Existem vários tipos: transtorno do pânico, transtorno de ansiedade generalizada, fobias específicas e transtorno de estresse pós-traumático são alguns deles. Os dois primeiros são os mais comuns.
Sintomas
Na ansiedade generalizada, os sintomas são tontura, tensão muscular, dor de cabeça e medos. Por exemplo: receio de ser demitido, medo das reuniões ou de não atingir o resultado esperado pelo chefe. O pior desse tipo de ansiedade é que está associado à depressão e ao abuso de substâncias, como drogas, álcool e cigarro.
Já o transtorno do pânico é caracterizado pelos ataques de ansiedade. "De repente, a pessoa passa mal, sente falta de ar, taquicardia, formigamento nas mãos e nos braços. Às vezes, sente que vai morrer. O mais comum nesses casos é ir para o pronto socorro e, após realizar uma série de exames, nenhum problema físico é constatado", explica o médico.
Pesquisas indicam que esse tipo de ansiedade atinge mais mulheres entre 20 e 30 anos, que sofrem com um estresse ambiental (em casa e/ou no trabalho), tendo uma predisposição genética, isto é, histórico de depressão e ansiedade na família. "Se não for o tipo de transtorno mais comum, é o que mais causa procura de tratamento médico", avisa Barros sobre o pânico.
Causas
"Os sinais de que a pessoa tem predisposição para desenvolver algum transtorno de ansiedade são: insegurança, medo e pessimismo (ela sente que está mais propensa do que os outros de passar por acontecimentos ruins)", diz o especialista.
O trabalho estressante pode, sim, ocasionar a ansiedade generalizada, mas, no caso do pânico, ele serve apenas de gatilho. Por trás desse tipo de ansiedade, pode haver muito mais. "Geralmente, acontece quando a pessoa passa também por mudanças, como o nascimento de um filho, um divórcio, uma promoção no emprego ou uma ameaça de demissão."
Já o transtorno de estresse pós-traumático acomete as pessoas que vivenciaram alguma situação traumática e não conseguem esquecer. Por exemplo, policiais que presenciaram a morte de um colega.
E as fobias específicas dizem respeito a medos específicos, como o próprio nome diz, como medo de se relacionar com os outros ou de falar em público.
Como a ansiedade atrapalha a profissão
De acordo com o psiquiatra, o profissional que sofre de ansiedade fica com medo de trabalhar, costuma passar mal, não consegue dar conta do trabalho e, no final, se demite ou pede licença. O ideal é que ele procure ajuda médica. Se tirar um período de férias entre quatro e seis semanas, pode fazer um tratamento. "O tratamento medicamentoso, associado à psicoterapia, ajuda bastante", garante Barros.
"Ao contrário da crença geral, simplesmente tirar férias não adianta. Os transtornos de ansiedade normalmente são problemas crônicos, que acompanham a pessoa ao longo da vida, exceto nos casos de fobias específicas e transtorno de estresse pós-traumático". Quem sofre de transtorno do pânico, por sua vez, deve desenvolver a capacidade de ficar sozinho, o que costuma ser difícil, já que é normal ter medo de passar mal em meio a estranhos. Se a pessoa não encarar o medo, entretanto, pode desenvolver agorafobia, que é a necessidade de estar sempre acompanhada para ir a todos os lugares.
(fonte: rhportal.com.br; ilustração retirada da internet)
Busque tratamento. Tenha coragem para mudar.
Saúde e paz.
Saúde e paz.
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