segunda-feira, 30 de março de 2015

Livros de colorir para adultos: a nova onda para antiestresse dos crescidinhos

Quando você é criança, uma das coisas mais divertidas e que tiram a sua ansiedade é colorir. Principalmente quando se tem aqueles livros super legais com desenhos prontinhos para receber cor. Só que aí você cresce, e alguém decide que isso não é mais uma atividade para sua vida, assim como te tiraram o direito de ter um shampoo que não faz lágrimas e uma pasta de dente com gostinho de morango.

Pois é, o shampoo e a pasta de dente ainda não estão disponíveis, mas para quem gostava de colorir pode comemorar. No ano passado os livros de colorir para adultos foram uma das maiores novidades editoriais na Europa. A editora britânica Michael O’Mara, lançou 19 títulos do gênero em seu catálogo e foram vendidos 250 mil exemplares até agora no Reino Unido.

O livro é o Secret Garden: An Inky Treasure Hunt and Colouring Book de Johanna Bastford que chegou no Brasil com o título “Jardim Secreto: Livro de Colorir e Caça ao Tesouro Antiestresse“, conta com várias páginas de desenhos incríveis que não somente podem ser coloridos, mas propõem um “desafio”: encontrar todos os tipos de criaturas e curiosidades que estão escondidos no livro e devem procurados. Besouros, pássaros, borboletas e até um tubarão estão escondidinhos em folhas com desenhos absurdamente lindos. E além de colorir você pode completar algumas páginas.

Os benefícios da prática são diversos, a depender do contexto até benefícios sociais podem ser alcançados, tanto que existem recomendações terapêuticas para a atividade que ajuda a desenvolver habilidades como atenção, coordenação, percepção visual, dentre outras que precisam ser trabalhadas/estimuladas no processo terapêutico.

A ideia inicial da proposta foi da australiana, Ana Eliza Soares Scott que resolveu investir no material para trabalhar com uma cliente portadora de Alzheimer. Se você gostou da novidade confira alguns dos títulos disponíveis abaixo:

Arte-Terapia Anti-Stress - Jardins - 100 imagens para colorir
Colour me Good - Benedict Cumberbatch
El Jardín Secreto

Veja uma lista com outros livros para colorir neste link.

(fonte: closetonline.com.br)

segunda-feira, 9 de março de 2015

Mensagens dos leitores

Floresta da Tijuca (ao fundo, a Pedra da Gávea) - foto: Wikipedia
Olá Karen,

Li sobre você e seu trabalho na Revista de Domingo e achei muito relevante para as pessoas que passam por este sofrimento. Por isso resolvi entrar em contato, uma vez que também passei por tudo isso e talvez agora possa ajudá-la, ou a quem precise, de alguma forma. 
Farei um relato breve da minha história para que você tenha noção de como eu entendo a sua.

Não sei se durante a minha infância e adolescência fui acometido deste mal, entretanto tenho recordação de momentos de muita tristeza. Tive a primeira crise aos 22 anos mais ou menos. Fazia escola técnica na Universidade Rural do Rio de Janeiro (a cerca de 75 km do Rio) e já tinha carro naquela época. No caminho precisava levar uma garrafa de 2 litros de água pois minha boca ficava seca e a angústia tomava conta de mim. Namorava uma menina que estudava Zootecnia e que ia comigo. Ela tinha dificuldade de entender o que se passava, mas foi uma heroína por me apoiar.     

O tempo passou, acabei estudando Direito na PUC à noite (no bairro da Gávea, Zona Sul do Rio) e morava na Tijuca (na Zona Norte). Para não passar pelo túnel Rebouças, subia pelo Alto da Boa Vista e descia pela estrada das Canoas, e isso durou pelo menos uns dois anos.

Me casei e no meu primeiro filho tive mais uma violenta crise e resolvi então fazer análise, que durou 20 anos.  
A análise me fez uma pessoa melhor, mas minha fobia de avião estava lá. Eu com 45 anos ainda não tinha viajado para o exterior e muitos dos temores que me assombraram por muitos anos tinham determinado o que ainda era.


Agora vem a melhor parte: dois anos depois de eu ter saído da análise e inconformado ainda com estes assombros, resolvi me tratar com uma psiquiatra e enfrentar em caráter definitivo tudo o que me destruiu. E aos 48 anos beijei a torre Eiffel como um marco de superação. 
Hoje tenho 57 anos, sou paisagista, empresário, e me transformei num bem sucedido e premiado case de inovação na minha área. 

No ano de 2014 viajei seis vezes para o exterior, inclusive para o Vietnã, e o mais importante de tudo foram as habilidades que desenvolvi, uma vez que todos estes medos encurralam vários talentos que temos - nos tornando pessoas aquém do que poderíamos ser -, e uma delas é a capacidade de criação.


Parabéns pela sua iniciativa,
Abraços,

S. - Rio de Janeiro, RJ


sábado, 7 de março de 2015

"Comemore tudo o que você quer que se repita". (Tom Peters)

E nós comemoramos! :)

1 ano do grupo de apoio Sem Transtorno! Um ano de convivência e de muito aprendizado! <3


Reunião do grupo de apoio Sem Transtorno - 07/03/2015