quinta-feira, 17 de abril de 2014

Acabe com sete mitos sobre o uso de antidepressivos

Ainda sobre antidepressivos, encontrei uma matéria da repórter Laura Tavares, no site Minha Vida, que se propõe a derrubar alguns mitos relacionados ao uso desse tipo de remédio. 

Entenda como esse medicamento age no seu organismo e evite surpresas

Os sintomas da depressão ainda fazem desta doença um dos problemas mais difíceis de ser diagnosticado - o desafio começa no próprio paciente que, ao se defrontar com a sensação de tristeza, pessimismo e baixa autoestima, nem sempre consegue identificar quando tudo isso sinaliza um estado passageiro, causado por frustrações de rotina, ou um transtorno de humor que merece - e exige! - tratamento. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão, dos níveis mais leves aos mais severos, atinge cerca de 121 milhões de pessoas no mundo, hoje em dia*. Parte desse grupo é tratada com medicamentos genericamente conhecidos por antidepressivos. "Eles estimulam a produção de neurotransmissores que estão em falta e inibem a produção daqueles em excesso, gerando um equilíbrio que permite o bom funcionamento cerebral", afirma o psiquiatra e psicoterapeuta Fernando Portela Câmara, da Associação Brasileira de Psiquiatria.

A disposição para lidar com dificuldades, a melhora do humor e o aumento da tolerância em situações de conflito (alguns dos efeitos possíveis do consumo desse tipo de remédio), no entanto, acabam fazendo com que muita gente faça o consumo sem necessidade. "A prescrição médica é indispensável no caso dos antidepressivos, que têm uma enxurrada de efeitos colaterais capazes de prejudicar a saúde física e mental do paciente se o uso não for realizado com os cuidados adequados", diz o especialista. Entre os principais riscos, estão o erro na dose e na frequência de ingestão, a combinação com outros medicamentos (quando uma das fórmulas pode perder a eficiência ), além da associação com bebidas alcoólicas.

Por outro lado, muitos pacientes torcem o nariz quando saem do consultório do psiquiatra com uma receita médica. "O medo de ficar viciado em antidepressivos ou perder a vitalidade sexual sempre aparece nas consultas", afirma o professor de psiquiatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Marcelo Fleck, editor da Revista Brasileira de Psiquiatria. Com a ajuda dele e de outros especialistas, tire suas dúvidas sobre esse tipo de medicamento.

Danificam o cérebro
Segundo o professor de psiquiatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Marcelo Fleck, editor da Revista Brasileira de Psiquiatria, não há qualquer evidência de que o uso de antidepressivos danifique o cérebro. Na verdade, estudos apontam exatamente para a ideia oposta. "Pessoas que ficaram expostas a sintomas depressivos por muito tempo costumam apresentar alterações cerebrais, como a diminuição da ramificação dos neurônios, o que atrapalha a troca de informações nervosas", explica. Assim, como os antidepressivos tendem a combater os sintomas da depressão, eles são aliados do bom funcionamento do cérebro. "Para colher esses benefícios, entretanto, é fundamental seguir a prescrição médica", afirma.

Causam dependência
Antidepressivos não têm potencial para provocar dependência no usuário. "Ao contrário dos chamados ansiolíticos, drogas tranquilizantes que exigem receituário na cor azul, os antidepressivos são medicamentos psicoativos, que não possuem tarja preta e são prescritos em receituário branco especial", afirma o psiquiatra Fernando Portela Câmara. Mesmo assim, esses medicamentos não devem ser abandonados de maneira abrupta. "Apenas a retirada gradual possibilita a reorganização do organismo sem as substâncias fornecidas pelo antidepressivo", explica.

Alteram a personalidade
Para Fernando Câmara, antidepressivos não alteram a personalidade de quem faz uso deles, mas permitem que o paciente tenha mais ânimo para tomar decisões. "Quem convive com os sintomas da depressão costuma ser reprimido e tende a se isolar da sociedade. O uso desses medicamentos ajuda você a sentir prazer novamente", afirma. A confusão, nesse caso, aparece quando os sintomas da doença são interpretados como características pessoais - o que, realmente, é difícil de delimitar. Como definir se alguém é reprimido ou apenas tímido? Fazer essa distinção é apenas um dos desafios dos psiquiatras, o problema é que eles só podem ajudar quando o próprio paciente desconfia que precisa de ajuda e procura um médico.

Benefícios são decorrentes do efeito placebo
"Se o paciente foi devidamente diagnosticado, basta um antidepressivo para reverter a situação", afirma o professor de psiquiatria Marcelo Fleck. Mas os efeitos do medicamento, de fato, são difíceis de medir no caso de uma depressão leve, quando uma terapia ou até o início de uma atividade física também trazem resultados. O efeito terapêutico do antidepressivo aparece mais claramente em depressões graves, de acordo com o especialista.

Curam a depressão
Assim como o diabetes e outras doenças crônicas, a depressão não tem cura, mas pode ser controlada. "Isso significa que o tratamento regular reduz ou zera os sintomas, que podem ou não reaparecer com o tempo", afirma o psiquiatra Fernando Câmara. Por esse motivo, o acompanhamento médico é fundamental, dispensando os remédios ou fazendo ajustes na dose. Uma visita mensal ao psiquiatra, pelo menos, é indicada para avaliação do caso.

Tem o mesmo efeito para todas as pessoas
"A mesma dose de um antidepressivo pode ter efeitos diversos em diferentes pessoas, como ocorre com qualquer medicamento", afirma o professor de psiquiatria Marcelo. Por isso, a prescrição desse medicamento, mesmo que para problemas similares, deve ser individualizada. Afinal, o médico precisa levar em conta ainda a idade do indivíduo, os outros medicamentos que ele toma, se mora com algum familiar, entre outros pontos.

São a única forma de tratamento
De acordo com Marcelo Fleck, a ingestão de antidepressivos não é a única maneira de tratar a depressão. "Uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios, por exemplo, podem funcionar como coadjuvantes no tratamento, pois são medidas diretamente ligadas ao bem-estar físico e mental", explica. O especialista aconselha ainda a adotar tais hábitos como forma de se prevenir contra o transtorno. "Principalmente quem apresenta predisposição genética para desenvolver a depressão deve ficar atento a um estilo de vida saudável para reduzir suas chances de ter o mesmo problema que seus familiares", alerta.

(* 
dados de 2012; ilustração: Mafalda, by Quino - reprodução internet)

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Tratamento sem remédio

Vira e mexe alguém me pergunta se acredito na "cura" do pânico sem uso de remédios.

Em primeiro lugar, não sei realmente se existe cura para o pânico nem para outros transtornos de ansiedade. O que sei é que é possível controlar os sintomas e conviver bem com eles.

Ao longo desses mais de 17 anos de convivência com o pânico, já usei florais, Maracujina, passiflora, chá de camomila, de erva-doce, e várias outras alternativas fitoterápicas.
Nenhuma delas fez efeito comigo.

Isso não significa que não ache que possam ter bons resultados com outras pessoas. Minha mãe, por exemplo, sempre tomou Maracujina e Passiflorine nos dias mais punks e até hoje, no alto de seus 80 anos, nunca precisou recorrer a um tarja preta.
Por outro lado, uma simpática senhora septuagenária que esteve em uma das reuniões do meu grupo de apoio nos contou que tomava antidepressivo há uns 20 anos: "Todos os dias tomo uns 15 comprimidos. Para pressão, colesterol, osteoporose, incontinência urinária... o antidepressivo é só mais um deles! E nem penso em deixar de tomar. Ando de bicicleta todos os dias, faço minhas coisas, me sinto muito bem!".  


É claro que isso depende do nível de ansiedade. Em alguns casos, quando se trata de uma ansiedade branda ou ocasionada por uma situação específica, a solução pode ser apenas mudar alguns hábitos ou buscar uma yoga, ou uma terapia - que, aliás, faz bem em qualquer fase da vida!
Se a solução é fitoterápica, homeopática ou alopática não importa. O que importa, na minha opinião, é que a gente não sofra com os sintomas. Que os ataques de ansiedade e a depressão não nos tire o sono, a fome, a vontade de sair, de produzir, de se divertir, de namorar, de estudar, de viver!


Se estivermos sentindo algum - ou vários - desses sintomas, devemos procurar um médico e tomar medicação SIM, sem medo de ficarmos dependentes. Isso não importa! O importante é que a gente tenha uma vida com qualidade! E daí se precisarmos tomar remédio todos os dias pro resto da vida? Quanta gente precisa?!

Inclusive, muitas de nós, mulheres, tomamos anticoncepcionais durante boa parte da vida e eles, apesar dos evidentes benefícios que nos trazem, também podem causar diversos danos à nossa saúde.
É uma questão a ser avaliada, não acha?
Pois ninguém melhor do que o seu médico para fazer essa avaliação com você. ;)

Não deixe pra depois! 


Saúde, coragem e paz! :)

(imagem retirada da internet)



terça-feira, 15 de abril de 2014

Nova parceria - Andrea da Fonseca Pinto, estética (RJ)

Andrea Fonseca
A esteticista e massoterapeuta Andrea da Fonseca, que tem quase 20 anos de experiência e cuida de mim desde o início de suas atividades (fui sua primeira cliente!), oferece seus serviços para os leitores do Sem Transtorno no Rio de Janeiro com excelentes condições.
Para nós que sofremos com a ansiedade, nada melhor do que desfrutarmos de momentos relaxantes e, de quebra, ainda cuidarmos da nossa saúde (auto estima!!!).

Andrea tem mais de 40 cursos de aperfeiçoamento ligados à estética facial e corporal e oferece os seguintes serviços:
  • limpeza de pele (com técnicas de spa)
  • lifting facial
  • drenagem linfática facial e corporal para celulite, gestantes e pré e pós cirúrgico
  • massagem anti-stress (com técnicas de spa)
  • tratamento para redução de medidas
  • massagem modeladora
  • tratamento para acne
  • massagem foulari (técnica de massagem com utilização de lenços e movimentos de alongamento - muito relaxante!) e outros.

Atendimentos no local (próximo ao Norte Shopping) com 50% de desconto.
Atendimentos à domicílio com 20% de desconto.

Tel.: (21) 99188-8850 (Claro) / (21) 98383-4569 (Tim) /
(21) 99503-3212 (Vivo)
E-mail: andreafonseca18@yahoo.com.br

Não esqueça de dizer que é leitor do Sem Transtorno! :)

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Matéria sobre o Transtorno do Pânico no Canal Futura - 10/04/2014

O Jornal Futura exibiu uma matéria muito bacana sobre o Transtorno do Pânico e o meu trabalho no Sem Transtorno. Confira.

Fiquei extremamente orgulhosa com esse convite.
Espero que possamos ajudar muitas pessoas que estejam sofrendo com o pânico e buscando reaver suas vidas "normais", com mais qualidade e alegria!

Já sei que minha mãe vai reclamar porque não arrumei meu cabelo, não passei "nem um batom"... Mas mãe: PRESTA ATENÇÃO NO CONTEÚDO!!!!!!! rsss
Meu agradecimento especial à repórter Dani Moura, que leu a matéria que fizeram comigo na Veja Rio e acreditou no meu propósito.
Agradeço também à Rosanna, minha amiga e ex-psicóloga, e à Moema, minha incrível psiquiatra, por toparem dar entrevista e divulgar meu trabalho. 
À Ana Café e Núcleo Integrado pelo apoio e suporte de sempre. 

Por fim, à Daise, produtora do Jornal Futura, pelo contato tão gentil.

Saúde, coragem e força para todos nós!!! :)