quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Abandono repentino da medicação: o que acontece?

(Imagem: Freepik)

Cerca de 10% da população mundial sofre de transtornos mentais e, entre os países latino-americanos, o Brasil é líder em casos de ansiedade e depressão, atingindo quase 19 milhões de pessoas. Como consequência, a busca por medicamentos psiquiátricos tem aumentado, com um crescimento de 58% nas vendas entre 2017 e 2021, de acordo com o Conselho Federal de Farmácia.

Infelizmente, muitas pessoas interrompem o uso desses medicamentos sem consultar um médico, o que pode levar a sintomas de abstinência e também à recorrência intensificada dos sintomas originais dos transtornos. Especialistas enfatizam a necessidade de um tratamento contínuo, com consultas médicas regulares e abordagens individualizadas.

Esse abandono repentino deve-se em grande parte aos efeitos colaterais dos medicamentos psiquiátricos, como redução da libido, sonolência, ganho de peso e efeitos gastrointestinais, entre outros. Os médicos aconselham os pacientes a relatarem quaisquer efeitos indesejados para que possam encontrar soluções alternativas, mas não simplesmente desistir do tratamento.

Ao parar de tomar medicamentos psiquiátricos, é importante um processo de "desmame" adequado. Esse processo deve ser gradual, sob a supervisão de um médico, e considera fatores como a estabilização dos sintomas e a recuperação do cérebro.


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