(Artigo publicado no Jornal Estado de São Paulo e Revista Gestão RH Jan/Fev)
Um estudo publicado recentemente por pesquisadores da conceituada Clínica Mayo, nos Estados Unidos, mostrou que as pessoas otimistas têm em geral maior tempo de vida do que as pessimistas e céticas. E esta diferença, em alguns casos, pode chegar até a 12 anos.
Segundo o doutor Isaac Efraim, psiquiatra especializado em consultoria comportamental, autor do livro "Tudo o que a Grande Mente Capta" sobre alterações comportamentais, ser otimista é ter uma expectativa positiva em relação ao que pode acontecer na vida pessoal e profissional, ou seja, sentir, acreditar e reagir física e psiquicamente a um fato positivo. Uma pessoa que tem uma expectativa positiva sente-se bem, relaxada, tranqüila e confiante, não tem o sentimento de medo ou temor. Nada pode ser mais confortante e gerar bem-estar num indivíduo. "Por outro lado, ser pessimista é esperar pelo pior, achar que alguma coisa negativa pode acontecer. Isto gera tensão, medo, o corpo trava, as descargas de adrenalina são constantes e crônicas. Evidentemente, o estresse é inevitável e a incidência de doenças físicas e psicossomáticas aumenta. Ser pessimista é viver no inferno e tentar proteger-se o tempo todo disto."
O psiquiatra dá dicas de como superar o pessimismo. "A questão é complexa", explica Efraim. "Se a pessoa é cronicamente pessimista, olha tudo pelo lado negativo, isto é fruto de um problema ou uma doença do humor, pois o mau humor exagerado é doença e pode e deve ser tratado. E você pode não acreditar, mas até remédio já existe para tratar de mau humor."
Já se o pessimismo é menos doentio, há maneiras de se conseguir otimismo:
- Estar sempre de consciência limpa, livre de sentimentos de culpa;
- Ter uma atitude de vida pró-ativa, procurando melhorar o ambiente e clima à sua volta;
- Ter um espírito empreendedor e desapegado, procurando sempre melhorar a vida das pessoas em volta.
"Tudo isso é muito fácil de falar, porém difícil de realizar, mas com certeza trata-se de uma receita eficiente para se viver bem e mais", finaliza Efraim.
Digo de carteirinha que o Dr. Efraim tem razão: pode parecer mentira, mas existe remédio para tratar o mau-humor. No meu caso, o pessimismo crônico. É impressionante como às vezes estamos tão absorvidos por determinadas situações que não enxergamos além; não percebemos o quanto estamos equivocados. Passei anos vivendo assim, pensando sempre no pior, enxergando a vida em preto e branco. As cores aliás que costumo me vestir. Agora tenho conseguido ver cores onde sempre houve cores mas que não conseguia notar. E tenho encarado a falta das cores também, aonde elas realmente não estão, com muito menos sofrimento.
A gente tem que acreditar na cura, na melhora das coisas! Vamos ser otimistas e viver mais uns 20 anos de lambuja!!! Eu quero cores!!!!! Chega de pretinho básico!!!!! ;)
Oi Japa.
ResponderExcluirAdmiti que ateh agora soh tinha passado aqui superficialmente. Finalmente resolvi ler seu blog de cabo a rabo. E adorei. Que bom que vc teve a iniciativa. Acho que escrever sobre o assunto também deve ajudar nao é? Nao soh a esclarecer a outros o que eh essa doença (é doença?), mas a vc se entender consigo mesma. Que bom.
Te adoro moça, mesmo que, nesses ultimos anos, tenha sido virtualmente.
Beijocas,
BArbs!
Ola encontrei seu blog pelo google,que engracado nao e achei o maximo ja o li quase todo eu tambem sofro de ansiedade gostaria de conversar contigo, trocar ideias, dicas e talz.. Pena que parece que parou de escrever , seu ultimo post e de 2007 como voce esta hoje? se puder me passa seu msn, orkut ou qq coisa se vc quiser e claro.
ResponderExcluirum grande abraco e viva a serenidade e calma