sexta-feira, 29 de março de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
O esporte para superar o pânico
Sandro Torres em uma prova de triatlo |
Após se tornar vítima de assalto em um ônibus, quando teve inclusive uma arma apontada para a barriga da esposa, Sandro passou meses tentando lidar com a síndrome do pânico. O esporte se transformou na saída para terminar com o medo que o impedia de sair às ruas. (...)
Confira abaixo o relato de Sandro sobre a história de superação através do esporte:
Quando minha esposa ficou grávida do segundo filho (Gabriel), em 2012, sofremos um assalto dentro de um coletivo. (...) Foi um trauma terrível: fiquei oito meses sofrendo (...) Perdi as contas de quantas madrugadas passei acordado olhando para a porta de casa com medo do bandido voltar e tentar fazer alguma coisa com a minha família. Ir e voltar do trabalho era uma tortura para mim, chegava sempre com muito medo e saía em pânico, porque teria que entrar em um coletivo. (...)
Resolvi ir a um clínico geral, contei todo o problema para ele, e foi ali naquele momento que a minha vida começou a tomar novos rumos. Fui encaminhado a uma psicóloga, a Dra. Patrícia Barretto, que me encorajou, através do esporte. (...) No inicio, o meu grande desafio era vencer o medo de sair na rua para praticar esporte. Me sentia uma pessoa assustada com tudo ao meu redor, no entanto, também sentia uma grande vontade de estar ali podendo fazer coisas normais como todos. (...) Pesquisei na internet um esporte diferente e li uma matéria do apresentador Luciano Huck, que havia feito o primeiro triatlo ao completar 40 anos. Achei isso o máximo, até porque já estou beirando os 40 também.
Isso foi o primeiro passo no esporte, procurei uma assessoria esportiva para começar a treinar e me dedicar. Minha rotina de vida mudou completamente. Hoje, acordo todos os dias às 4h da manhã para treinar com a minha equipe em Copacabana, levo as crianças para a escola e tenho que estar às 9h no trabalho. (...) Sou uma pessoa feliz e mais confiante.
Agora, posso compartilhar com a minha família, amigos e, principalmente, com meus filhos a alegria de poder mostrar que consegui superar o medo através do esporte e me tornar um atleta de triatlo. Tento disponibilizar o tempo perdido nos finais de semana para levá-los para praticar esporte. Seja correndo, nadando e pedalando. Assim, eles vão crescer praticando atividade física e me acompanhando também nas competições, como já fazem".
Sandro com a família e a paixão pelo triatlo |
Fonte: globoesporte.com
(reportagem: Bebel Clark e Igor Christ / fotos: arquivo pessoal Sandro Torres)
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segunda-feira, 25 de março de 2013
"Males da Alma", última parte (transtorno bipolar)
Isadora sofria há 11 anos sem saber o porquê |
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domingo, 24 de março de 2013
Dicas para relaxar
Independente de crenças e religiões, somos todos compostos de matéria e espírito, certo? E se para o nosso bem estar devemos cuidar do nosso corpo com atividades físicas, devemos reservar um tempinho para cuidar do nosso espírito também.Esse cuidado pode acontecer durante um momento de oração, meditação, reza, alongamento... de várias maneiras. O importante é que a gente consiga um tempo para esvaziar a mente e aliviar a tensão.
"Toda vez que passamos por uma situação estressante, muitos sintomas se manifestam fisicamente, causando incômodos, irritações e mal estar. Por isso, técnicas de respiração e concentração ajudam a controlar os sintomas da ansiedade", diz a psicóloga Adriana de Araújo, membro da Sociedade Brasileira de Psicologia.
Então aí vão algumas dicas para nos ajudar a relaxar em um minuto! Experimente! :)
1) Faça contagem regressiva olhando para cima
Mesmo que seja bastante simples, essa técnica ajuda a relaxar, já que aumenta a concentração em uma tarefa e tira a atenção do que está causando ansiedade. "É preciso se concentrar em algo para relaxar. Fazer contagem regressiva, a partir do 60, bem devagar, vai ajudar", explica a psicóloga Adriana de Araújo.
Além disso, olhar para cima estimula o sistema nervoso, o que ajuda a reduzir a pressão arterial e diminui o ritmo da respiração, causando a sensação de relaxamento. "Tudo que fizermos para diminuir os batimentos cardíacos ajudará a controlar a ansiedade, inclusive adotar técnicas de postura e concentração", diz a psicóloga Giovanna Tessaro, de Curitiba.
2) Anote as preocupações em um caderno
Esse método aumenta a concentração, evita distrações e avisa o cérebro que é preciso desacelerar. "Quando fazemos isso, a mente entende que as preocupações estão 'guardadas' e não devem ser resolvidas naquele momento, diminuindo a ansiedade", diz Adriana Araújo.
Segundo a psicóloga, anotar as preocupações em um caderno também ajuda a acabar com a insônia. "Algumas vezes, muitas tarefas que não conseguimos realizar durante o dia nos impedem de relaxar e dormir. Colocar tudo no papel vai ajudar a nos livrarmos daquilo até o dia seguinte".
3) Controle a respiração por um minuto
Um dos principais efeitos da ansiedade é o aumento do ritmo cardíaco. Segundo a psicóloga Giovanna Tessaro, algumas técnicas simples de respiração ajudam a controlar o ritmo cardíaco, diminuindo a sensação de ansiedade. "Basta inspirar profundamente com o nariz e segurar o ar por alguns segundos, repetindo esse processo várias vezes", explica.
4) Relaxe os músculos
Outra manifestação física da ansiedade é a contração involuntária dos músculos, que causam tensão e muito desconforto. Os músculos que mais sofrem com o estresse são os do pescoço, costas e pernas. "A ansiedade, por mais que seja psicológica, se manifesta fisicamente. É comum cruzar as pernas e deixar os músculos das costas e do pescoço enrijecidos", explica Adriana Araújo.Para desfazer os nós dessas regiões, é importante fazer pequenas seções de alongamento. Aposte em movimentos circulares, realizados lentamente, com o pescoço, pulsos e tornozelos, para aliviar as tensões da musculatura.
5) Leia um gibi
O hábito da leitura leve, como a de um gibi, é uma boa saída para relaxar em momentos de tensão. "Outras leituras mais complexas e longas podem causar muita distração, o que, após alguns minutos, faz a ansiedade e o estresse voltarem ainda mais intensos", diz Adriana Araújo. Ler uma revista ou notícias curtas de um jornal (ou o Sem Transtorno! rss) também ajuda a evitar pensamentos que trazem angústia.
6) Carregue o lanche certo
Experimente parar para fazer um lanchinho. Nos momentos de ansiedade, a mastigação ajuda a relaxar alguns músculos do pescoço. No entanto, escolher o lanche certo é essencial para afastar a ansiedade e o estresse. "Alimentos bastante práticos e fáceis de transportar, como castanhas e laranja, contém selênio e vitamina C, respectivamente. Esses dois nutrientes melhoraram o funcionamento do sistema nervoso, evitando a ansiedade", explica a nutricionista Daniela Cyrulin, do Instituto Saúde Plena, em São Paulo.
7) Bolinha de tênis
Caso esteja em casa, coloque a bolinha de tênis entre as suas costas e uma parede. Inicie a massagem nos pontos em que a tensão é maior. Depois, passe a massagear o ombro e toda a região próxima do pescoço, para relaxar os músculos dessa área.
Aqui em casa temos uma bolona para nos alongarmos, a bola suíça (foto à direita). Ela é uma delícia para relaxar e se exercitar também. Recomendo!
Saúde, coragem, paz!!!
"Toda vez que passamos por uma situação estressante, muitos sintomas se manifestam fisicamente, causando incômodos, irritações e mal estar. Por isso, técnicas de respiração e concentração ajudam a controlar os sintomas da ansiedade", diz a psicóloga Adriana de Araújo, membro da Sociedade Brasileira de Psicologia.
Então aí vão algumas dicas para nos ajudar a relaxar em um minuto! Experimente! :)
1) Faça contagem regressiva olhando para cima
Mesmo que seja bastante simples, essa técnica ajuda a relaxar, já que aumenta a concentração em uma tarefa e tira a atenção do que está causando ansiedade. "É preciso se concentrar em algo para relaxar. Fazer contagem regressiva, a partir do 60, bem devagar, vai ajudar", explica a psicóloga Adriana de Araújo.
Além disso, olhar para cima estimula o sistema nervoso, o que ajuda a reduzir a pressão arterial e diminui o ritmo da respiração, causando a sensação de relaxamento. "Tudo que fizermos para diminuir os batimentos cardíacos ajudará a controlar a ansiedade, inclusive adotar técnicas de postura e concentração", diz a psicóloga Giovanna Tessaro, de Curitiba.
2) Anote as preocupações em um caderno
Esse método aumenta a concentração, evita distrações e avisa o cérebro que é preciso desacelerar. "Quando fazemos isso, a mente entende que as preocupações estão 'guardadas' e não devem ser resolvidas naquele momento, diminuindo a ansiedade", diz Adriana Araújo.
Segundo a psicóloga, anotar as preocupações em um caderno também ajuda a acabar com a insônia. "Algumas vezes, muitas tarefas que não conseguimos realizar durante o dia nos impedem de relaxar e dormir. Colocar tudo no papel vai ajudar a nos livrarmos daquilo até o dia seguinte".
3) Controle a respiração por um minuto
Um dos principais efeitos da ansiedade é o aumento do ritmo cardíaco. Segundo a psicóloga Giovanna Tessaro, algumas técnicas simples de respiração ajudam a controlar o ritmo cardíaco, diminuindo a sensação de ansiedade. "Basta inspirar profundamente com o nariz e segurar o ar por alguns segundos, repetindo esse processo várias vezes", explica.
4) Relaxe os músculos
Outra manifestação física da ansiedade é a contração involuntária dos músculos, que causam tensão e muito desconforto. Os músculos que mais sofrem com o estresse são os do pescoço, costas e pernas. "A ansiedade, por mais que seja psicológica, se manifesta fisicamente. É comum cruzar as pernas e deixar os músculos das costas e do pescoço enrijecidos", explica Adriana Araújo.Para desfazer os nós dessas regiões, é importante fazer pequenas seções de alongamento. Aposte em movimentos circulares, realizados lentamente, com o pescoço, pulsos e tornozelos, para aliviar as tensões da musculatura.
5) Leia um gibi
O hábito da leitura leve, como a de um gibi, é uma boa saída para relaxar em momentos de tensão. "Outras leituras mais complexas e longas podem causar muita distração, o que, após alguns minutos, faz a ansiedade e o estresse voltarem ainda mais intensos", diz Adriana Araújo. Ler uma revista ou notícias curtas de um jornal (ou o Sem Transtorno! rss) também ajuda a evitar pensamentos que trazem angústia.
6) Carregue o lanche certo
Experimente parar para fazer um lanchinho. Nos momentos de ansiedade, a mastigação ajuda a relaxar alguns músculos do pescoço. No entanto, escolher o lanche certo é essencial para afastar a ansiedade e o estresse. "Alimentos bastante práticos e fáceis de transportar, como castanhas e laranja, contém selênio e vitamina C, respectivamente. Esses dois nutrientes melhoraram o funcionamento do sistema nervoso, evitando a ansiedade", explica a nutricionista Daniela Cyrulin, do Instituto Saúde Plena, em São Paulo.
7) Bolinha de tênis
Caso esteja em casa, coloque a bolinha de tênis entre as suas costas e uma parede. Inicie a massagem nos pontos em que a tensão é maior. Depois, passe a massagear o ombro e toda a região próxima do pescoço, para relaxar os músculos dessa área.
A nossa bola suíça :) |
Aqui em casa temos uma bolona para nos alongarmos, a bola suíça (foto à direita). Ela é uma delícia para relaxar e se exercitar também. Recomendo!
Saúde, coragem, paz!!!
Fonte: site Minha Vida - saúde, alimentação e bem-estar.
sábado, 23 de março de 2013
"Males da Alma": último episódio será sobre o transtorno bipolar
No último episódio da série "Males da Alma", o doutor Drauzio Varella irá explicar o que é o transtorno bipolar e como tratá-lo.
Neste domingo, no Fantástico.
Assista à chamada do programa.
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quarta-feira, 20 de março de 2013
A síndrome do desânimo profissional - Burnout
Pessoal,
Preciso compartilhar com vocês esse artigo que acabei de ler. E gostaria que todos os profissionais de RH e todos os gestores de empresas (particularmente da empresa onde trabalho há mais de 13 anos) também tivessem acesso a este texto - além de interesse por ele, claro - e aprendessem um pouco sobre como incentivar um profissional, proporcionar oportunidades de crescimento e um ambiente saudável para seus funcionários, ao invés de sugar suas energias, cortar suas asas e fazer com que eles não sintam mais desejo de voar nem em pensamento!
Tenho certeza de que muitos de vocês também irão se reconhecer nas próximas linhas.
Como o texto é longo e alguns não terão paciência para ler tudo (conheço meu gado... rss), destaquei alguns trechos importantes.
Saúde a todos, paz e coragem.
A síndrome do desânimo profissional
O trabalho pode ser fonte de prazer ou de dor, mas, quando a motivação desaparece, é preciso ter cautela. Aprender a lidar com as próprias emoções pode ser a saída para evitar doenças, a exaustão física e mental.
Ganhar o pão de cada dia com o suor do próprio rosto já foi considerado uma pena a ser cumprida. Com o passar dos anos, o trabalho foi perdendo essa característica e incorporou valores capazes de conferir às pessoas dignidade, respeito e admiração: o homem é o que ele faz. Quando alguém escolhe uma profissão não deseja apenas obter um bom salário e um padrão de vida compatível, ou mesmo um futuro bem estruturado. O que o move, para além das vantagens econômicas de determinada carreira, é o desejo de se realizar como indivíduo.
Superados os desafios da conquista de um bom emprego, pode acontecer que a repetição das tarefas diárias desencadeie um mal-estar que se manifesta por meio de uma profunda insatisfação. Primeiro vem o desânimo. Depois, a motivação desaparece, seguida do completo desinteresse pelas relações no trabalho. Um processo de isolamento se inicia e são comuns estados de tensão e ansiedade, que estimulam as faltas ao emprego. O que parecia ser um cansaço passageiro pode ser a sídrome de Burnout ou exaustão física e emocional crônica, decorrente da constante exposição ao estresse no ambiente laborativo.
A síndrome se manifesta por meio de diversos sintomas, podendo ser físicos (mal-estar geral, distúrbios do sono, problemas gastrointestinais, cefaléia intermitente e/ou dificuldades sexuais); comportamentais (impaciência excessiva, impulsividade, irritabilidade e agressividade, uso excessivo de medicamentos, conflitos em família ou com o parceiro) ou cognitivo-afetivos (destacamento afetivo, incapacidade de concentração e de ouvir o que as pessoas dizem, rigidez de pensamento e resistência a mudanças, sensação de falência, raiva, ressentimento, senso de culpa e perturbação do humor/da tonalidade afetiva). O resultado é um esgotamento físico e mental que mina todas as energias do sujeito, levando-o à perda do interesse pela vida em geral, comprometendo sua identidade, motivação e produtividade.
Nenhuma profissão está livre, porque o Burnout é inerente à atividade laborativa. Entretanto, nas atividades em que as pessoas se colocam diretamente em ação, utilizando as habilidades sociais e psíquicas para satisfazer as necessidades dos outros, que, por sua vez, nem sempre expressam gratidão ou reconhecimento, a síndrome tende a aparecer com maior frequência.
A vulnerabilidade aos sintomas dependerá da forma como cada indivíduo reage ao estresse – situação que varia conforme o sexo e a idade (pessoas com idade avançada ou jovens que esperam demais da própria carreira são perfis de risco). Personalidades em que se identificam o que o especialista denomina de ansiedade neurótica (característica típica de quem se impõe metas impossíveis que, não alcançadas, estimulam a autopunição), baixa auto estima, excessiva idealização da profissão e rigidez (incapacidade de adaptação às demandas, sempre mutáveis do ambiente externo), além de introversão também estão mais predispostas.
Uma vez identificada a síndrome, muitas pessoas tomam decisão de mudar de emprego. Como terapeuta holístico digo que esta estratégia funciona por determinado tempo (no outro emprego vai encontrar os mesmos problemas): a longo prazo pode agravar os sintomas pois é preciso entender por que determinada situação é prejudicial para aprender técnicas que diminuam essas reações negativas ao estresse.
A melhor forma de prevenir o Burnout é por meio de terapia holística, pois potencializará seu auto conhecimento através da abordagem psicológica, social, profissional, familiar e física aprendendo a traçar limites entre a vida pessoal e profissional, equilibrando os próprios sentimentos. O aprendizado de técnicas de relaxamento físico e mental, além da freqüência a grupos de apoio que permitam ajuda direta, conforto, compreensão e comparação são muito úteis e devem envolver toda a comunidade corporativa.
As organizações precisam desenvolver projetos preventivos: o ideal seria que as empresas mantivessem programas de treinamento para levar os funcionários a importantes mudanças comportamentais, como novas propostas para trabalhar menos e melhor, traçar objetivos realistas, chegando até a implantação de estratégias administrativas que pudessem auxiliar a redução do estresse emocional. A falta de liderança é a principal causa do aumento de estresse no ambiente profissional. O resultado é que as habilidades da equipe adormecem, o interesse míngua, e tudo se transforma numa tarefa desagradável. Os métodos tradicionais de liderança e motivação parecem não funcionar mais. Daí a importância de encontrar novas formas de vivenciar o trabalho.
Hoje as pessoas esperam e anseiam serem vistas e tratadas como peças necessárias para que as empresas alcancem seus objetivos. Tudo depende da forma como se avalia a relação com o trabalho, superiores e/ou colegas. Nesse universo de expectativas, existem muitas coisas que podem causar frustração e, consequentemente, a perda de motivação. Assim como o corpo precisa de vitaminas e proteínas para ter boa saúde, certos nutrientes também são essenciais para sustentar o entusiasmo no ambiente de trabalho. Quando a pessoa obtém resultados positivos em suas ações, alcança um bom equilíbrio entre profissão e sentimento. É assim que ela evita o risco de se “apagar”.
Quando as iniciativas profissionais não resultam em recompensas positivas, especialmente aquelas esperadas, a motivação desvanece. Quando a pessoa acha que não há mais nada a fazer, experimenta emoções como frustração, raiva, ansiedade, culpa e, às vezes, depressão e desespero. Mesmo que as condições mudem, ela não consegue enxergar e aprender com a experiência e continua agindo de forma negativa.
O único caminho para superar o Burnout é libertar-se de idéias mágicas e onipotentes no ambiente de trabalho. Isso significa saber que é desnecessário ser amado por todos, ou mesmo ter a simpatia irrestrita dos superiores. Também é importante entender que ninguém precisa ser sempre competente e ter sucesso, nem é imprescindível ocupar-se de todos os problemas. Um profissional para ser eficiente e não se apagar deve se sentir responsável exclusivamente por si mesmo. Deve saber que seu trabalho é difícil e que não receberá muita ajuda, que precisará lidar com situações e pessoas desagradáveis, com ponto de vista diferentes do seu. É bom que aceite o fato de ser absolutamente imperfeito, assim como todos os demais, e que renuncie à vontade de salvar o mundo, procurando apenas elaborar e realizar metas realistas, ressaltando mais os sucessos que as derrotas, e focando mais nos processos que nos resultados.
DE QUE MANEIRA O BURNOUT AFETA A SUA SAÚDE:
1) Sintomas físicos: fadiga constante e progressiva; Dores musculares ou dor na nuca, transtornos cardiovasculares (hipertensão arterial, infartos); Distúrbios do sistema respiratório (bronquite, asma, suspiros profundos); impotência, alterações menstruais) etc.
2) Sintomas comportamentais: Impaciência; Sentimento de impotência; Agressividade; Perda de iniciativa; Comportamento de alto risco etc.
3) Sintomas cognitivos-afetivos: Falta de concentração; Alteração da memória; Lentidão dos pensamentos; Sentimento de solidão; Desânimo; Baixa auto-estima; Dificuldade para relaxar e aceitar mudanças etc.
FORMAS DE EVITAR O BURNOUT:
1) Administre as emoções: Estabeleça objetivos, programando um passo por vez, dando créditos a si mesmo por apoiar seu próprio progresso. Desenvolva o senso de competência e eficiência, que nada mais é do que a certeza de que você pode fazer.
2) Controle o estresse: Quando você consegue administrá-lo, entende que é possível lidar com situações difíceis sem ser intimidado por elas. Isso aprimora o “eu posso fazer”.
3) Adquira habilidades: Se você sabe que é possível adquirir as habilidades necessárias para enfrentar desafios, sente-se poderoso e decidido para vivenciar problemas, ficando mais disponível para avançar e alcançar o sucesso.
4) Desenvolva bom suporte social: Uma forte rede social ajuda a diminuir os efeitos do Burnout. Existem associações profissionais que fornecem sistemas de suporte para seus membros.
5) Encontre um trabalho que se ajuste a você: O trabalho é elástico e não fixo. Existem várias formas de alcançar seus objetivos. Até o mais rígido deles pode ser adaptado ao seu próprio estilo.
6) Mudança de emprego: Essa é uma técnica clássica para prevenir a síndrome. Entretanto, é importante aprimorar a forma de lidar com a situação no trabalho atual. Em primeiro lugar, lembre-se de que você é mais valioso para sua empresa do que outra pessoa com as mesmas qualificações: você sabe como as coisas funcionam ali; conhece a cultura da empresa e os outros funcionários; sabe como as coisas são feitas.
7) Pense Positivo: A forma como você pensa influencia sua motivação. As pessoas que lutam com o Burnout tendem a enxergar tudo como sem importância. Outra pessoa que pense positivo responderá de forma diferente. Uma situação com possibilidades é mais motivadora do que outra que parece ser inútil.
8) Desenvolva o desapego: Esse é um comportamento zen para a prevenção ou superação da síndrome. Trata-se de esquecer os resultados. É um pouco como ter espírito esportivo: O bom esportista entra em campo e trabalha duro para vencer, deixando de lado a vitória; já o mau esportista, quando perde, desconta no outro time.
*Jorge Machado é escritor, ontoterapeuta e terapeuta - RH Formado pela UERJ. Autor dos livros:“Cronologia da Filosofia”, “Ontoarte, a arte do ser”, “Empreendedorismo, uma questão de vontade”, “Como se precaver do Bullying & do Cyberbullying”, entre outros.
Contato: jorgemachadorh@gmail.com.
Tel.: (21) 9372-9628, consultório (21) 3592-6649 (Barra da Tijuca, Rio de Janeiro)
Texto retirado do site da revista Saúde e Lazer.
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segunda-feira, 18 de março de 2013
"Males da Alma", parte 5 (anorexia, bulimia e vigorexia)
Quando a vida se resume a uma busca permanente do corpo ideal, chegou a hora de pedir ajuda.
O maior desafio é convencer quem sofre desse mal a procurar tratamento. A intervenção da família e dos amigos é absolutamente fundamental.
No penúltimo episódio de "Males da Alma", o doutor Drauzio Varella conta a história de Renata, que aos 12 anos desenvolveu um quadro bulímico que se transformou em anorexia. A jovem está em acompanhamento médico há dois anos e batalha diariamente para ingerir mais calorias.
O episódio mostra ainda a história de Vivian, que sofre de vigorexia, um transtorno que faz com que o paciente tenha pavor de emagrecer e desenvolve uma obsessão por músculos definidos. Drauzio acompanhou o primeiro passeio de Vivian com o marido e a filha depois de meses sem sair de casa por vergonha do seu próprio corpo. (G1)
Assista.
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sexta-feira, 15 de março de 2013
PRECONCEITO
NÃO TENHA PRECONCEITO COM PORTADORES DO TRANSTORNO DO PÂNICO, VOCÊ TAMBÉM CORRE O RISCO DE SENTI-LO UM DIA.
Qualquer pessoa está sujeita a desenvolver o Transtorno do Pânico. Considerando que nos dias de hoje a violência, o desemprego, a corrupção e a falta de perspectiva de dias melhores já tomaram conta dos noticiários, fica difícil não se sentir estressado ou tenso. Por outro lado, ninguém sabe se tem ou não a predisposição genética, o que torna toda pessoa passível de desenvolvê-lo. Como você também corre esse risco, procure dar todo apoio ao portador, seja ele de sua família, seu vizinho ou seu colega de trabalho. O que mais o portador precisa, é sentir que não está sozinho e que tem a quem recorrer nos momentos de crise. Seja solidário, ninguém sabe o dia de amanhã... (GruPan - Grupo de Apoio aos Portadores de Transtorno do Pânico)
Qualquer pessoa está sujeita a desenvolver o Transtorno do Pânico. Considerando que nos dias de hoje a violência, o desemprego, a corrupção e a falta de perspectiva de dias melhores já tomaram conta dos noticiários, fica difícil não se sentir estressado ou tenso. Por outro lado, ninguém sabe se tem ou não a predisposição genética, o que torna toda pessoa passível de desenvolvê-lo. Como você também corre esse risco, procure dar todo apoio ao portador, seja ele de sua família, seu vizinho ou seu colega de trabalho. O que mais o portador precisa, é sentir que não está sozinho e que tem a quem recorrer nos momentos de crise. Seja solidário, ninguém sabe o dia de amanhã... (GruPan - Grupo de Apoio aos Portadores de Transtorno do Pânico)
quarta-feira, 13 de março de 2013
Até onde vai a culpa dos pais?
Quando a gente vê uma criança na rua fazendo o maior escândalo porque quer ou porque não quer alguma coisa, o que passa pela nossa cabeça?
"Ah, coitado dos pais"!!! Ou então: "Que criança mal-educada, os pais não deram educação"!!!
Não é verdade?!
De alguma forma a gente sempre pensa nos pais da criança birrenta.
Um dia desses, minha mãe estava toda cabisbaixa, dizendo que errou comigo, que devia ter prestado mais atenção em mim, que não quis enxergar que eu tinha um problema "de cabeça"... (rs)
Bom, eu acho que os pais, ou os responsáveis, enfim, que quem cria uma criança tem responsabilidade sim sobre o desenvolvimento saudável ou não dessa criança. Não total responsabilidade. Mas tem.
No meu caso, acho que vários fatores contribuíram para que eu me tornasse uma pessoa ansiosa e depressiva. E um dos fatores, certamente, foi o meio em que cresci.
Não quero entrar em detalhes para não expor outras pessoas que não eu, mas posso dizer que não fui criada num ambiente totalmente positivo e benéfico.
Minha mãe era workaholic, trabalhava muito, de domingo a domingo, praticamente sem folga, sem feriado, sem férias muito menos. Era carinhosa, dedicada, mas tinha pouco tempo pra mim.
Meu pai também trabalhava o dia todo, de segunda a sábado. Também era carinhoso, brincalhão, mas nem um pouco chegado a diálogo.
Então eu ficava muito tempo sozinha, já que sou filha única e meus familiares moram distante. Minhas companhias eram os brinquedos, os desenhos animados e as empregadas lá de casa. Nem todas muito carinhosas, digamos assim.
Não culpo os meus pais não. Tenho algumas mágoas, é verdade, mas não os culpo. Nesse dia eu disse pra minha mãe que tenho certeza de que se ela errou comigo de alguma forma, foi tentando acertar. Assim como hoje eu tento acertar com o meu filho, e por mais que eu me esforce muito e que o ame mais do que tudo, sei que não vou conseguir acertar cem por cento.
Só fico atenta para não repetir os mesmos erros dos meus pais. Que eu pelo menos erre em outras coisas! ;)
Minha mãe diz que muitas crianças passam por situações bem piores do que a minha e que não desenvolvem nenhum tipo de trauma, nem transtorno.
Só que nem todo mundo reage da mesma maneira, né, mãe!? Cada um é cada um, sabemos disso!
Esses traumas precisam ser superados e a terapia tem me ajudado muito nesse sentido. Não quero culpar a minha mãe nem ninguém pelo que passei. Quero só pensar no passado se for para resolvê-lo dentro de mim e viver melhor o meu presente. Sem mágoas, sem raiva.
De qualquer forma, peço que fiquem atentos aos seus filhos e pessoas próximas. Muitas vezes precisamos de ajuda, mas não sabemos como pedir.
Pra finalizar, uma frase que adoro:
"É mais fácil criar crianças fortes do que consertar homens quebrados".
Coragem, saúde e paz para todos nós!
segunda-feira, 11 de março de 2013
"Males da Alma", parte 4 (TDAH)
Maurício adotou novos hábitos para driblar o TDAH |
Gostei bastante do programa. Além de conhecermos o caso de duas crianças que receberam o diagnóstico de TDAH, uma delas de forma equivocada, o personagem adulto escolhido é ótimo.
Maurício Araújo, professor de português, vivia atrasado para seus compromissos e não conseguia terminar o que começava. Seus projetos sempre acabavam esquecidos e ficavam todos pela metade. Depois de muito tempo de busca por ajuda para consertar seu "defeito", Maurício descobriu que tinha um problema neurológico: o TDAH. Hoje ele está em tratamento e garante que sua vida melhorou bastante. É interessante, já que, como falei no meu post sobre o TDAH, o tratamento para adultos é considerado pouco eficaz.
Assista e comente aqui no Sem Transtorno!
Paz!!! E coragem!!! :)
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sábado, 9 de março de 2013
"Males da Alma": quarto episódio fala sobre o TDAH (Déficit de Atenção)
No programa deste domingo, a série irá abordar o TDAH - o Transtorno do Déficit de Atenção, do qual falei no meu post mais recente. (É isso mesmo? Dei um furo no Fantástico?? rss)
Vamos conhecer a história de um professor que se atrapalhava com os compromissos e não conseguia se concentrar, mas que agora está superando o transtorno.
Como dizem que os adultos têm muito mais dificuldade para tratar o TDAH do que crianças, estou muito curiosa para conhecer este caso!
Vejam a chamada do programa.
Saúde a todos, paz, e, como diz uma querida amiga, "fé na missão"!!!!!! :)
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quinta-feira, 7 de março de 2013
Enrolada sim, enrolona não - eu e o TDAH
Sempre fui muito distraída.
Muito mesmo.
Quando criança, lembro que meus pais sempre brigavam comigo porque eu não prestava atenção no que eles falavam.
"Está sempre pensando na morte da bezerra!", meu pai dizia.
Minha mãe até hoje faz questão de lembrar do dia em que me viu na escola cantando o hino nacional. Quer dizer, ela diz que todo mundo estava cantando o hino menos eu, que me distraí com um pombo, ou sei lá o que, que passou voando e fiquei viajando, olhando pro céu.
Além disso, eu sempre esquecia tudo, vivia atrasada, era estabanada, "atolada", sem jeito... especialmente com o que não me interessava (como cozinhar e fazer "coisas de mulher", por exemplo).
Meus amigos achavam engraçado e eu fingia que achava também, mas na verdade ficava triste.
Claro, eu não fazia de propósito.
Por outro lado, sempre fui a mais concentrada pra montar quebra-cabeças, desenhar, colorir, jogar videogame, handebol... eram coisas que adorava fazer. E geralmente quem tem TDAH é assim: quando gosta de alguma coisa, se concentra mais do que ninguém.
Ultimamente tem se falado muito sobre o TDAH, que é o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, uma síndrome caracterizada por distração, agitação / hiperatividade, esquecimento, desorganização, adiamento crônico, entre outras.
No ano passado, depois de fazer um teste aplicado pela minha psiquiatra, descobri que além de ter pânico, ansiedade generalizada, claustrofobia, agorafobia, etc e tal, eu também era "um caso clássico de TDAH". Legal, não?! Transtornos variados, pra todos os gostos! :)
Num primeiro momento, duvidei um pouco, já que não me considerava hiperativa. Mas reconheço em mim TODOS os outros sintomas de forma intensa; eles sempre atrapalharam e continuam atrapalhando a minha vida. Parece que me perco nos meus pensamentos, quero fazer tudo-ao-mesmo-tempo-agora, minha cabeça não para, mas as coisas não rendem, fica tudo pela metade, e isso gera muita ansiedade (claro), angústia e cansaço. Cansaço não: exaustão.
Além disso, a hiperatividade nem sempre está presente. Talvez, a agitação sim.
Diagnóstico feito, eis que minha médica me diz que o tratamento não é tão eficaz para adultos como para crianças. Infelizmente, quando eu era criança não fazia ideia do que era TDAH e acredito que meus pais também não...
Então decidi não tomar remédio pra isso, pelo menos por enquanto.
Continuo fazendo um esforço tremendo pra terminar o que começo, pra não esquecer meus compromissos... Ok, você vai me dizer pra anotar numa agenda e eu vou te dizer que ou eu vou esquecer de olhar a agenda ou eu vou perdê-la em algum lugar! :D
A conclusão é: pais, responsáveis, professores, educadores, pediatras... prestem bastante atenção a esses sintomas nas suas crianças para que, se for necessário, elas sejam tratadas ainda na infância.
Depois que a gente cresce, as chances de obtermos sucesso com o tratamento é muito menor.
Alguns profissionais, como pediatras e professores, acham que muitas crianças, estão sendo diagnosticadas com TDAH de forma equivocada e sendo exageradamente medicadas com ritalina - a chamada "droga da obediência". Pois bem. Na dúvida, antes que a criança em questão seja rotulada de relaxada, irresponsável, preguiçosa ou burra, é melhor investigar.
E que tal fazer um teste agora mesmo para saber se você tem TDAH?
Saúde e muita paz para todos nós! :)
Consulta: IPDA (Instituto Paulista de Déficit de Atenção)
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Transtorno de déficit de Atenção
terça-feira, 5 de março de 2013
Crises de pânico podem ser hereditárias
Artigo colaborativo do blog Síndrome do Pânico
Embora não seja a explicação central para as crises de pânico, pesquisadores estudam a relação entre elas e fatores genéticos.
Os estudos mais comuns indicam que o problema pode ser motivado por vários fatores, desde estresse e depressão, assim como problemas familiares, perdas de pessoas queridas ou, até mesmo, pelo medo de alguma situação específica, como um trauma. É o caso de pacientes que, depois de passarem mal andando de trem, precisam evitar esse tipo de transporte para não ter novas crises.
Embora a maior parte das explicações para a doença estejam nesse foco de raciocínio, um estudo investiga o fator da hereditariedade. Ele estima que um percentual dos casos não ocorre por acaso, mas possui relação com o desencadeamento da doença em mais de uma pessoa da mesma família.
Alguns estudos mais recentes desta linha evidenciam que o Transtorno do Pânico pode ter sido herdado dos pais e familiares em 28% a 43% dos casos. O número parece bastante significativo, mas ainda não há dados mais aprofundados sobre quais genes estariam relacionados com a herança da doença.
Cerca de 34% dos pacientes entrevistados afirmam possuir parentes de primeiro grau com a doença ou que já tiveram crises em algum momento da vida. O que ainda instiga os pesquisadores é que só isso não explica o desenvolvimento da doença nos pacientes. Como já foi mencionado, esta é apenas uma das explicações que tentam identificar as causas da doença.
segunda-feira, 4 de março de 2013
"Males da Alma", parte 3 (síndrome do pânico e TAG)
Ladislau conta com o apoio do filho |
A síndrome do pânico não é só ficar preso em casa. Nós não ficamos bebendo água o tempo todo (o programa começou com essa imagem). E por aí vai...
Faltou informação relevante, de quem vive isso de perto, como um médico (Dr. Drauzio) vive. De qualquer forma, assista com seus próprios olhos e critérios, e nos diga o que achou! ;)
Dois pontos que achei muito positivos:
1) percebemos o quanto o carinho e o apoio da família - no caso, do filho do primeiro personagem - é importante para a recuperação do paciente.
2) a segunda personagem falou sobre a importância da terapia e da atividade física no tratamento dela. Ela afirmou que somente remédios não resolvem. Essa informação deveria ter sido passada pelo próprio Dr. Drauzio Varella, mas...
E independentemente da minha opinião sobre o quadro, quero deixar registrada a minha admiração pelas duas pessoas que aceitaram se expor dessa maneira para a divulgação da doença. Aliás, o site do Fantástico tinha divulgado que o segundo caso era de um jovem que vivia normalmente depois de enfrentar a doença. Não sei o que houve.
Vamos em frente! Temos muito a falar sobre o assunto!!!
Muita coragem, força e paz para todos nós! :)
sábado, 2 de março de 2013
Males da alma: terceiro episódio fala sobre a síndrome do pânico
Neste domingo, no Fantástico, o Dr. Drauzio Varella fala sobre a síndrome do pânico e afirma que a doença tem cura.
Vamos conhecer a história de um homem que tenta superar o pânico, mas que ainda não consegue sair de casa. Vamos ver também a história de um jovem que enfrentou a doença e hoje leva uma vida normal. Não podemos perder! ;)
Assista à chamada do programa.
Coragem! Paz!!!
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sexta-feira, 1 de março de 2013
Sete hábitos que aumentam o risco de depressão
Oi, pessoal,
esta ótima matéria foi indicada por uma querida amiga - e agora, minha colaboradora também (acabou de ser promovida!).
Ela é médica, tem uma rotina atribulada, família pra cuidar, espírito e "corpitcho" pra fortalecer, sofre com a depressão e ainda consegue tempo para me incentivar e me ajudar com o blog.
Obrigada, Dra. Luciana, pela sua amizade! Assim fica mais fácil seguir a caminhada. :)
Evite sete hábitos que aumentam o risco de depressão
Falta de exercícios físicos, má alimentação e excesso de internet podem ser perigosos
Por Letícia Gonçalves - publicado no site Minha Vida - Saúde, alimentação e bem-estar.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a depressão se torne a doença mais comum do mundo nos próximos 20 anos. Atualmente, ela afeta mais 350 milhões de pessoas de todas as idades.
Diante de números tão altos, especialistas da área de saúde reforçam a necessidade de estar atento aos principais fatores que podem desencadear o problema.
"A depressão é uma doença causada por uma combinação de fatores genéticos, ambientais, psicológicos e sociológicos", afirma a psiquiatra Renata Bataglin, do Hospital e Maternidade São Luiz. Se você tem histórico familiar de depressão, deve ter ainda mais cuidado com alguns hábitos diários que interferem na sua saúde. Descubra os principais deles a seguir.
Sedentarismo
Quem vive com a sensação de que está cansado e não tem tempo para praticar exercícios precisa saber que a atividade física é uma ótima forma de melhorar a disposição. "A prática regular aumenta os níveis de endorfina no organismo, que é um neurotransmissor que promove a sensação relaxante de bem-estar", explica a psiquiatra Renata.
É essa endorfina que ajuda a combater depressão em pessoas com predisposição. Uma pesquisa publicada no Journal of Clinical Psychiatry mostrou que a atividade física é tão eficiente que pode funcionar até como um tratamento paralelo à medicação de depressão. Os pesquisadores analisaram voluntários com depressão que tinham entre 18 e 70 anos. Em um primeiro momento, todos não responderam bem aos medicamentos. Ao serem submetidos a 12 semanas de exercícios físicos - junto ao tratamento com medicação -, cerca de 30% dos pacientes em ambos os grupos atingiram uma remissão completa da depressão e outros 20% tiveram uma melhora significativa.
Esse companheiro indesejável da rotina corrida pode deixar o corpo de portas abertas para a depressão em pessoas que já tem tendência. "Parte das causas de depressão vem de pressões ambientais, jornada de trabalho muito extensa ou insatisfação com o emprego, congestionamento no trânsito, problemas financeiros, falta de emprego, cobranças pessoais e frustração", exemplifica a psicanalista Priscila Gasparini, da USP.
Um estudo que comprova a relação foi publicado na revista científica PLoS ONE, feito por pesquisadores do Finnish Institute of Occupational Health, na Finlândia, e da University College London, na Inglaterra. Eles acompanharam 1.626 homens e 497 mulheres durante cinco anos. Nos resultados, as pessoas analisadas que trabalhavam 11 horas ou mais por dia tinham um risco até 2,5 maior de ter depressão do que aquelas que tinham um expediente de oito horas diárias. Um dos fatores que podem ter influenciado esse número é o estresse de passar grande parte do dia trabalhando.
Má alimentação
Um estudo realizado pela University College London, na Inglaterra, fez a análise de 3,5 mil funcionários públicos britânicos por cinco anos. O resultado, publicado na revista British Journal of Psychiatry, mostrou que as pessoas que mantêm uma dieta rica em alimentos industrializados têm um risco 58% maior de ter depressão. O ideal seria manter uma alimentação balanceada, com todos os nutrientes na proporção certa e com ingestão moderada de alimentos ricos em açúcares, gorduras e conservantes.
Segundo a psiquiatra Renata, os dois extremos não são bons: comer muito ou ficar muito tempo em jejum. "Esses dois hábitos alteram os níveis de glicose no sangue e podem deixar a pessoa mais predisposta a ter depressão", explica. Ela recomenda se alimentar de três em três horas e incluir no cardápio alimentos fontes de triptofano, um tipo de aminoácido que ajuda na produção de serotonina. "Como a depressão está relacionada à baixa serotonina, o ideal é a pessoa ingerir maiores quantidades de triptofano, presente em frutas como banana, melancia, mamão e abacate", afirma a médica do Hospital São Luiz.
Vício em internet
Você pode até manter muitos contatos pela internet, mas eles nunca vão substituir as amizades fora do mundo virtual, segundo Renata Bataglin. "É muito fácil a gente ficar mais tempo do que o planejado usando a internet e, ao gastar o seu tempo com isso, você deixa de fazer outras atividades, como dormir direito, praticar exercícios ou interagir com outras pessoas no dia a dia", diz a psiquiatra.
Um estudo feito pelo Departamento de Psicologia da Universidade de Leeds, no norte da Inglaterra, reforça o que Renata afirma: acompanhando um total de 1.319 de casos de pessoas entre 16 e 51 anos, os psicólogos perceberam que aqueles que ficavam horas e horas na frente de um computador tinham cinco vezes mais chances de ter depressão do que os que utilizavam a internet normalmente. Os especialistas lembram, entretanto, que não somente a internet - mas qualquer vício que isole a pessoa de outras atividades cotidianas - pode ser um fator que aumenta a predisposição à doença, como se enterrar em livros ou fazer muitas compras.
Sono de má qualidade
Um estudo publicado na revista científica Sleep teve a análise de mais de dez mil pessoas com idade média de 52 anos. Os pesquisadores - da Cleveland Clinic Sleep Disordes Center (EUA) - observaram que as pessoas com sono considerado normal (de seis a nove horas por noite) tiveram índices bem mais altos de qualidade de vida e níveis mais baixos de depressão, quando comparadas às pessoas que dormiam muito ou pouco.
Uma possível explicação para isso é de que o corpo precisa descansar direito para permanecer em equilíbrio. O sono inadequado é tanto causa quanto consequência da depressão. "Há um índice muito alto de pacientes com depressão e distúrbios do sono, como ter dificuldade para iniciar o sono, despertar durante a noite ou acordar mais cedo do que a hora certa", explica a psiquiatra Renata. Se a pessoa apresentar uma melhora da depressão, mas continuar mantendo o sono ruim, terá um risco muito grande de desenvolver um novo episódio depressivo. Por isso, dormir bem faz toda a diferença na prevenção e no tratamento.
Viver sozinho
O ser humano não consegue viver sozinho, sem se relacionar com outros - isso é indicado em diversos estudos. Um deles, desenvolvido pelo Finnish Institute of Occupational Health, na Finlândia, selecionou 3.741 homens e mulheres com idade média de 44 anos que foram acompanhados por oito anos. Os resultados mostraram que os indivíduos que moravam sozinhos tinham até 80% mais chance de ter depressão do que aqueles que viviam com uma ou mais pessoas, tanto amigos quanto parentes. A solidão deve ser evitada em pessoas com tendência a ter depressão.
Muita reclamação
Lamentar a vida e achar que nada vai dar certo pode virar uma mania a ponto de interferir na sua saúde. A depressão está muito relacionada ao pessimismo e à autoestima baixa. "Ter mais autoconfiança e manter uma postura mais pró-ativa com a própria vida ajuda muito", diz Renata Bataglin.
Um estudo publicado na revista científica Psychological Science, da Association for Psychological Science mostra que parte da razão pela qual as pessoas desenvolvem a depressão a partir de um evento negativo (como divórcio ou morte de um parente) está na memória de trabalho - também chamada de memória de curto prazo - que insiste em ruminar pensamentos negativos e não permite que o depressivo volte a sua atenção para outra coisa. Os pesquisadores da University of Miami e Stanford University, Estados Unidos, fizeram os participantes memorizar palavras diversas. Eles observaram que as pessoas com depressão tiveram mais problemas em reordenar as palavras em sua cabeça, principalmente quando elas tinham conotação negativa, como "morte" ou "tristeza".
Não deixem de se cuidar, buscar ajuda médica, existe uma vida muito melhor com tratamento! Mas antes de qualquer coisa, precisamos ADMITIR que estamos doentes e QUERER recuperar nossa qualidade de vida.
Coragem e paz!!!
esta ótima matéria foi indicada por uma querida amiga - e agora, minha colaboradora também (acabou de ser promovida!).
Ela é médica, tem uma rotina atribulada, família pra cuidar, espírito e "corpitcho" pra fortalecer, sofre com a depressão e ainda consegue tempo para me incentivar e me ajudar com o blog.
Obrigada, Dra. Luciana, pela sua amizade! Assim fica mais fácil seguir a caminhada. :)
Evite sete hábitos que aumentam o risco de depressão
Falta de exercícios físicos, má alimentação e excesso de internet podem ser perigosos
Por Letícia Gonçalves - publicado no site Minha Vida - Saúde, alimentação e bem-estar.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a depressão se torne a doença mais comum do mundo nos próximos 20 anos. Atualmente, ela afeta mais 350 milhões de pessoas de todas as idades.
Diante de números tão altos, especialistas da área de saúde reforçam a necessidade de estar atento aos principais fatores que podem desencadear o problema.
"A depressão é uma doença causada por uma combinação de fatores genéticos, ambientais, psicológicos e sociológicos", afirma a psiquiatra Renata Bataglin, do Hospital e Maternidade São Luiz. Se você tem histórico familiar de depressão, deve ter ainda mais cuidado com alguns hábitos diários que interferem na sua saúde. Descubra os principais deles a seguir.
Sedentarismo
Quem vive com a sensação de que está cansado e não tem tempo para praticar exercícios precisa saber que a atividade física é uma ótima forma de melhorar a disposição. "A prática regular aumenta os níveis de endorfina no organismo, que é um neurotransmissor que promove a sensação relaxante de bem-estar", explica a psiquiatra Renata.
É essa endorfina que ajuda a combater depressão em pessoas com predisposição. Uma pesquisa publicada no Journal of Clinical Psychiatry mostrou que a atividade física é tão eficiente que pode funcionar até como um tratamento paralelo à medicação de depressão. Os pesquisadores analisaram voluntários com depressão que tinham entre 18 e 70 anos. Em um primeiro momento, todos não responderam bem aos medicamentos. Ao serem submetidos a 12 semanas de exercícios físicos - junto ao tratamento com medicação -, cerca de 30% dos pacientes em ambos os grupos atingiram uma remissão completa da depressão e outros 20% tiveram uma melhora significativa.
Esse companheiro indesejável da rotina corrida pode deixar o corpo de portas abertas para a depressão em pessoas que já tem tendência. "Parte das causas de depressão vem de pressões ambientais, jornada de trabalho muito extensa ou insatisfação com o emprego, congestionamento no trânsito, problemas financeiros, falta de emprego, cobranças pessoais e frustração", exemplifica a psicanalista Priscila Gasparini, da USP.
Um estudo que comprova a relação foi publicado na revista científica PLoS ONE, feito por pesquisadores do Finnish Institute of Occupational Health, na Finlândia, e da University College London, na Inglaterra. Eles acompanharam 1.626 homens e 497 mulheres durante cinco anos. Nos resultados, as pessoas analisadas que trabalhavam 11 horas ou mais por dia tinham um risco até 2,5 maior de ter depressão do que aquelas que tinham um expediente de oito horas diárias. Um dos fatores que podem ter influenciado esse número é o estresse de passar grande parte do dia trabalhando.
Má alimentação
Um estudo realizado pela University College London, na Inglaterra, fez a análise de 3,5 mil funcionários públicos britânicos por cinco anos. O resultado, publicado na revista British Journal of Psychiatry, mostrou que as pessoas que mantêm uma dieta rica em alimentos industrializados têm um risco 58% maior de ter depressão. O ideal seria manter uma alimentação balanceada, com todos os nutrientes na proporção certa e com ingestão moderada de alimentos ricos em açúcares, gorduras e conservantes.
Segundo a psiquiatra Renata, os dois extremos não são bons: comer muito ou ficar muito tempo em jejum. "Esses dois hábitos alteram os níveis de glicose no sangue e podem deixar a pessoa mais predisposta a ter depressão", explica. Ela recomenda se alimentar de três em três horas e incluir no cardápio alimentos fontes de triptofano, um tipo de aminoácido que ajuda na produção de serotonina. "Como a depressão está relacionada à baixa serotonina, o ideal é a pessoa ingerir maiores quantidades de triptofano, presente em frutas como banana, melancia, mamão e abacate", afirma a médica do Hospital São Luiz.
Vício em internet
Você pode até manter muitos contatos pela internet, mas eles nunca vão substituir as amizades fora do mundo virtual, segundo Renata Bataglin. "É muito fácil a gente ficar mais tempo do que o planejado usando a internet e, ao gastar o seu tempo com isso, você deixa de fazer outras atividades, como dormir direito, praticar exercícios ou interagir com outras pessoas no dia a dia", diz a psiquiatra.
Um estudo feito pelo Departamento de Psicologia da Universidade de Leeds, no norte da Inglaterra, reforça o que Renata afirma: acompanhando um total de 1.319 de casos de pessoas entre 16 e 51 anos, os psicólogos perceberam que aqueles que ficavam horas e horas na frente de um computador tinham cinco vezes mais chances de ter depressão do que os que utilizavam a internet normalmente. Os especialistas lembram, entretanto, que não somente a internet - mas qualquer vício que isole a pessoa de outras atividades cotidianas - pode ser um fator que aumenta a predisposição à doença, como se enterrar em livros ou fazer muitas compras.
Sono de má qualidade
Um estudo publicado na revista científica Sleep teve a análise de mais de dez mil pessoas com idade média de 52 anos. Os pesquisadores - da Cleveland Clinic Sleep Disordes Center (EUA) - observaram que as pessoas com sono considerado normal (de seis a nove horas por noite) tiveram índices bem mais altos de qualidade de vida e níveis mais baixos de depressão, quando comparadas às pessoas que dormiam muito ou pouco.
Uma possível explicação para isso é de que o corpo precisa descansar direito para permanecer em equilíbrio. O sono inadequado é tanto causa quanto consequência da depressão. "Há um índice muito alto de pacientes com depressão e distúrbios do sono, como ter dificuldade para iniciar o sono, despertar durante a noite ou acordar mais cedo do que a hora certa", explica a psiquiatra Renata. Se a pessoa apresentar uma melhora da depressão, mas continuar mantendo o sono ruim, terá um risco muito grande de desenvolver um novo episódio depressivo. Por isso, dormir bem faz toda a diferença na prevenção e no tratamento.
Viver sozinho
O ser humano não consegue viver sozinho, sem se relacionar com outros - isso é indicado em diversos estudos. Um deles, desenvolvido pelo Finnish Institute of Occupational Health, na Finlândia, selecionou 3.741 homens e mulheres com idade média de 44 anos que foram acompanhados por oito anos. Os resultados mostraram que os indivíduos que moravam sozinhos tinham até 80% mais chance de ter depressão do que aqueles que viviam com uma ou mais pessoas, tanto amigos quanto parentes. A solidão deve ser evitada em pessoas com tendência a ter depressão.
Muita reclamação
Lamentar a vida e achar que nada vai dar certo pode virar uma mania a ponto de interferir na sua saúde. A depressão está muito relacionada ao pessimismo e à autoestima baixa. "Ter mais autoconfiança e manter uma postura mais pró-ativa com a própria vida ajuda muito", diz Renata Bataglin.
Um estudo publicado na revista científica Psychological Science, da Association for Psychological Science mostra que parte da razão pela qual as pessoas desenvolvem a depressão a partir de um evento negativo (como divórcio ou morte de um parente) está na memória de trabalho - também chamada de memória de curto prazo - que insiste em ruminar pensamentos negativos e não permite que o depressivo volte a sua atenção para outra coisa. Os pesquisadores da University of Miami e Stanford University, Estados Unidos, fizeram os participantes memorizar palavras diversas. Eles observaram que as pessoas com depressão tiveram mais problemas em reordenar as palavras em sua cabeça, principalmente quando elas tinham conotação negativa, como "morte" ou "tristeza".
Não deixem de se cuidar, buscar ajuda médica, existe uma vida muito melhor com tratamento! Mas antes de qualquer coisa, precisamos ADMITIR que estamos doentes e QUERER recuperar nossa qualidade de vida.
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Gostaria de aproveitar para agradecer por todos os emails que tenho recebido, além dos depoimentos e comentários feitos aqui no blog, sempre muito carinhosos e respeitosos. Estou realmente muito feliz e honrada por conquistar a confiança de tantas pessoas.
Espero, do fundo do meu coração, contribuir cada vez mais para a divulgação de um assunto que traz tanta angústia, sofrimento, tristeza, frustração e, tantas vezes, destrói famílias e carreiras.
Informação é a maior arma contra o preconceito, então vamos levar informação para que não nos julguem mais de forma tão fria, cruel e - desculpem a palavra - "imbecil". Antes de qualquer coisa, somos seres-humanos, com sentimentos, qualidades e defeitos como qualquer outro. Temos uma doença que precisa ser tratada, como a pressão alta, o diabetes ou a gastrite! Não parece simples? Sim, mas não é...
Bom, vem muita coisa legal por aí!
Me aguardem!!! ;)
Um grande abraço a todos, muita coragem e paz para todos nós!
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