador, o endereço da "sede virtual" e o telefone para contatos. A "sede virtual" é necessária para recebimento de correspondências e contatos. Pode-se criar outros cargos para divisão das tarefas.

      A sede virtual é provisória. De preferência, deve ser no endereço do coordenador.

      Faça uma ata sobre o que for discutido nesse primeiro encontro e nos outros que se seguirão.

      FINALIDADES DO GRUPO
      O grupo deve ser de portadores para portadores. Profissionais das áreas médicas e saúde mental poderão participar como colaboradores e ou conveniados, mas nunca como coordenadores ou diretores, para não influenciar a linha de atuação seguida pelo grupo.

      A finalidade do grupo será integrar o portador do Transtorno do Pânico e ou Distúrbios Satélites ao seu convívio social e profissional, oferecendo-lhe apoio e esclarecimentos sobre suas dúvidas, como também aos seus familiares, sem interferir na relação médico-paciente, contribuindo para que o mesmo consiga o controle ou mesmo a cura definitiva de seu distúrbio, através das seguintes atividades: encontros mensais, palestras, atendimento voluntário de auto-ajuda, Projeto Adote um Panicoso, convênios e visitas domiciliares.

      Entende-se como Distúrbios satélites, distúrbios que geralmente estão agregados ao Transtorno do Pânico, tais como: Depressão; Transtorno Obsessivo Compulsivo; Transtorno de Ansiedade Social (antiga Fobia Social); Transtorno de Ansiedade Generalizada e Fobias Específicas.

      ENCONTROS MENSAIS
      Após o primeiro encontro, deve-se fixar uma data e horário para a realização dos próximos encontros. Para que esse compromisso seja lembrado mais facilmente, sugiro todo 1º sábado de cada mês, às 15:30 horas, em um mesmo local. Solicite sempre a doação 1 kg de alimento não perecível para a campanha contra a fome. Os encontros podem acontecer em um dos locais citados abaixo (palestras), porém devem ser fixos para se criar hábito.

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    2. PALESTRAS
      Podem acontecer periodicamente, ou de acordo com o que for combinado entre os integrantes. Podem ser em igrejas, templos, associações, sindicatos, clubes e empresas (quando solicitado), alternando-se para outros bairros, para que se dê oportunidade de portadores de outras áreas terem acesso mais facilmente às palestras, principalmente aqueles com agorafobia. Por se tratar de um evento filantrópico, deve-se solicitar a gratuidade desses locais.

      As palestras serão abertas ao público, porém deve-se solicitar a doação de 1kg de alimento não perecível para a campanha contra a fome. O grupo determinará, previamente, qual entidade filantrópica a ser beneficiada com essas doações. Em empresas, não se solicita a doação de alimentos. Pode-se conseguir patrocínio nas palestras para arrecadar fundos para o funcionamento do grupo. O patrocínio se dará com divulgação do patrocinador em faixas de divulgação da palestra ou em folhetos a serem distribuídos na região. Podem-se fazer também cartazes divulgando a palestra, com patrocínio, para serem fixados no comércio local. As palestras podem ser realizadas por profissionais da área da saúde mental, através de convites, ou mesmo por participantes do grupo que tenham afinidade para isso. As palestras contribuem muito para a divulgação do grupo. É através delas que se consegue novos cadastrados.

      ATENDIMENTO VOLUNTÁRIO DE AUTO-AJUDA
      Poderá ser feito semanalmente, ou a critério do grupo, no mesmo local cedido para os encontros. Terá como finalidade o cadastramento de novos participantes, entrega de carteiras, encaminhamento para convênios e esclarecimentos de dúvidas.

      O grupo funcionará informalmente até que tenha condições de se organizar para se tornar uma associação de fato e de direito (ONG). Na época, enviarei informações de como isso pode ser feito. O registro como associação permite ao grupo receber doações para o exercício de suas funções. Essa fase, só acontecerá após o grupo estar bem maduro e coeso de duas funções e obrigações. Pode-se funcionar informalmente por tempo indeterminado, desde que seus componentes rateiem entre si as despesas originadas pelo grupo.

      Ofereço-me para dar toda a assessoria necessária para o bom funcionamento dos grupos. Faça uma relação de suas dúvidas e envie-me.

      Coloque como meta a criação de seu grupo. Não desista nunca, mesmo que você comece sozinho.

      fmineiro@yahoo.com.br

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  3. Muito boa a entrevista com a psicóloga Flávia Paes, falou muito bem sobre o assunto. Gostaria de dizer que acho valido criar grupos de apoio, porque realmente é muito eficiente, mas faço um alerta, as vezes se cria grandes expectativas de que dará um grupo grande de participantes e na hora do vamos ver aparece umas duas ou três pessoas, nesse momento é que não se pode desanimar e parar. Quanto a criação de novos blogs acho legal também mas não é fácil manter atualizado, na minha modesta opinião prefiro prestar mais atenção nos que já existem e em especial este que escrevo porque é muito bom, pra ser sincero mesmo é o melhor.

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